OliviaOlhei para ele e o vi encarar com firmeza a estrada à nossa frente. A sua mandíbula estava contraída, e as mãos apertavam com força o volante. Desviei os meus olhos dele e encarei a escuridão além da janela ao meu lado.— Ele não fez por mal — disse Jaden, atraindo a minha atenção para ele.— Estamos falando do Jason?— Ele é só um menino, apesar da idade. — Continuou a dizer. — E embora Jason finja não se importar com nosso pai, ele se importa. Todos nós nos importamos. Jack é um homem rígido. Nos criou com rédeas curtas e nos atribuindo muitas responsabilidades desde cedo, e tudo ficou mais tenso depois que a nossa mãe morreu.Eu olhava para o homem ao meu lado com o queixo caído. É uma grande surpresa que debaixo de tanta petulância e palavras sujas, existe uma pessoa que defende o seu irmão e fala sobre a família com uma estranha.— Então, não fique com raiva do meu irmão. Ele é um bom homem.Olhou-me rapidamente.— Não estou com raiva. Estou chateada.Jaden entrou no estac
OliviaHabilidosamente, Jaden me virou de costas para ele. As suas imensas mãos agarram os meus seios de bicos entumecidos, apertando-os sem delicadeza. As palmas deslizaram por meu corpo, acompanhando cada curva até chegar nas minhas nádegas. Ele as apalpou fechando a mão com força, causando um breve dor ali também. Fechei os meus olhos recostando a cabeça para trás no seu peitoral e suspirei sentindo a minha intimidade umedecer.As mãos dele continuaram a passear pela minha pele. Quando chegaram nas coxas, ele as subiu trazendo consigo o vestido. Senti o seu corpo se afastar do meu. Apertou levemente a minha cintura e, então, assustando-me, estalou as mãos na minha bunda. Sobressaltei e um gritinho escapou de mim, fazendo-o rir. Um riso um tanto alto, grave e recheado de divertimento. Tentei me virar, mas Jaden não permitiu, prensando novamente o meu corpo contra a mesa. Ele juntou os meus cabelos em uma das mãos e levou a sua boca até o pescoço, depositando beijos molhados, fazendo
OliviaPassei as mãos por debaixo dos seus braços e abracei-o apertado, trazendo-o para mais perto de mim. As minhas pernas enlaçaram o seu quadril fazendo com que a sua ereção tocasse a minha intimidade. Mas não pude sentir o seu peso sobre o meu corpo por muito tempo. Jaden agarrou os meus punhos e levou-os para o alto da minha cabeça. A sua boca deixou a minha em direção aos meus seios, sugando um de cada vez. Empinei-os para ele, fechando os olhos e apreciando o momento. Gemidos começaram a ecoar de nós. Um leve formigamento surgiu no meu baixo ventre.Jaden mordeu levemente os meus mamilos, causando um pouquinho de dor. A sua cabeça desceu por minha barriga, traçando um caminho até entre as minhas pernas, onde ele aspirou o cheiro profundamente antes de atacar a minha intimidade mais uma vez.Ele segurou as partes internas dos meus joelhos e os empurrou para o lado, abrindo o máximo das minhas pernas. Enquanto o meu quadril rebolava louco por mais um orgasmo, minhas mãos desceram
OliviaSorri, e esperei por ele me olhar novamente. E quando fez, os seus olhos azuis estavam nebulosos. O seu tronco se abaixou e a sua língua passeou por meu pescoço, fazendo-me arrepiar dos pés à cabeça. Senti o prazer me invadir. E, pela primeira vez na vida, gozei pela terceira vez com um mesmo cara em menos de uma hora.Comecei a estremecer e o gozo veio, molhando-nos nas partes íntimas. Jaden urrou ferozmente no meu ouvido, e senti que ele também estava prestes a gozar. O seu pau pulsou mais forte e a sua respiração acelerou ainda mais. Ele gozou sem interromper as investidas. Os seus dentes cravaram na minha pele, sem muita força, mas de modo que deixaria uma pequena marca ali. Quando acabou, interrompeu bruscamente os movimentos e permaneceu parado na mesma posição por alguns segundos.As suas mãos se afrouxaram, uma e depois a outra. A minha pele chegava a estar vermelha e quente pela pressão. Cheia de receio, aproximei vagarosamente os meus braços dele e o abracei. A mão dir
Olivia— Você mora aqui? — perguntei ao descer.— Sim — respondeu, subindo os degraus que levava até a porta.Eu o segui. Assim que ele a abriu, deu-me passagem para entrar primeiro. A passos lentos, observei atentamente o lugar. Tudo ali era rústico, mas luxuoso. Jaden se aproximou da lareira e acendeu-a, pressionando um botão na sua lateral. Naquela parte ficava a cozinha, uma pequena sala de jantar e uma sala muito aconchegante com vários sofás de couro e poltronas. Alguns estofados ficavam virados para a lareira e outros, para a gigante TV na parede.— Você quer beber alguma coisa? — Olhou-me por cima do ombro, retirando o seu chapéu. — Tenho uísque.— Vou precisar beber para ouvir sobre a sua perversão?Jaden curvou os lábios em um pequeno sorriso e caminhou em silêncio até o minibar, perto da entrada. Ele apanhou uma garrafa e serviu duas doses, entregando-me uma. Levei o copo até a boca e dei um pequeno gole. A bebida desceu queimando a garganta. Aquele, sem dúvida, foi o uísque
OliviaOlhei novamente para dentro do baú e peguei algo guardado em um saco plástico transparente, que muito se parecia a um microfone, porém, com o dobro do peso. Passei-o de uma mão para outra, olhando-o muito curiosa. Acho que devo ter feito uma cara de confusão, porque ele sentiu a necessidade de me explicar o que era aquilo:— É um vibrador sem a função de penetração. Pode ser usado em várias partes do seu corpo, mas, em especial, no seu clitóris. Acredite, será o seu melhor amigo.— O que é BDSM?— É uma sigla. B significa Bondage. E o D, é disciplina. Ambos envolvem a retenção física ou dinâmicas de poder. E ter poder sobre você significa que fará o que eu mandar, e quando me desobedecer, haverá punição física com ou sem o uso de dor. Também existem dinâmicas sexuais e psicológicas.— Tem dor envolvidas nessas dinâmicas?— Pode haver. — Ele se levantou e foi até o minibar, servindo-se novamente. — E por fim, o S é sadismo e o M, masoquismo. Ambas correspondem a comportamentos e
OliviaO celular despertou às sete e meia. Levantei e logo preparei um café enquanto pãezinhos assavam no pequeno forno abaixo da pia. Com uma gigantesca caneca de café na mão, abri a porta e saí para fora. Caminhei até um banco perto da cerca, feito com restos de madeira, e sentei-me. Dei um gole no café e fechei os olhos, inclinando o rosto para cima, recebendo em abundância o calor do sol daquela manhã.— A sua noite foi boa — disse Tate, ao se aproximar.O seu tom era zombeteiro, e eu soube identificar do que ele se referia. Devo ter feito muito barulho. Vergonhoso, se fosse outra pessoa me dizendo isso. Mas se tratando dele, estava louca para fofocar sobre a noite anterior.— Não sei do que está falando. — Sorri, olhando-o em seguida.— Nem vem com essa, garota! — Sentou-se ao meu lado. — Então o Jason veio te fazer companhia ontem à noite.— Não era o Jason. Na verdade, nos desentendemos ontem à noite.— Não era ele? Não vai me dizer que eram os seus dedos de novo — disse, um tan
Olivia— Que tipo de contrato? — perguntei.— Um que eu preciso que você assine logo, tenho outro compromisso em meia hora.— Não estou gostando do seu tom.Jaden respirou fundo.— Quer se sentar? — perguntou, puxando uma cadeira para mim.Sentei-me e ele se acomodou do outro lado da mesa.— Que diabos isso significa?— Um contrato de privacidade e sigilo sob penalidade de multa e processo jurídico.Olhei-o, incrédula.— Privacidade e sigilo? — Estreitei os olhos para ele.— Este contrato diz que tudo o que fizermos entre quatro paredes não diz respeito e nem é para o conhecimento de ninguém, além de nós dois. Nem durante e muito menos depois dessa relação. Quando rompermos a nossa ligação, caso deseje, por algum motivo, me prejudicar, estará sobre pena de multa no valor de cem mil dólares, e eu processarei você.— Nossa, isso está me deixando superexcitada! — Fui irônica.Um riso de puro escárnio escapou de mim. Joguei a pasta sobre a mesa e respirei fundo, cruzando os braços enquanto