OliviaJaden jogou a toalha no chão, sobre a parte ainda molhada, e caminhou até a mesa de cabeceira, assoprando a vela.— O que é uma pena. Tinha planos maravilhosos para com você essa noite.Neguei com a cabeça a sua estupidez. Eu havia ido até a sua casa, me entregado a ele, e no primeiro momento que mostrei estar desagradada de algo, ele me pune dessa forma? Isso faz parte do seu estilo de vida? É patético!Em silêncio, apanhei minhas peças de roupa no chão. Uma batida soou na porta de entrada, e Jaden imediatamente mudou a sua postura.— Fique aqui! — ordenou.Ele saiu do quarto, e eu comecei a me vestir. Se não terá sexo, não ficarei nem mais um minuto nesse lugar. Entrei no banheiro e fechei a porta. Parei diante do espelho e encarei a minha cara de pura frustração e raiva.— Olivia... — ouvi-o chamar por mim.— O que foi? — respondi-o lá de dentro, sendo um tanto hostil.— Eu preciso sair, é rápido.Eu não o respondi, e ele se foi em silêncio. Logo ouvi a porta da frente bater
OliviaEscorada à cerca sob o sol da manhã, bebericava o café quase frio que se acumulava no fundo da caneca. Alguns metros à minha frente, havia um arena onde mulheres treinavam com os seus cavalos para competição de mais tarde. Um homem lá dentro me observava ao longe enquanto eu o ignorava, mas não demorou muito para que ele logo viesse na minha direção. Será que achava que eu estava o encarando?— Bom dia, moça — cumprimentou ao se aproximar.— Bom dia. — Forcei um pequeno sorriso para não parecer tão antipática antes das oito da manhã.— Se quiser, pode chegar mais perto do redondeu.— Não, está ótimo aqui. — Dei outro gole, voltando a minha atenção para as mulheres.— Vi você cantar outra noite. Tem uma voz muito bonita. — Deu um passo para mais perto.— Obrigada.— Vai cantar hoje à noite?— Sim. Às nove.Mais uma substituição. Ou John não conseguiu encontrar pessoas muito responsáveis para cantar, ou ele estava em uma maré de azar. Seu cantor novamente havia sido preso. Pensan
OliviaDesviou o seu olhar do meu e respirou fundo, desconfortável. Acho que ele estava compreendendo o seu erro grave.— Excedi os limites. — O seu tom soou baixo e tinha um pouco de ressentimento. Isso pegou-me desprevenida. Acreditei que ele tentaria a todo custo me convencer de que ele estava certo. — Você tem toda a razão. Eu devia mesmo ter comunicado o que ia fazer e ter ponderado a minha força. Desculpe. Não direi que não foi a minha intenção machucar você, porque, no fundo, acho que tenha sido exatamente isso. O ego ferido de um homem, às vezes, é perigoso.Ele fechou a distância entre nós e levou a sua mão ao meu rosto. O polegar acariciou a minha bochecha, e os seus olhos se demoraram nos meus lábios antes de encarar-me novamente.— Estou perdoado?— Não. Mas posso desculpar o que fez.— E não é a mesma coisa? — Um pequeno sorriso brotou na sua face.— Perdoar é quase como esquecer o mal que lhe foi feito. Desculpar é dizer que está tudo bem por ora, mas estou de olho em vo
Olivia— Oli... — Tate chamou por mim ao entrar no camarim. — Mas o que aconteceu aqui? — perguntou assustado, com olhos arregalados.— Chame a polícia e trago os paramédicos! — Jaden gritou para ele.Tate saiu correndo e Jaden analisou o meu pescoço.— Sente dor?— Não muita.— Consegue respirar bem?Assenti.— Senhorita Davis… — disse o homem ao se aproximar, correndo. — Sou o paramédico e vou examiná-la. Foi um mal-estar?— Não! Ela foi sufocada por aquele cretino ali! — Jaden respondeu, irritado.O paramédico olhou para o meu agressor e depois para mim, analisando o meu pescoço e a minha garganta em seguida.— Ele fez algo mais?Neguei com a cabeça.— Só... me enforcou com as próprias mãos. — Minha voz estava saindo falha.Calmamente, enquanto fazia-me algumas perguntas, com um estetoscópio ele escutou o meu coração e os pulmões. Por último deu-me um remédio para dor, dizendo que eu iria precisar muito dele logo mais. Então, se levantou e foi até o sujeito que acordava aos poucos,
OliviaRespirei fundo. Tudo isso é estressante demais. Eu preciso relaxar um pouco ou sequer conseguirei dormir essa noite.Jaden abriu a porta da sua caminhonete para eu entrar. Acomodei-me, e ele assumiu o volante em seguida.— Para onde estamos indo?— Tem um lugar perfeito para você esquecer o terror dessa noite nem que seja por algumas horas.Escorei-me no banco e, sem pedir a ele, liguei o som do carro. Depois de quase cinco minuto, escolhi uma rádio. Seguimos o caminho ouvindo Willie Nelson, em silêncio. Acho que após meia hora na estrada, chegamos a um lugar. Era escuro e estava frio. Descemos do carro e, Jaden foi até a carroceria.— Se você queria me matar, poderia ter feito isso na cidade mesmo. — Parecia não ter nada naquele lugar além da escuridão.— Depois você diz que sou quem fala besteiras demais.Um riso escapou de mim.Ele ligou uma lanterna e a entregou-me. Estendeu um cobertor no chão e desdobrou outro.— Sente-se.— Não é perigoso ter cobras?— Frio de mais. Deve
OliviaErgui a mão para tocá-lo, mas ele segurou firmemente o meu punho no ar, impedindo-me. Então, levou-a até as suas bolas duras, grandes e pesadas, incentivando-me a tocá-las. Delicadamente, apanhei-as e iniciei uma massagem. Instantaneamente, o meu clitóris vibrou de pura excitação. Senti um leve formigar indo do meu canal vaginal até o baixo ventre. Gemi outra vez. Escutei a sua respiração ofegar e outro grunhido escapar dele.Em um movimento rápido, Jaden afastou a minha mão, segurou o meu quadril e virou-me habilidosamente de costas para ele. Eu rapidamente entendi que me desejava de quatro. Firmei-me sobre os joelhos e empinei a minha bunda. As suas mãos alisaram as minhas nádegas, antes de deixar um ardente tapa. Isso havia sido gostoso!Mordi o lábio inferior e fechei os olhos, sentindo-me completamente molhada entre as pernas. Mais um tapa foi deixado na minha outra nádega, fazendo-me grunhir contido.— Segure a grade com firmeza, e não solte! — ordenou em um tom alto e do
JadenOlivia dormia no banco de trás do carro, vestindo apenas a sua calcinha, enrolada no cobertor de lã. Sentado sobre um troco mais adiante, assistia ao amanhecer. O céu ainda estava escuro, mas ao longe o sol começava a surgir atrás dos montes e pinheiros.Havia sido um homem estúpido e completamente egoísta com ela. O meu ego se feriu porque uma garota bonita disse-me não. A minha frustração gerou-me agressividade, a qual disfarcei sem perceber como fetiche. A estupidez com Olivia, só me mostrou que a minha irmã estava certa sobre mim: sou um babaca mimado e egocêntrico.Sempre senti o mundo girando ao meu redor e acreditei que um dia ele cairia aos meus pés, mas estava percebendo que isso não é verdade. Existe mais no mundo do que os meus caprichos. Existe a Olivia.É péssimo perceber aos trinta e três anos que sou a porra de um homem que não aprendeu a ouvir a palavra não vinda de uma mulher. Estava me sentindo como o Grant. Um monstro atrás de uma casca bonita. O medo e o pavo
JadenEntrei na caminhonete e fui para lá. Ao estacionar, pela estrada, vinha um carro sedan, de luxo. Jame também estava chegando. Jantar em família ou um problema cabeludo? Lá se foi o meu sorriso.— Pai… — disse cumprimentando-o.— Vim checar a ordem do lugar — disse em um tom humorado, abraçando-me em seguida.— Oi, Jaden — disse Jannet, com um falso sorriso no rosto.Dei-lhe um curto aceno com a cabeça.— Governador — chamou Jame, empolgado em vê-lo.Os dois se abraçaram e todos entramos em casa. Logo Jason desceu de banho tomado. Ele era o único que não ficava muito feliz com essas visitas.— Alguém me sirva uma bebida — pediu o nosso pai, sentando-se na sua poltrona favorita.Apressadamente caminhei até o bar junto à parede e servi cinco doses do seu uísque favorito. Entreguei um copo em suas mãos e coloquei a bandeja na mesa de centro, com o restante das doses, apanhando uma.— E então… como estão as coisas por aqui?— Tudo certo — respondi-o, chegando mais perto da lareira ac