Dominic segurou seu rosto entre as mãos e olhou dentro de seus olhos.
- Eu não me aproveitei de você! Você se despiu e se agarrou em mim. Por um tempo, eu tentei me segurar. Porra eu sou homem e você só de calcinha se esfregando em mim foi demais. O sangue subiu ao rosto de Linda fazendo Dominic se sentir miserável. - Me desculpe, eu sei que não justifica, mas também tinha bebido e não estava nada bem. Linda ficou em silêncio o encarando com olhos desolados. Por um ano ela se obrigou a não pensar na noite negra. - Eu te juro, foi exatamente isso que aconteceu. Por isso eu disse mais cedo, você me procurou primeiro. Você realmente não me reconheceu? Ela baixou a cabeça envergonhada. Que mulher passa por uma situação assim, e depois não é capaz de lembrar do seu agressor? - Não, eu não te reconheci. - Eu te reconheci pelo cheiro naquele dia no restaurante. Eu nunca esqueci aquela noite e te procurei por muito tempo. - Me procurou? Dom acariciando seu rosto, olhos fixos nos dela falou devagar. - Foi uma noite especial, pela manhã, descobri que foi a sua primeira vez e fiquei tocado. Eu queria você, queria você ao meu lado e assim que te encontrei, eu disse a você. Eu tenho a roupa de cama daquele dia, era a única coisa que comprova que nossa noite existiu. nunca me livrei delas. - Você guardou as roupas de cama? Ela estava chocada. - Apesar de ter bebido, eu sei que foi o melhor sexo da minha vida. Mas quando acordei, você já tinha saído e não tive tempo para conversar com você. Theo acha que eu fiquei louco, me apaixonar depois de um único encontro. Mas foi isso aí, amor a primeira vista. - Você contou a outras pessoas sobre isso? Ela nunca disse a ninguém e ficou chateada por ele ter dito. A noite negra era sua maior vergonha, apesar de não se lembrar, sabia que tinha acontecido. Amanheceu toda dolorida nas partes íntimas e teve que ir ao hospital para se proteger de doenças e uma possível gravidez. - Theo é como um irmão para mim! Desabafei com ele e também, me ajudou a te procurar. Nenhuma mulher teve esse efeito sobre mim, você é a única. Por favor, vamos tentar eu estou seguro que vamos dar certo! - Eu preciso pensar Dominic. Te odiei por muito tempo sem saber quem você era. - Eu te entendo! Vamos nos dar a chance de nós nos conhecermos. Andou até o closet e pegou as roupas de cama. Queria provar a ela que não havia mentido, mas não era nescessário. - Se livre disse, eu não gosto de me lembrar da noite negra. Penso que poderia ter morrido e nem saberia porque. - Foi uma noite mágica querida. Eu não iria machucar você. Se tivesse te deixado no bar, seria pior. Fora o sexo, eu faria tudo de novo! Ele a abraçou e Linda pôde sentir o quanto ele estava trêmulo. No fundo, ela sabia que ele dizia a verdade. Por outro lado, se sente aliviada por ser Dom. Não saber com que tipo de pessoa tinha ficado a deixou a beira da loucura nos primeiros dias. Por mais de um mês ele a cortejou sem forçar a barra e realmente a deixou no apartamento com Sandy. Por duas vezes as levou para jantar junto com Theo. E foi aí que ela aumentou a confiança nele. - Espero que você não desapareça novamente. Não vou aguentar o Dom surtado outra vez! Linda ficou pálida com o comentário, para ela ele se referia a noite negra. - Porque sumir de novo? San não sabia de nada e estava perdida na conversa. - Dom se encantou com Linda logo que pós os olhos nela. Levou mais de um ano para a encontrar novamente. - Hum! Isso explica muita coisa. Foi na época em que fui de férias para casa? - Como sabe? - Depois que voltei, Dom não era mais o mesmo. Começou a beber mais e estava constantemente irritado. Linda olhava de um para o outro analisando o que foi dito. Buscando no fundo de sua mente o ano mencionado. Foi pouco depois da noite negra que San começou a dormir no alojamento, isso a ajudou a deixar de lado seus temores. Ela disse que o irmão estava insuportável e que algo havia acontecido no período de ressesso, ficou tocada em constatar que Dom não mentiu. Ao chegar em casa ela não subiu com Sandy. - Eu quero falar com você Dom. Esperou a amiga entrar no elevador e disse sem olhar diretamente para ele. - Te ouço querida! - Eu acredito em você. Obrigada por cuidar de mim naquela noite! - Vem cá meu amor! Dom a abraçou feliz. Talvez agora ela realmente estivesse pronta para ele. - Obrigado amor, eu sabia que você ia confiar em mim em algum momento. Depois de trocar carinhos por um tempo, ele perguntou: - Quer se casar comigo Linda? Eu já não aguento mais ficar longe de você! - Eu não sei. Acho que devemos dar um passo de cada vez. - Por favor Linda, nunca fui de meias palavras. Eu quero você na minha vida, na minha cama. Não aguento mais tanto banho frio, não quero mais acordar sozinho. - Eu vou morar com você. Se for isso mesmo que a gente decidir, depois casamos. - Eu prometi a mim mesmo, só vou encostar a mão em você depois que nos casarmos. - Você o que? - E uma forma de te provocar que não estou brincando e, também te compensar o dano que causei. Mais uma vez, ela ficou sem palavras. - Então o que fazer agora? - Amanhã eu venho te buscar para nós casar no civil. Depois te dou uma cerimônia religiosa. - Mas eu nem tenho roupas para isso e não dá para casar assim, de um dia para o outro. - Não se preocupe, eu resolvo tudo. Vou pedir a San para te ajudar. você tem uma pessoa para padrinho? Ela olhou para ele assustada. - Pode ser a San? - Ótimo! vou chamar o Theo para ser padrinho junto com ela - Mas podemos ir com calma. Não precisa ser amanhã. - Querida, Theo está indo para Chicago e vai demorar a voltar. Vamos resolver logo isso. A verdade é que ele está morrendo de medo que ela mude de ideia. Mesmo que não aconteça nada agora, ele só quer ela por perto.Linda não sabia o que dizer. Depois de um mês sendo mimada por Dominic, ela tinha sentimentos por ele. Mas casar assim era surreal. - Eu tenho que avisar no trabalho e tirar uma licença. - Eu cuido de tudo amor! Se preocupe apenas em estar pronta amanhã. O casamento aconteceu de forma simples na tarde do dia seguinte. Era uma quinta feira e depois do casamento, Theo iria de carro para Chicago. - Obrigado Theo! Atrasou sua viagem para ser meu padrinho. - Eu não ia perder você se amarrar por nada desse mundo. - Abraçou os recém casados e se despede - Desejo a vocês toda felicidade. Agora preciso ir. Após Theo partir, Sandy ficou sem saber o que fazer. - Dom, vocês vão para o apartamento. Eu vou para casa por enquanto. - Nada disso maninha. Eu vou passar o final de semana fora com Linda. E quando voltar vamos todos para o apartamento. E mais perto para vocês irem à faculdade e quando Linda terminar, vou olhar outro lugar e você continua no AP. - Para mim está ótimo! S
Levantou do sofá e a tomou em seus braços. Com uma paciência que vinha cultivando a dias, a conduziu sem pressa. Enquanto ia beijando seus lábios, pescoço e mordiscando sua orelha. As mãos experientes iam lhe acariciando e se livrando das roupas. Palavras carinhosas eram sussuradas e ela correspondia por instinto. - Está tudo bem amor? - Não para, por favor não para! - Eu não vou parar amor. Quero te fazer sentir todas as emoções possíveis. Se tiver algum desconforto, me avise. Ela não respondeu. Fechou os olhos e permitiu sentir as sensações que até então desconhecia, apesar de não ser a primeira vez. Os lábios de Dominic passearam pelo seu corpo, sugava seus seios em seguida desceram pelo seu ventre liso. Por fim, chegou em suas pernas e a língua quente passou por suas coxas e parou em seu sexo. Circulando, sugando e depois assoprando. Os gemidos dela estavam cada vez mais intensos e quando ela começou a contorcer as pernas, Dom as abriu se posicionando entre elas.
Quando linda desceu, já na mesa durante o jantar Anna a surpreende. - Linda, temos que planejar a cerimônia de casamento o mais rápido possível. Olhando para baixo ela respondeu sem graça. - Não tem pressa. Eu disse a Dom que ficaria com ele e decidiriamos depois. - Já estão casados. Agora, vamos tornar público esse fato. Nossa família tem um nome a ser considerado. Minha mãe não iria gostar de saber que Dom não casou apropriadamente. - Melhor que ela não saiba ainda. Não precisa aborrecer ela com isso. Anna orientou a todos. - Amanhã, depois da faculdade, vamos sair para fazer umas compras. Seria bom fazer uma visita à avó de Dom antes do casamento. - Eu vou trabalhar amanhã. Já faltei por quatro dias. Léo olhou para Dom enquanto Anna perguntava. - Você trabalha em que? - Sou atendente em restaurante. - Não é adequado. Dominic, você me decepcionou. A voz de Léo era assustadora e repressiva. Linda estava muito desconfortável. - Ela não quer sair papai! Já t
Como havia dito, ao final das aulas Anna estava lá. - Vamos indo. Primeiro vamos à Clinica. A Dra Nely aguarda a gente. - Sra Anna, realmente não é necessário se incomodar. Eu fui à médica e ela prescreveu o que estou tomando. - Vamos sim. É muito importante cuidar da nossa saúde. Marquei prevenção para vocês com uma médica de confiança, depois vocês devem fazer uma vez por ano. Nem sempre vou estar aqui para lembrar. Sem alternativa, linda as acompanhou e, ao contrário do que pensava, não foi tão ruim. Era a primeira vez que fazia prevenção. Seus pais adotivos não a instruíram a ir ao médico ginecologista. A primeira vez que foi a uma, foi na noite negra e no pronto socorro. - Se tiverem algum problema, é só ligar e agendar com minha secretária. Você poderia voltar daqui a seis meses Linda. Como está recém casada, seria bom acompanhar sua adaptação à vida sexual. Envergonhada, ela concordou com a cabeça. Já Sandy pegou sua receita e o cartão com a maior tranquilidade
Linda olhava para a camisola em sua mão e tentava criar coragem para vestir. Era uma das peças que ganhou de San. Quando por fim decidi colocar, mal terminou e Dom saiu do banho com apenas a toalha enrolada na cintura. Os cabelos úmidos e seu belo corpo brilhante sobe a luz. Estava de tirar o fôlego. Seu olhar caiu sobre ela, escurecendo instantâneamente. O desejo estava estampado em seu rosto. Por baixo da toalha, o volume dele era bem nítido e de alguma forma, Linda se sentiu satisfeita. - Deus! Você vai me fazer ter um infarto. - Então é melhor eu trocar. - De jeito nenhum! Dom a puxou para o sofá ao lado da cama, fez ela se sentar em seu colo e deu vazão a todo desejo que sentia. Sem tirar a peça, acariciava seu corpo, apenas levantando ou afastando para o lado. Colocou ela com as pernas uma em cada lado de seu corpo e a penetrou sem lhe tirar a calcinha. Foi uma experiência única para ela, a renda macia teve um papel importante durante o sexo. Quando terminou, amb
Assim que saiu, Dom a virou para ele e depositou um beijo em seus lábios. - Está tudo bem mesmo amor? Insegura, ela baixou o rosto. - Dom, tem certeza que quer continuar com isso? - De que você está falando? - A Theodora é tão bonita e... Dominic jogou a cabeça para trás. Sua gargalhada soou pelo andar vazio. Depois, selou seus lábios em um beijo profundo e exigente. - Não tenha ciúmes amor! Theodora é bonita, mas não me faz ficar assim! Colocou seu sexo inflamado nela e apertou o abraço. - Nós fomos criados juntos! Ela e Theo são como irmos para mim. - Eu me senti tão mal ao ver ela te abraçar. - Theodora estava fazendo um curso na Europa, tem meses que não nos vemos. Mas, vou evitar abraçar ela no futuro. - Desculpe querido, eu estou insegura. Você é muito além do que eu podia sonhar. - Pois você é exatamente tudo que sonhei. Não vou me arriscar a te perder. A beijou mais uma vez antes de dizer: - Vamos para casa, você precisa dar um jeito nisso. Lev
Nos dia seguinte, Anna levou Linda a vários lugares. Igreja, salão, empresa de decoração e buffets. - Eu não entendo nada. Nunca organizei uma festa. - Querida, o casamento é um momento muito especial para as mulheres. Escolha o que gostar, não se preocupe com os valores. - Eu realmente não sei o que escolher. Já estamos casados, por mim não precisa nada disso. - Linda, eu era como você. Perla me ajudou muito e estou fazendo o mesmo por você. Incrédula, Linda a olhou. Anna era tão elegante e extremamente simpática. Não dava para acreditar. - A Sra entende melhor, eu confio no seu gosto. - Eu vou te ajudar. Mas preciso que olhe as cores e modelos que gosta. Algumas coisas você tem que escolher. Com a ajuda de Anna, ela definiu o salão, a igreja e as cores das roupas. O buffet ela deixou a critério da sogra. - Se você quiser o auxílio da Sra Carter, não tem nenhum problema em solicitar. - Sra Anna, eu não sou próxima a ela. Me sinto mais a vontade com sua ajuda.
No final, desconfiou que Sandy tinha ficção por roupas de dormir. Pois novamente, comprou camisolas, calcinhas e pijamas. Tudo ela já tinha em uma vasta quantidade dada por ela no dia em que se casou. A diferença agora, era ter incluído peças para Dom, combinando com as dela. - Eu vou dar a viagem de lua de mel. Mas vou fazer um roteiro surpresa para vocês. Um tour pela Europa! Como esteve fazendo cursos e alguns trabalhos na Europa, Theodora estava realmente motivada. - Eu não tenho passaporte. Linda confidenciou um pouco envergonhada. - Pode deixar que vamos resolver isso! Era incrível, para eles nada era difícil. Linda não pôde deixar de se lembrar dos apertos que passava até a bem pouco tempo. Quando entrou em casa à noite, Dom já havia chegado da empresa. Ao deixar San e ir para o quarto, foi agarrada por um longo par de braços ao mesmo tempo em que escuta a voz de Dom reclamando. - Quase enlouqueci de saudades de você. - Deixa de exagero querido. Linda qua