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CAPÍTULO 58

Maicon Prass Fernandes

Estou num inferno de emoções, dividido entre o desejo que sinto por essa mulher, a grande chance da minha morte se tornar uma realidade, e a m*****a lembrança daquele dia no restaurante.

Eu ainda vejo com toda a clareza, como àquela peste me humilhou, na frente de todo mundo. Suas palavras foram afiadas, calculadas pra me esfaquear onde mais dói. Essa humilhação é uma ferida que ainda sangra, e por mais que eu tente esquecer, a cena volta, trazendo uma mistura de ódio e sede por vingança.

Mas, porra, algo em mim ainda gosta dela. É como se meus sentimentos fossem burros demais pra serem racionais. Tento me convencer de que devo odiá-la, que essa mágoa deveria ser suficiente pra matar qualquer resquício de sentimento, mas o coração insiste em não me obedecer.

Merda de coração que só me ferra!

Cada vez que aquela mulher sorri ou me lança aquele olhar, algo dentro de mim volta a pegar fogo. Como eu ainda posso gostar dela depois de tudo? Será
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