OliviaOlhei novamente para dentro do baú e peguei algo guardado em um saco plástico transparente, que muito se parecia a um microfone, porém, com o dobro do peso. Passei-o de uma mão para outra, olhando-o muito curiosa. Acho que devo ter feito uma cara de confusão, porque ele sentiu a necessidade de me explicar o que era aquilo:— É um vibrador sem a função de penetração. Pode ser usado em várias partes do seu corpo, mas, em especial, no seu clitóris. Acredite, será o seu melhor amigo.— O que é BDSM?— É uma sigla. B significa Bondage. E o D, é disciplina. Ambos envolvem a retenção física ou dinâmicas de poder. E ter poder sobre você significa que fará o que eu mandar, e quando me desobedecer, haverá punição física com ou sem o uso de dor. Também existem dinâmicas sexuais e psicológicas.— Tem dor envolvidas nessas dinâmicas?— Pode haver. — Ele se levantou e foi até o minibar, servindo-se novamente. — E por fim, o S é sadismo e o M, masoquismo. Ambas correspondem a comportamentos e
OliviaO celular despertou às sete e meia. Levantei e logo preparei um café enquanto pãezinhos assavam no pequeno forno abaixo da pia. Com uma gigantesca caneca de café na mão, abri a porta e saí para fora. Caminhei até um banco perto da cerca, feito com restos de madeira, e sentei-me. Dei um gole no café e fechei os olhos, inclinando o rosto para cima, recebendo em abundância o calor do sol daquela manhã.— A sua noite foi boa — disse Tate, ao se aproximar.O seu tom era zombeteiro, e eu soube identificar do que ele se referia. Devo ter feito muito barulho. Vergonhoso, se fosse outra pessoa me dizendo isso. Mas se tratando dele, estava louca para fofocar sobre a noite anterior.— Não sei do que está falando. — Sorri, olhando-o em seguida.— Nem vem com essa, garota! — Sentou-se ao meu lado. — Então o Jason veio te fazer companhia ontem à noite.— Não era o Jason. Na verdade, nos desentendemos ontem à noite.— Não era ele? Não vai me dizer que eram os seus dedos de novo — disse, um tan
Olivia— Que tipo de contrato? — perguntei.— Um que eu preciso que você assine logo, tenho outro compromisso em meia hora.— Não estou gostando do seu tom.Jaden respirou fundo.— Quer se sentar? — perguntou, puxando uma cadeira para mim.Sentei-me e ele se acomodou do outro lado da mesa.— Que diabos isso significa?— Um contrato de privacidade e sigilo sob penalidade de multa e processo jurídico.Olhei-o, incrédula.— Privacidade e sigilo? — Estreitei os olhos para ele.— Este contrato diz que tudo o que fizermos entre quatro paredes não diz respeito e nem é para o conhecimento de ninguém, além de nós dois. Nem durante e muito menos depois dessa relação. Quando rompermos a nossa ligação, caso deseje, por algum motivo, me prejudicar, estará sobre pena de multa no valor de cem mil dólares, e eu processarei você.— Nossa, isso está me deixando superexcitada! — Fui irônica.Um riso de puro escárnio escapou de mim. Joguei a pasta sobre a mesa e respirei fundo, cruzando os braços enquanto
OliviaJaden pediu outro café, e eu comecei a ler o contrato. Nele, está claro que a nossa relação não é amorosa nem pública. Também abordava a proibição de se apaixonar e como isso resultará no fim da nossa relação caso aconteça. Nossos encontros serão em hotéis reservados por ele ou na sua cabana. O contrato também enfatiza a importância do consentimento, detalhando especificamente o nosso acordo sexual, no qual afirma que nada será realizado sem a minha autorização.Em outras páginas, diz ser proibido, da minha parte, o registro de fotos, vídeos e áudios. Na seguinte, fala sobre o direito garantido de encerrarmos os encontros quando desejado por um de nós, sem ressentimento ou questionamentos. Nas últimas folhas, contém vários parágrafos. Neles, ao assinar a última página, eu estarei reafirmando que faço tudo em pleno consentimento e entendimento do que concordo em participar. Também me alerta sobre a multa de cem mil dólares em caso de difamação, extorsão, tentativa de processo e o
JadenLogo que ele se foi, fui para casa. Subi a escada que levava ao sótão e abri a porta. Puxando a corda acima da minha cabeça, acendi a luz. Observei as poucas coisas ali guardadas, tentando me recordar onde estava o aparato que eu desejava para esta noite. Levantei algumas lonas, até que o encontrei. Estava um pouco empoeirado, mas ainda em perfeito estado. Segurando-o sobre o ombro, desci a escada, levando-o para o quarto. Entrei e coloquei-o escorado na parede. Na cozinha, peguei um pano, balde com um pouco de água e álcool. Cuidadosamente, limpei o couro que revestia a madeira. Depois de limpo, busquei uma chave de fenda na caixa de ferramentas e prendi-o na parede.Afastei alguns passos para trás e observei-o, já imaginando ela presa ali, à minha mercê. Sorri levemente excitado apenas com a minha imaginação, e segui para o banho. Fiz a barba e vesti uma camisa xadrez azul-escuro, calça jeans preta e botas de camurça na mesma cor.Olhei as horas no relógio do meu punho e já era
JadenOlivia afastou-se um pouco e começou a se despir pelas botas. Depois, retirou as longas meias brancas que apertavam a sua panturrilha de modo sensual. Então, retirou o vestido de mangas longas, descendo-o pelo corpo e revelando uma lingerie de seda e renda preta. Olivia parou e olhou-me incerta se devia continuar.— Continuo vendo roupa em você.Ela sorriu timidamente e retirou o sutiã, descendo as delicadas alças pelos ombros, enquanto me olhava com um olhar desejoso e a boca entreaberta. Virou-se de costas para mim e segurou as laterais da pequena calcinha, puxando-a para baixo, lentamente, levando a peça até os tornozelos. O seu corpo se curvou para frente, sem flexionar os joelhos, me dando uma visão tentadora da sua boceta que brilhava úmida antes mesmo de ser tocada.Totalmente nua, eu a observei demoradamente. Os bicos rosados dos seus seios estavam duros e empinados, e as pontas dos cabelos roçavam neles. Os dentes prendiam o lábio inferior cheia de ansiedade. A respiraç
JadenCaminhei até a cama e, depois de devolver a vela para o seu lugar, apanhei o vibrador e o chicote. Para surpreender e provocá-la um pouco mais de dor, acertei a sua boceta com a ponta do chicote, fazendo-a gritar assustada. Isso foi excitante. Liguei o vibrador na intensidade média e toquei-o no seu ponto sensível, provocando-a. Logo ela pareceu se aproximar do orgasmo. Gemidos constantes ficando cada segundo mais alto, corpo inquieto, respiração mais acelerada e os punhos se cerrando cada vez com mais forte. Quando observei a sua pele se arrepiar, afastei o vibrador e acertei outra chicotada no seu clitóris, pegando-a completamente desprevenida.— Porra! — ela gritou e isso me fez sorrir mais uma vez.— Shhh… Não deixei que fale! — disse baixinho no seu ouvido, lambendo o seu pescoço em seguida.Encostei o vibrador na sua boceta novamente e, quando percebi os sinais mais uma vez, o afastei e imediatamente bati com o chicote no seu ponto sensível que começava a ficar inchado e a
OliviaMeu corpo estremeceu e minha pele queimou como o fogo. A respiração parecia que jamais voltaria ao normal. O seu braço em volta da minha cintura, me amparava enquanto a sua boca me beija sem pressa. Era sexy e gostoso.Eu estava com vergonha e minha face devia estar corada. Meus olhos ainda estavam vendados e eu não sabia ao certo o que havia acontecido, mas sentia ter feito algo de errado. Muito líquido havia saído de mim. Eu havia... feito xixi? O que era aquilo? Com que cara encararia os seus olhos quando parasse de me beijar?Lentamente, sua boca se afastou da minha. A venda foi retirada e as minhas pálpebras se abriram vagarosamente. Jaden sorriu para mim enquanto observava o meu rosto. Engoli em seco quando ele desceu seu olhar para o chão. Estava molhado. Minha respiração ofegou e a vergonha triplicou.— Já teve um squirt antes? — perguntou, encarando-me outra vez.— Um... squirt? — perguntei, confusa. Não sabia do que ele falava.— Sua pesquisa não foi eficiente. — Debo