JadenSegui na direção para onde vi Olivia ir, mas não a encontrei. Daquele ponto, só havia um lugar para onde ela poderia ter ido. Seguindo por um corredor que levava aos banheiros e à saída de emergência, passei por algumas pessoas naquele espaço estreito. Mantive-me fora das filas e próximo do banheiro feminino. Se ela tivesse ali, teria que sair.Algumas garotas saíram enquanto eu esperava pela sua aparição. Talvez tenha ficado quase dez minutos esperando. Já começava a pensar que ela não estaria ali dentro, até que a porta foi aberta e Olivia saiu, deparando-se comigo. Seus olhos se arregalaram, e os seus lábios se entreabriram. Uma pequena raiva aflorou dentro de mim. Olhar para aqueles lábios e saber que foram tocados por outro homem segundos atrás me fazia sentir coisas estranhas. Fazia me sentir... traído?!— Jaden! — disse uma voz com muita empolgação ao sair do banheiro.Desviei o meu olhar e não acreditei muito em quem estava vendo. Sandra passou por Olivia, a empurrando p
Jaden— Jame vai trazer ele.Apanhei o celular e rapidamente mandei uma mensagem para ele, pedindo que trouxesse o nosso irmão para casa.No bar ao canto, servi-me de uma dose. Precisava só de mais aquela.— Tem feito um bom trabalho, Jaden.— Obrigado, pai.Sentei-me na poltrona à sua direita.— Espero que se mantenha assim. Odiaria ver você nos arruinar por causa de uma pequena distração.— Nos arruinar? — perguntei um tanto confuso e preocupado. — Tenho feito algo para fazê-lo pensar assim?— Eu sou um bom observador, filho. E as pessoas comentam coisas.Tirou os olhos do fogo, olhando-me pela primeira vez desde que pisei na sala.— Seja lá que diabos esteja acontecendo entre você e a mocinha que salvou na feira, é bom que não seja nada além de sexo barato! — disse em um tom firme, encarando-me de modo intimidador.Os meus olhos desviaram-se dele, fixando tímidos no tapete abaixo dos meus pés.— Sabe que estou dando o melhor aqui. Jamais faria qualquer coisa para nos arruinar.— S
JadenEu não havia ido assistir ao nascer do sol. Já passava das oito quando saí de casa; acordei bem tarde. Demorei a pegar no sono na noite anterior, passando horas pensando em Olivia e onde ela estaria. Começava a ficar um tanto preocupado, embora não devesse. A vida dela, quando não servindo a mim, não era do meu interesse. Mas não estava conseguindo ser indiferente quando se tratava dela.Meu pai já tinha voltado para a cidade. Depois de uma caneca de café puro, coloquei o chapéu na cabeça e fui até o estábulo. Jason estava lá, colocando algumas coisas na traseira da caminhonete. Sentia que precisava falar com ele sobre a noite passada. Aproximei-me vagarosamente e apoiei os braços na carroceria.— Jame trouxe você para casa?— É, ele trouxe — respondeu, sem me olhar.— Para onde vai com tudo isso?— Alguém torou a cerca outra vez. Estou indo arrumar.— Outro buraco?— Sim. — O seu tom era firme e demonstrava certa mágoa.Ele fechou a carroceria batendo-a com força e andou até a
JadenPassava das quatro da tarde quando terminei a lista de afazeres na cidade. No celular, não havia nem uma mensagem ou ligação da Olivia. A sua falta de retorno estava começando a me causar irritação. Entrei na caminhonete e dirigi até o estacionamento de trailers. Poderia ter ligado antes, mas deduzi que ela ainda não me atenderia.Ao chegar lá, avistei-a saindo do ônibus da banda. Quando me viu, caminhou para próximo do seu trailer e parou na entrada, esperando por mim.— Não sabe mais como atender o celular? — O meu tom soou mais rude do que eu gostaria.Olivia guardou as mãos nos bolsos de trás da calça e encarou-me com um sorrisinho sínico.— Como é mesmo que se faz isso? — O seu tom era de puro deboche.— Eu te liguei três vezes ontem à noite — disse, parando a um metro de distância. — Por que não me atendeu? — O meu tom soou alterado.— Eu não estava a fim de uma discussão por telefone.— Como pode ter certeza de que queria discutir? Eu sequer lhe disse algo no bar.— Consi
JadenSegurando um dos seus ombros, empurrei-o para baixo, incitando que ela se deitasse sobre a mesa. Com o tronco e a cabeça apoiados, suas mãos agarram as beiras. A respiração continuava ofegante. O arrepio agora se estendia lentamente pelas costas e braços.Apanhando os seus cabelos, retirei-os do pescoço, deixando-o livre para minha boca. Na sua nuca, depositei um beijo sobre a tatuagem de abelha, cujo significado ainda desconhecia. Olivia mordeu o lábio inferior e fechou os olhos.Minhas mãos desceram por suas costas, indo em direção às nádegas. Com leveza, acariciei-as sentindo a textura da sua pele. Era macia como veludo, e fazia-me querer passar a língua por cada centímetro.— Odeio quando é mal-educada e me desafia. Me sinto desrespeitado, e isso me enche de ira ao mesmo tempo que me deixa excitado, louco para enterrar o meu pau na sua boceta!Olivia ofegou um pouco mais, e engoliu em seco. Meus dedos deslizaram por entre os fios da sua nuca, cerrando o punho com uma mecha d
JadenOlivia precisa de mim?Suas palavras ecoaram na minha mente por quase um minuto. Meu coração bateu mais rápido e a mão no seu pescoço foi se afrouxando lentamente. Meus lábios e língua formigaram com vontade de beijá-la. Com cuidado, nossas bocas se encontraram em um beijo que logo se tornou voraz.Abracei-a e retirei-a da mesa, levando para a cama, onde a deitei com cuidado. Abaixei a calça junto da cueca, expondo o meu membro que latejava doloroso e úmido. Terminei de me despir às pressas, e ajoelhei-me sobre o colchão. Apanhei as suas pernas apoiando os tornozelos em meus ombros. Naturalmente as suas mãos se ergueram agarrando o travesseiro onde descansava a sua cabeça.Boa garota, pensei.Beijei a parte interna do seu tornozelo e deixei uma leve mordida. Olivia riu, baixinho, sentindo cócegas. Eu gostei de ver isso. Sem pressa, invadi a sua boceta com meu pau. Senti algo muito prazeroso vibrar dentro do meu peito. Fechando as minhas mãos nas suas coxas, comecei a investir co
OliviaOuvi uma batida na porta e imaginei que fosse ele. Com um sorriso bobo, abri-a. Mas qual não foi a minha surpresa ao ver a sua irmã.— Acho que não era eu que você queria ver — Riu.— Não. — Fui sincera.— Você não ouviu nada do meu conselho, não é?— Aquele que não pedi?Riu novamente.— Ácida! Acho que até gosto de você.— Desculpe. Não sei o seu nome.— Jannet.Estendeu-me a sua mão. Eu a apertei com certa força, rapidamente.— Belo aperto de mão.— O que te trouxe aqui, Jannet? Acho que não veio à procura do seu irmão.— Não mesmo. A minha inesperada visita tem um bom motivo.— Espere um pouco, eu vou me trocar.— Não se incomode, pretendo ser rápida. Daqui a duas semanas é o aniversário do meu pai. Sei que está em cima da hora, mas gostaria de contratá-la para cantar na festa. Será no sábado, durante a tarde. O local é um que você já conhece bem. — Piscou e sorriu para mim. — Rancho Bennett.Cantar na festa do governador? Eu teria que passar horas no palco observando Jaden
OliviaÀs oito em ponto, girei a chave no câmbio, desligando o carro. Saí e olhei para os lados, com estranheza. A caminhonete do Jaden não estava ali, onde certamente devia estar. Olhei para a cabana e vi luzes acesas pelas janelas. Andei até a porta e bati contra a madeira, mas nenhum ruído veio lá de dentro.Com o cenho franzido, aproximei-me da janela ao lado, espiando por uma fresta da cortina. Não vi ninguém. Bati novamente na porta e chamei por ele. Insisti mais uma vez, mas Jaden não surgiu. A cabana não era tão grande; ele teria me ouvido, mesmo que tivesse caído no nosso.Desci os degraus da varanda e respirei fundo, apanhando o celular no bolso da jaqueta. Talvez ele tivesse mandado uma mensagem quando eu estava a caminho, mas não havia nada ali também, nem uma ligação. Andei para próximo da cerca que rodeava a cabana e olhei na direção de onde vinha muita luz. Não dava para ver se tinha pessoas lá embaixo. Liguei para ele, mas a chamada seguiu direto para a caixa de mensag