OliviaJason me ajudou a sair da roda gigante. A minha mão grudava cheia de açúcar e manchada de vermelho. Fomos até uma barraca de bebidas e ele comprou uma garrafa d’água. Abriu-a e despejou-a nas minhas mãos, para que eu pudesse lavá-las. Depois me deu guardanapos e seguimos andando pela feira.— Aí, Jason! — Alguém gritou por ele.Paramos e olhamos para trás.— Olá, moça bonita. — Um homem cumprimentou-me, tocando cordialmente a ponta do seu chapéu. — Sou o Will. — Estendeu-me a mão.— Olivia. — Apertei a sua palma.— Larga a mão dela — falou Jason, em um tom humorado, dando um tapinha no braço do homem.— Estamos indo para o rancho. Vamos dar continuidade na festa por lá — falou muito animado.— Não faria isso se fosse vocês. Lembrem-se que amanhã acordamos às quatro. E se Jaden descobre, ele não ficará nada feliz.— Ele está bem ocupado com os negócios por aqui.Jason me olhou apreensivo.— Vamos lá, cara. Estamos levando algumas garotas e cerveja. Pode levar a Olivia. — Piscou p
JadenEstacionei o carro em frente à cabana e desci. Do alto do morro, pude ver a claridade que vinha de labaredas entre o redondel e a instalação dos peões. Aqueles infelizes trouxeram a festa para o rancho e isso não é nada bom. Noites assim sempre costumam acabar com brigas entre eles por causa de alguma mulher que nem sequer vale o par de botas que calça.Respirando fundo, segui até lá. Chegaria logo com um balde d’água sobre a fogueira e colocaria aqueles que não são daqui para fora e os meus homens para lembrar das responsabilidades que logo os chamariam antes do amanhecer. Mas, ao me aproximar, escutei o som doce de uma voz feminina cantarolar calmamente. Os meus passos desaceleraram, parando na penumbra entre os carros. Observei quem estava naquela roda. Tamanha foi a minha surpresa ao ver Olivia ali. Perguntei para mim mesmo o que ela fazia no rancho. Mas logo vi Jason sentado ao seu lado com um sorriso bobo e obtive a resposta instantaneamente.Foi impossível não me lembrar
OliviaParei a caminhonete próximo do trailer e desci, entrando em casa. Retirei o chapéu, o casaco e as botas na entrada. Estava frio ali dentro. A chegada do outono anunciava que o inverno não perdoaria. Liguei o aquecedor e sentei-me na cama. Os meus dedos frios foram até o pescoço, tocando a pele ainda arrepiada. Quando o hálito quente do Jaden me tocou logo baixo da orelha, os meus olhos se fecharam ao sentir o pequeno calor. Eu tinha de resistir a ele, precisava, mas não sabia até quando seria forte para isso.Troquei a roupa por um pijama e escovei os dentes. Debaixo dos cobertores, esperei pelo sono que demorou a chegar. Até que eu adormecesse, na cabeça passou como um filme as memórias de todas as vezes que as suas mãos me tocaram.Quando amanheceu, não havia dormido mais do que quatro horas. Sentia-me cansada e com um pouco de dor de cabeça. Uma batida forte contra a porta fez com que eu saísse da cama e vestisse o roupão. Ao abri-la, John – o meu contratante – estava ali, d
OliviaQuando a tarde chegou, nos arrumamos para o show. Escolhi um vestido preto de mangas longas, tecido opaco e justo ao corpo. Tinha longas franjas que pendiam do topo do ombro, descendo na linha da costura até o punho. Na cabeça, um chapéu de pralana na cor cinza-escuro com adereços de cor prata presos na fita preta ao redor do vinco. Sentada na cadeira em frente à mesa, calcei botas de cano longo até os joelhos. Eram de couro, mesma cor que o vestido e tinha um belíssimo bordado feito à mão com linha prateada. De frente para o espelho pregado na porta do banheiro, passei o batom vermelho e ajeitei as ondas do cabelo. Com as mãos, acomodei melhor os seios no decote raso.Tate abriu a porta e entrou. Rapidamente, o seu perfume viajou até as minhas narinas. Ele estava bonito com o seu cabelo perfeitamente alinhado. Juntos, deixamos o trailer e entramos na caminhonete. Ele seguiu dirigindo até a arena coberta onde aconteceria o leilão de cavalos. Logo que chegamos, nos apressamos em
OliviaPassei pela arena que apresentava o seu primeiro cavalo e segui para a saída. Tate e Clay fechavam a traseira do ônibus. Merle já não se encontrava mais ali.— Já está pronta? — perguntou Tate.— Estou esperando o cheque.— Vou indo para ajudar o Clay a estacionar o ônibus, o Merle já se mandou para a feira. Me manda uma mensagem quando acabar aqui, volto para te buscar.— Está bem.Tate entrou na minha caminhonete e se foi logo atrás do ônibus. Lá fora, uma grossa chuva começava a cair, fazendo lama no chão.— Olivia!Rapidamente, olhei para trás. Jason vinha na minha direção.— Acho que eu não preciso ficar aqui. Quer beber alguma coisa? — Sorriu docemente.— O quê? — Encarei-o, confusa.— Na feira, você disse estar indo para lá.Uma risada um tanto mal-humorada e debochada escapou de mim.— Não está falando sério.— E por que não? — Agora foi a vez de ele ficar confuso.— Qual é? O papai te liberou para você vir aqui falar comigo.O seu olhar e ombros ficaram tensos.— Como
OliviaOlhei para ele e o vi encarar com firmeza a estrada à nossa frente. A sua mandíbula estava contraída, e as mãos apertavam com força o volante. Desviei os meus olhos dele e encarei a escuridão além da janela ao meu lado.— Ele não fez por mal — disse Jaden, atraindo a minha atenção para ele.— Estamos falando do Jason?— Ele é só um menino, apesar da idade. — Continuou a dizer. — E embora Jason finja não se importar com nosso pai, ele se importa. Todos nós nos importamos. Jack é um homem rígido. Nos criou com rédeas curtas e nos atribuindo muitas responsabilidades desde cedo, e tudo ficou mais tenso depois que a nossa mãe morreu.Eu olhava para o homem ao meu lado com o queixo caído. É uma grande surpresa que debaixo de tanta petulância e palavras sujas, existe uma pessoa que defende o seu irmão e fala sobre a família com uma estranha.— Então, não fique com raiva do meu irmão. Ele é um bom homem.Olhou-me rapidamente.— Não estou com raiva. Estou chateada.Jaden entrou no estac
OliviaHabilidosamente, Jaden me virou de costas para ele. As suas imensas mãos agarram os meus seios de bicos entumecidos, apertando-os sem delicadeza. As palmas deslizaram por meu corpo, acompanhando cada curva até chegar nas minhas nádegas. Ele as apalpou fechando a mão com força, causando um breve dor ali também. Fechei os meus olhos recostando a cabeça para trás no seu peitoral e suspirei sentindo a minha intimidade umedecer.As mãos dele continuaram a passear pela minha pele. Quando chegaram nas coxas, ele as subiu trazendo consigo o vestido. Senti o seu corpo se afastar do meu. Apertou levemente a minha cintura e, então, assustando-me, estalou as mãos na minha bunda. Sobressaltei e um gritinho escapou de mim, fazendo-o rir. Um riso um tanto alto, grave e recheado de divertimento. Tentei me virar, mas Jaden não permitiu, prensando novamente o meu corpo contra a mesa. Ele juntou os meus cabelos em uma das mãos e levou a sua boca até o pescoço, depositando beijos molhados, fazendo
OliviaPassei as mãos por debaixo dos seus braços e abracei-o apertado, trazendo-o para mais perto de mim. As minhas pernas enlaçaram o seu quadril fazendo com que a sua ereção tocasse a minha intimidade. Mas não pude sentir o seu peso sobre o meu corpo por muito tempo. Jaden agarrou os meus punhos e levou-os para o alto da minha cabeça. A sua boca deixou a minha em direção aos meus seios, sugando um de cada vez. Empinei-os para ele, fechando os olhos e apreciando o momento. Gemidos começaram a ecoar de nós. Um leve formigamento surgiu no meu baixo ventre.Jaden mordeu levemente os meus mamilos, causando um pouquinho de dor. A sua cabeça desceu por minha barriga, traçando um caminho até entre as minhas pernas, onde ele aspirou o cheiro profundamente antes de atacar a minha intimidade mais uma vez.Ele segurou as partes internas dos meus joelhos e os empurrou para o lado, abrindo o máximo das minhas pernas. Enquanto o meu quadril rebolava louco por mais um orgasmo, minhas mãos desceram