Olivia— Oli... — Tate chamou por mim ao entrar no camarim. — Mas o que aconteceu aqui? — perguntou assustado, com olhos arregalados.— Chame a polícia e trago os paramédicos! — Jaden gritou para ele.Tate saiu correndo e Jaden analisou o meu pescoço.— Sente dor?— Não muita.— Consegue respirar bem?Assenti.— Senhorita Davis… — disse o homem ao se aproximar, correndo. — Sou o paramédico e vou examiná-la. Foi um mal-estar?— Não! Ela foi sufocada por aquele cretino ali! — Jaden respondeu, irritado.O paramédico olhou para o meu agressor e depois para mim, analisando o meu pescoço e a minha garganta em seguida.— Ele fez algo mais?Neguei com a cabeça.— Só... me enforcou com as próprias mãos. — Minha voz estava saindo falha.Calmamente, enquanto fazia-me algumas perguntas, com um estetoscópio ele escutou o meu coração e os pulmões. Por último deu-me um remédio para dor, dizendo que eu iria precisar muito dele logo mais. Então, se levantou e foi até o sujeito que acordava aos poucos,
OliviaRespirei fundo. Tudo isso é estressante demais. Eu preciso relaxar um pouco ou sequer conseguirei dormir essa noite.Jaden abriu a porta da sua caminhonete para eu entrar. Acomodei-me, e ele assumiu o volante em seguida.— Para onde estamos indo?— Tem um lugar perfeito para você esquecer o terror dessa noite nem que seja por algumas horas.Escorei-me no banco e, sem pedir a ele, liguei o som do carro. Depois de quase cinco minuto, escolhi uma rádio. Seguimos o caminho ouvindo Willie Nelson, em silêncio. Acho que após meia hora na estrada, chegamos a um lugar. Era escuro e estava frio. Descemos do carro e, Jaden foi até a carroceria.— Se você queria me matar, poderia ter feito isso na cidade mesmo. — Parecia não ter nada naquele lugar além da escuridão.— Depois você diz que sou quem fala besteiras demais.Um riso escapou de mim.Ele ligou uma lanterna e a entregou-me. Estendeu um cobertor no chão e desdobrou outro.— Sente-se.— Não é perigoso ter cobras?— Frio de mais. Deve
OliviaErgui a mão para tocá-lo, mas ele segurou firmemente o meu punho no ar, impedindo-me. Então, levou-a até as suas bolas duras, grandes e pesadas, incentivando-me a tocá-las. Delicadamente, apanhei-as e iniciei uma massagem. Instantaneamente, o meu clitóris vibrou de pura excitação. Senti um leve formigar indo do meu canal vaginal até o baixo ventre. Gemi outra vez. Escutei a sua respiração ofegar e outro grunhido escapar dele.Em um movimento rápido, Jaden afastou a minha mão, segurou o meu quadril e virou-me habilidosamente de costas para ele. Eu rapidamente entendi que me desejava de quatro. Firmei-me sobre os joelhos e empinei a minha bunda. As suas mãos alisaram as minhas nádegas, antes de deixar um ardente tapa. Isso havia sido gostoso!Mordi o lábio inferior e fechei os olhos, sentindo-me completamente molhada entre as pernas. Mais um tapa foi deixado na minha outra nádega, fazendo-me grunhir contido.— Segure a grade com firmeza, e não solte! — ordenou em um tom alto e do
JadenOlivia dormia no banco de trás do carro, vestindo apenas a sua calcinha, enrolada no cobertor de lã. Sentado sobre um troco mais adiante, assistia ao amanhecer. O céu ainda estava escuro, mas ao longe o sol começava a surgir atrás dos montes e pinheiros.Havia sido um homem estúpido e completamente egoísta com ela. O meu ego se feriu porque uma garota bonita disse-me não. A minha frustração gerou-me agressividade, a qual disfarcei sem perceber como fetiche. A estupidez com Olivia, só me mostrou que a minha irmã estava certa sobre mim: sou um babaca mimado e egocêntrico.Sempre senti o mundo girando ao meu redor e acreditei que um dia ele cairia aos meus pés, mas estava percebendo que isso não é verdade. Existe mais no mundo do que os meus caprichos. Existe a Olivia.É péssimo perceber aos trinta e três anos que sou a porra de um homem que não aprendeu a ouvir a palavra não vinda de uma mulher. Estava me sentindo como o Grant. Um monstro atrás de uma casca bonita. O medo e o pavo
JadenEntrei na caminhonete e fui para lá. Ao estacionar, pela estrada, vinha um carro sedan, de luxo. Jame também estava chegando. Jantar em família ou um problema cabeludo? Lá se foi o meu sorriso.— Pai… — disse cumprimentando-o.— Vim checar a ordem do lugar — disse em um tom humorado, abraçando-me em seguida.— Oi, Jaden — disse Jannet, com um falso sorriso no rosto.Dei-lhe um curto aceno com a cabeça.— Governador — chamou Jame, empolgado em vê-lo.Os dois se abraçaram e todos entramos em casa. Logo Jason desceu de banho tomado. Ele era o único que não ficava muito feliz com essas visitas.— Alguém me sirva uma bebida — pediu o nosso pai, sentando-se na sua poltrona favorita.Apressadamente caminhei até o bar junto à parede e servi cinco doses do seu uísque favorito. Entreguei um copo em suas mãos e coloquei a bandeja na mesa de centro, com o restante das doses, apanhando uma.— E então… como estão as coisas por aqui?— Tudo certo — respondi-o, chegando mais perto da lareira ac
JadenDoze anos atrás…— Jaden… eu imploro! Quero você! Quero mais do que isso. Eu te amo! — Bonnie tinha a face banhada em lágrimas e desespero.— Já disse que não quero um namoro! É tão difícil entender? — gritei.— Deixei que você me tocasse da forma que quisesse. Deixei me amarrar, amordaçar, me punir e foder comigo até a exaustão!— Pare! Tínhamos um acordo! Era só sexo! Íamos experimentar isso juntos, mas nada além de prazer e diversão! Eu não te prometi amor!— Você me fez sua! Jurou cuidar de mim. É o meu Dom!— Não disse que seria para sempre.— Eu te amo! — disse novamente, agarrando-se em mim.— Mas eu não amo você! Nunca amei! Nunca senti nada além de tesão! — Desvencilhei-me das suas mãos.Foi como se eu pudesse ouvir o som do seu coração se quebrando. A sua face de decepção e dor era imensa. Senti-me muito mal por ela naquele instante. Mas não havia nada que pudesse fazer, além de dizer a verdade, por mais dolorida que fosse.— Você acabou comigo. — Afastou-se. — Com a m
JadenDurante todo o jantar, tivemos que assistir a um show onde Jannet era a estrela e o meu pai, o seu bajulador. Quando a sobremesa foi servida, dei graças que aquilo estava acabando.— Acho que podíamos sair para beber um pouco — sugeriu Jame.— Eu topo. — Jason concordou depressa.— Não vão me convidar para ir junto? — perguntou Jannet.— Só se for para te jogar dentro de uma vala no caminho para cidade — respondeu Jame, forçando um sorriso para ela em seguida.— Jame! — repreendeu o nosso pai.Jame riu e levantou-se, jogando o guardanapo de pano sobre a mesa.— Você vem, Jaden?— Sim.Coloquei-me de pé, seguindo-o para fora de casa. Jame entrou no seu carro e tomou frente no caminho.— Posso ir com você? — perguntou Jason.— Entra aí.Ele acomodou-se ao meu lado, e eu dirigi logo atrás do sedan para a cidade até um dos bares mais cheios de Helena.— Não tinha escolha pior? — perguntei para Jame, ao descer do carro.— Seja menos chato essa noite, irmão. Apenas encontre uma mulher
JadenSegui na direção para onde vi Olivia ir, mas não a encontrei. Daquele ponto, só havia um lugar para onde ela poderia ter ido. Seguindo por um corredor que levava aos banheiros e à saída de emergência, passei por algumas pessoas naquele espaço estreito. Mantive-me fora das filas e próximo do banheiro feminino. Se ela tivesse ali, teria que sair.Algumas garotas saíram enquanto eu esperava pela sua aparição. Talvez tenha ficado quase dez minutos esperando. Já começava a pensar que ela não estaria ali dentro, até que a porta foi aberta e Olivia saiu, deparando-se comigo. Seus olhos se arregalaram, e os seus lábios se entreabriram. Uma pequena raiva aflorou dentro de mim. Olhar para aqueles lábios e saber que foram tocados por outro homem segundos atrás me fazia sentir coisas estranhas. Fazia me sentir... traído?!— Jaden! — disse uma voz com muita empolgação ao sair do banheiro.Desviei o meu olhar e não acreditei muito em quem estava vendo. Sandra passou por Olivia, a empurrando p