OliviaJaden pediu outro café, e eu comecei a ler o contrato. Nele, está claro que a nossa relação não é amorosa nem pública. Também abordava a proibição de se apaixonar e como isso resultará no fim da nossa relação caso aconteça. Nossos encontros serão em hotéis reservados por ele ou na sua cabana. O contrato também enfatiza a importância do consentimento, detalhando especificamente o nosso acordo sexual, no qual afirma que nada será realizado sem a minha autorização.Em outras páginas, diz ser proibido, da minha parte, o registro de fotos, vídeos e áudios. Na seguinte, fala sobre o direito garantido de encerrarmos os encontros quando desejado por um de nós, sem ressentimento ou questionamentos. Nas últimas folhas, contém vários parágrafos. Neles, ao assinar a última página, eu estarei reafirmando que faço tudo em pleno consentimento e entendimento do que concordo em participar. Também me alerta sobre a multa de cem mil dólares em caso de difamação, extorsão, tentativa de processo e o
JadenLogo que ele se foi, fui para casa. Subi a escada que levava ao sótão e abri a porta. Puxando a corda acima da minha cabeça, acendi a luz. Observei as poucas coisas ali guardadas, tentando me recordar onde estava o aparato que eu desejava para esta noite. Levantei algumas lonas, até que o encontrei. Estava um pouco empoeirado, mas ainda em perfeito estado. Segurando-o sobre o ombro, desci a escada, levando-o para o quarto. Entrei e coloquei-o escorado na parede. Na cozinha, peguei um pano, balde com um pouco de água e álcool. Cuidadosamente, limpei o couro que revestia a madeira. Depois de limpo, busquei uma chave de fenda na caixa de ferramentas e prendi-o na parede.Afastei alguns passos para trás e observei-o, já imaginando ela presa ali, à minha mercê. Sorri levemente excitado apenas com a minha imaginação, e segui para o banho. Fiz a barba e vesti uma camisa xadrez azul-escuro, calça jeans preta e botas de camurça na mesma cor.Olhei as horas no relógio do meu punho e já era
JadenOlivia afastou-se um pouco e começou a se despir pelas botas. Depois, retirou as longas meias brancas que apertavam a sua panturrilha de modo sensual. Então, retirou o vestido de mangas longas, descendo-o pelo corpo e revelando uma lingerie de seda e renda preta. Olivia parou e olhou-me incerta se devia continuar.— Continuo vendo roupa em você.Ela sorriu timidamente e retirou o sutiã, descendo as delicadas alças pelos ombros, enquanto me olhava com um olhar desejoso e a boca entreaberta. Virou-se de costas para mim e segurou as laterais da pequena calcinha, puxando-a para baixo, lentamente, levando a peça até os tornozelos. O seu corpo se curvou para frente, sem flexionar os joelhos, me dando uma visão tentadora da sua boceta que brilhava úmida antes mesmo de ser tocada.Totalmente nua, eu a observei demoradamente. Os bicos rosados dos seus seios estavam duros e empinados, e as pontas dos cabelos roçavam neles. Os dentes prendiam o lábio inferior cheia de ansiedade. A respiraç
JadenCaminhei até a cama e, depois de devolver a vela para o seu lugar, apanhei o vibrador e o chicote. Para surpreender e provocá-la um pouco mais de dor, acertei a sua boceta com a ponta do chicote, fazendo-a gritar assustada. Isso foi excitante. Liguei o vibrador na intensidade média e toquei-o no seu ponto sensível, provocando-a. Logo ela pareceu se aproximar do orgasmo. Gemidos constantes ficando cada segundo mais alto, corpo inquieto, respiração mais acelerada e os punhos se cerrando cada vez com mais forte. Quando observei a sua pele se arrepiar, afastei o vibrador e acertei outra chicotada no seu clitóris, pegando-a completamente desprevenida.— Porra! — ela gritou e isso me fez sorrir mais uma vez.— Shhh… Não deixei que fale! — disse baixinho no seu ouvido, lambendo o seu pescoço em seguida.Encostei o vibrador na sua boceta novamente e, quando percebi os sinais mais uma vez, o afastei e imediatamente bati com o chicote no seu ponto sensível que começava a ficar inchado e a
OliviaMeu corpo estremeceu e minha pele queimou como o fogo. A respiração parecia que jamais voltaria ao normal. O seu braço em volta da minha cintura, me amparava enquanto a sua boca me beija sem pressa. Era sexy e gostoso.Eu estava com vergonha e minha face devia estar corada. Meus olhos ainda estavam vendados e eu não sabia ao certo o que havia acontecido, mas sentia ter feito algo de errado. Muito líquido havia saído de mim. Eu havia... feito xixi? O que era aquilo? Com que cara encararia os seus olhos quando parasse de me beijar?Lentamente, sua boca se afastou da minha. A venda foi retirada e as minhas pálpebras se abriram vagarosamente. Jaden sorriu para mim enquanto observava o meu rosto. Engoli em seco quando ele desceu seu olhar para o chão. Estava molhado. Minha respiração ofegou e a vergonha triplicou.— Já teve um squirt antes? — perguntou, encarando-me outra vez.— Um... squirt? — perguntei, confusa. Não sabia do que ele falava.— Sua pesquisa não foi eficiente. — Debo
OliviaJaden jogou a toalha no chão, sobre a parte ainda molhada, e caminhou até a mesa de cabeceira, assoprando a vela.— O que é uma pena. Tinha planos maravilhosos para com você essa noite.Neguei com a cabeça a sua estupidez. Eu havia ido até a sua casa, me entregado a ele, e no primeiro momento que mostrei estar desagradada de algo, ele me pune dessa forma? Isso faz parte do seu estilo de vida? É patético!Em silêncio, apanhei minhas peças de roupa no chão. Uma batida soou na porta de entrada, e Jaden imediatamente mudou a sua postura.— Fique aqui! — ordenou.Ele saiu do quarto, e eu comecei a me vestir. Se não terá sexo, não ficarei nem mais um minuto nesse lugar. Entrei no banheiro e fechei a porta. Parei diante do espelho e encarei a minha cara de pura frustração e raiva.— Olivia... — ouvi-o chamar por mim.— O que foi? — respondi-o lá de dentro, sendo um tanto hostil.— Eu preciso sair, é rápido.Eu não o respondi, e ele se foi em silêncio. Logo ouvi a porta da frente bater
OliviaEscorada à cerca sob o sol da manhã, bebericava o café quase frio que se acumulava no fundo da caneca. Alguns metros à minha frente, havia um arena onde mulheres treinavam com os seus cavalos para competição de mais tarde. Um homem lá dentro me observava ao longe enquanto eu o ignorava, mas não demorou muito para que ele logo viesse na minha direção. Será que achava que eu estava o encarando?— Bom dia, moça — cumprimentou ao se aproximar.— Bom dia. — Forcei um pequeno sorriso para não parecer tão antipática antes das oito da manhã.— Se quiser, pode chegar mais perto do redondeu.— Não, está ótimo aqui. — Dei outro gole, voltando a minha atenção para as mulheres.— Vi você cantar outra noite. Tem uma voz muito bonita. — Deu um passo para mais perto.— Obrigada.— Vai cantar hoje à noite?— Sim. Às nove.Mais uma substituição. Ou John não conseguiu encontrar pessoas muito responsáveis para cantar, ou ele estava em uma maré de azar. Seu cantor novamente havia sido preso. Pensan
OliviaDesviou o seu olhar do meu e respirou fundo, desconfortável. Acho que ele estava compreendendo o seu erro grave.— Excedi os limites. — O seu tom soou baixo e tinha um pouco de ressentimento. Isso pegou-me desprevenida. Acreditei que ele tentaria a todo custo me convencer de que ele estava certo. — Você tem toda a razão. Eu devia mesmo ter comunicado o que ia fazer e ter ponderado a minha força. Desculpe. Não direi que não foi a minha intenção machucar você, porque, no fundo, acho que tenha sido exatamente isso. O ego ferido de um homem, às vezes, é perigoso.Ele fechou a distância entre nós e levou a sua mão ao meu rosto. O polegar acariciou a minha bochecha, e os seus olhos se demoraram nos meus lábios antes de encarar-me novamente.— Estou perdoado?— Não. Mas posso desculpar o que fez.— E não é a mesma coisa? — Um pequeno sorriso brotou na sua face.— Perdoar é quase como esquecer o mal que lhe foi feito. Desculpar é dizer que está tudo bem por ora, mas estou de olho em vo