OliviaQuando a tarde chegou, nos arrumamos para o show. Escolhi um vestido preto de mangas longas, tecido opaco e justo ao corpo. Tinha longas franjas que pendiam do topo do ombro, descendo na linha da costura até o punho. Na cabeça, um chapéu de pralana na cor cinza-escuro com adereços de cor prata presos na fita preta ao redor do vinco. Sentada na cadeira em frente à mesa, calcei botas de cano longo até os joelhos. Eram de couro, mesma cor que o vestido e tinha um belíssimo bordado feito à mão com linha prateada. De frente para o espelho pregado na porta do banheiro, passei o batom vermelho e ajeitei as ondas do cabelo. Com as mãos, acomodei melhor os seios no decote raso.Tate abriu a porta e entrou. Rapidamente, o seu perfume viajou até as minhas narinas. Ele estava bonito com o seu cabelo perfeitamente alinhado. Juntos, deixamos o trailer e entramos na caminhonete. Ele seguiu dirigindo até a arena coberta onde aconteceria o leilão de cavalos. Logo que chegamos, nos apressamos em
OliviaPassei pela arena que apresentava o seu primeiro cavalo e segui para a saída. Tate e Clay fechavam a traseira do ônibus. Merle já não se encontrava mais ali.— Já está pronta? — perguntou Tate.— Estou esperando o cheque.— Vou indo para ajudar o Clay a estacionar o ônibus, o Merle já se mandou para a feira. Me manda uma mensagem quando acabar aqui, volto para te buscar.— Está bem.Tate entrou na minha caminhonete e se foi logo atrás do ônibus. Lá fora, uma grossa chuva começava a cair, fazendo lama no chão.— Olivia!Rapidamente, olhei para trás. Jason vinha na minha direção.— Acho que eu não preciso ficar aqui. Quer beber alguma coisa? — Sorriu docemente.— O quê? — Encarei-o, confusa.— Na feira, você disse estar indo para lá.Uma risada um tanto mal-humorada e debochada escapou de mim.— Não está falando sério.— E por que não? — Agora foi a vez de ele ficar confuso.— Qual é? O papai te liberou para você vir aqui falar comigo.O seu olhar e ombros ficaram tensos.— Como
OliviaOlhei para ele e o vi encarar com firmeza a estrada à nossa frente. A sua mandíbula estava contraída, e as mãos apertavam com força o volante. Desviei os meus olhos dele e encarei a escuridão além da janela ao meu lado.— Ele não fez por mal — disse Jaden, atraindo a minha atenção para ele.— Estamos falando do Jason?— Ele é só um menino, apesar da idade. — Continuou a dizer. — E embora Jason finja não se importar com nosso pai, ele se importa. Todos nós nos importamos. Jack é um homem rígido. Nos criou com rédeas curtas e nos atribuindo muitas responsabilidades desde cedo, e tudo ficou mais tenso depois que a nossa mãe morreu.Eu olhava para o homem ao meu lado com o queixo caído. É uma grande surpresa que debaixo de tanta petulância e palavras sujas, existe uma pessoa que defende o seu irmão e fala sobre a família com uma estranha.— Então, não fique com raiva do meu irmão. Ele é um bom homem.Olhou-me rapidamente.— Não estou com raiva. Estou chateada.Jaden entrou no estac
OliviaHabilidosamente, Jaden me virou de costas para ele. As suas imensas mãos agarram os meus seios de bicos entumecidos, apertando-os sem delicadeza. As palmas deslizaram por meu corpo, acompanhando cada curva até chegar nas minhas nádegas. Ele as apalpou fechando a mão com força, causando um breve dor ali também. Fechei os meus olhos recostando a cabeça para trás no seu peitoral e suspirei sentindo a minha intimidade umedecer.As mãos dele continuaram a passear pela minha pele. Quando chegaram nas coxas, ele as subiu trazendo consigo o vestido. Senti o seu corpo se afastar do meu. Apertou levemente a minha cintura e, então, assustando-me, estalou as mãos na minha bunda. Sobressaltei e um gritinho escapou de mim, fazendo-o rir. Um riso um tanto alto, grave e recheado de divertimento. Tentei me virar, mas Jaden não permitiu, prensando novamente o meu corpo contra a mesa. Ele juntou os meus cabelos em uma das mãos e levou a sua boca até o pescoço, depositando beijos molhados, fazendo
OliviaPassei as mãos por debaixo dos seus braços e abracei-o apertado, trazendo-o para mais perto de mim. As minhas pernas enlaçaram o seu quadril fazendo com que a sua ereção tocasse a minha intimidade. Mas não pude sentir o seu peso sobre o meu corpo por muito tempo. Jaden agarrou os meus punhos e levou-os para o alto da minha cabeça. A sua boca deixou a minha em direção aos meus seios, sugando um de cada vez. Empinei-os para ele, fechando os olhos e apreciando o momento. Gemidos começaram a ecoar de nós. Um leve formigamento surgiu no meu baixo ventre.Jaden mordeu levemente os meus mamilos, causando um pouquinho de dor. A sua cabeça desceu por minha barriga, traçando um caminho até entre as minhas pernas, onde ele aspirou o cheiro profundamente antes de atacar a minha intimidade mais uma vez.Ele segurou as partes internas dos meus joelhos e os empurrou para o lado, abrindo o máximo das minhas pernas. Enquanto o meu quadril rebolava louco por mais um orgasmo, minhas mãos desceram
OliviaSorri, e esperei por ele me olhar novamente. E quando fez, os seus olhos azuis estavam nebulosos. O seu tronco se abaixou e a sua língua passeou por meu pescoço, fazendo-me arrepiar dos pés à cabeça. Senti o prazer me invadir. E, pela primeira vez na vida, gozei pela terceira vez com um mesmo cara em menos de uma hora.Comecei a estremecer e o gozo veio, molhando-nos nas partes íntimas. Jaden urrou ferozmente no meu ouvido, e senti que ele também estava prestes a gozar. O seu pau pulsou mais forte e a sua respiração acelerou ainda mais. Ele gozou sem interromper as investidas. Os seus dentes cravaram na minha pele, sem muita força, mas de modo que deixaria uma pequena marca ali. Quando acabou, interrompeu bruscamente os movimentos e permaneceu parado na mesma posição por alguns segundos.As suas mãos se afrouxaram, uma e depois a outra. A minha pele chegava a estar vermelha e quente pela pressão. Cheia de receio, aproximei vagarosamente os meus braços dele e o abracei. A mão dir
Olivia— Você mora aqui? — perguntei ao descer.— Sim — respondeu, subindo os degraus que levava até a porta.Eu o segui. Assim que ele a abriu, deu-me passagem para entrar primeiro. A passos lentos, observei atentamente o lugar. Tudo ali era rústico, mas luxuoso. Jaden se aproximou da lareira e acendeu-a, pressionando um botão na sua lateral. Naquela parte ficava a cozinha, uma pequena sala de jantar e uma sala muito aconchegante com vários sofás de couro e poltronas. Alguns estofados ficavam virados para a lareira e outros, para a gigante TV na parede.— Você quer beber alguma coisa? — Olhou-me por cima do ombro, retirando o seu chapéu. — Tenho uísque.— Vou precisar beber para ouvir sobre a sua perversão?Jaden curvou os lábios em um pequeno sorriso e caminhou em silêncio até o minibar, perto da entrada. Ele apanhou uma garrafa e serviu duas doses, entregando-me uma. Levei o copo até a boca e dei um pequeno gole. A bebida desceu queimando a garganta. Aquele, sem dúvida, foi o uísque
OliviaOlhei novamente para dentro do baú e peguei algo guardado em um saco plástico transparente, que muito se parecia a um microfone, porém, com o dobro do peso. Passei-o de uma mão para outra, olhando-o muito curiosa. Acho que devo ter feito uma cara de confusão, porque ele sentiu a necessidade de me explicar o que era aquilo:— É um vibrador sem a função de penetração. Pode ser usado em várias partes do seu corpo, mas, em especial, no seu clitóris. Acredite, será o seu melhor amigo.— O que é BDSM?— É uma sigla. B significa Bondage. E o D, é disciplina. Ambos envolvem a retenção física ou dinâmicas de poder. E ter poder sobre você significa que fará o que eu mandar, e quando me desobedecer, haverá punição física com ou sem o uso de dor. Também existem dinâmicas sexuais e psicológicas.— Tem dor envolvidas nessas dinâmicas?— Pode haver. — Ele se levantou e foi até o minibar, servindo-se novamente. — E por fim, o S é sadismo e o M, masoquismo. Ambas correspondem a comportamentos e