Capítulo 65

Olivia

Entrei no pasto e segui até onde havia cavado na noite anterior. Assim como se cansaram de consertar os arames, também haviam se cansado de tampar as valas. Achei isso muito estranho. Talvez eu devesse ir embora. Acendi a lanterna e dei uma boa olhada a minha volta. Não havia movimento algum.

Jogando o alicate e a lanterna no chão, comecei a cavar. O buraco já devia ter uns trinta centímetros de profundidade, quando escutei o som do engatilhar de uma espingarda logo atrás de mim. Um frio correu pela minha espinha, fazendo o meu corpo petrificar com tamanha tensão, susto e medo. As mãos apertaram o cabo da pá, e a respiração ofegou, trêmula.

— Largue a pá! — disse uma voz em tom autoritário.

Imediatamente eu a reconheci.

— Merda! — Xinguei baixinho, apertando as pálpebras.

Meu coração bateu ainda mais forte, e a tensão triplicou, causando um doloroso nó nos meus ombros.

— Coloque as mãos para cima e vire-se! Agora! — disse ele, mais alto.

Minhas mãos se abriram, e a pá caiu aos
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