Atenção para gatilho de violência sexual
A noite se aproximava. Eu, Irai e Kaue estavamos nos preparando para ir até a clareira onde estavam acampados os madeireiros, recrutamos mais alguns jovens indios para a missão.
-Vamos por trás da cascata e lá colocaremos o plano em ação. - Disse Kaue decidido.
Todos nós o acompanhamos, pé ante pé até chegarmos ao local, lá eu tirei algumas coisas da mochila, coisas que aprendi a fazer na aula de química, haviam pequenas granadas de fumaça e usariamos uma espécie de alto falante improvisado para tornar a nossa voz, mais especificamente a de Irai, mais audível e assustadora.
Quando todos se deitaram iniciamos o plano.Primeiro utilizamos uma chapa de aço fina para produzir um som parecido com o de um trovão, depois colocamos Irai para falar no alto falante e quando os homens sairam jogamos as granadas e fumaça. Eu apareci atrás da densa fumaça, vestidaNão sei se doeu mais me despedir de Kaue e Irai, ou de Antony, que parecia não entender o motivo de eu ir embora.- Por que você não fica?- Não posso, preciso ir para faculdade.- Tem muitas pessoas aqui que fazem faculdade e não vão embora. - Disse choroso.- Eu...Sei mas eu preciso ir, é que só tem o curso que eu quero lá. - Então eu vou com você. - Não vai dar Antony. Adeus.- Voce vem me ver?- Eu... Assim que possível. -Hum. - Disse e saiu para que minha avó viesse.- Sabe que não precisa fazer isso, não é? - Sei, mas eu quero. Preciso esquecer o que aconteceu e aqui é impossível. - Você é quem sabe.-Adeus vovó. - Até logo, menina.A próxima foi Irai.- Sabe, você foi a única amiga que eu tive de verdade. Faziamos confissões e tal.- Vai me visitar, tá legal?- Tá.Kaue se aproximou.- Não vá. - Eu preciso.- Ent
-Senhorita Marina? - Eu..Sim?- Muito sono? Gostaria de um cobertor? - Todos começarm a gargalhar.- Eu...É...Que...- Basta senhorita, no primeiro dia de aula já está assim, imagine daqui há dois semestres...- Me desculpe, É...Professor...Esqueci o nome do velho...- Arthur, senhorita. Ao menos sabe qual a matéria que leciono? - Todos riram. O sinal tocou. Me levantei e corri em direção à porta.Salva pelo gongo.- Senhorita Marina?Ou não! -Er...Sim...Professor...- Arthur, senhorita. - É... Isso...Arthur...Professor Arthur...- Podemos falar um minuto? - E eu tenho opção? - Sussurrei.- Como disse senhorita? - Não... Nada...Quer dizer...Sim podemos...- Então...Sente-se.- Claro... - Me sentei e esperei que ele começasse, mas um silêncio incomodo se instalou no local . Então ele pigarreou e deu início a convers
Não tinha idéia de como seria difícil, tive vontade de ir com ela, mas se ela precisava de um tempo para clarear a mente e esquecer a violência que sofreu, eu não poderia acompanhá-la certo? A distância me dilacerava. A visão daquele infeliz em cima dela, me horrorizava, imagine como não está a cabeça dela. Tenho que ser paciente, logo ela estará de volta. Não estará? Dói saber que eu não pude evitar. O sofrimento dela é o meu sofrimento. Devo ter emagrecido uns bons dez quilos, simplesmente não consigo me alimentar direito. A garganta fecha, a comida amarga, eu não sei, só sei que sem ela não sei mais como me portar, não sou mais eu mesmo. Parece que falta uma parte de mim. Tudo está errado!-Você precisa se ajudar meu filho. Você está ardendo em febre. Não há remédio que dê jeito nessa sua febre.- Porque meu remédio é ela pai.Meu pai maneou a cabeça e deu na mão de Irai o pano com o qual fazia compressas na mi
Caminhava pelo campus da faculdade, na parte onde ficam os dormitórios, é estranho eu estar aqui, pois como moro próximo da faculdade não é necessário que eu utilize os dormitórios, eu estou procurando alguém, só não consigo me lembrar quem.- Marina.Marina. - Ouvi um sussurro. - Marina.- Quem é? Quem tá ai?Aquela voz era familiar e me causava arrepios.Entrei em um quarto, ele estava na penumbra, assendi a luz. Nada.Fui andando pelo corredor, uma porta bateu e eu me virei com o susto. Era a porta da frente. Voltei a me concentrar no corredor e fui passando de quarto em quarto. Entrei em um dormitório que estava totalmente iluminado.- Marina.A voz vinha dali. Mas de onde?-Marina.
Abri a porta do banheiro e ele estava lá. A teceira cena constrangedora entre nos dois, na última hora. Ele estava só de cueca, agradeci por não estar nu, como eu, ele ficou estatelado sem reação então foi ai que aconteceu. Eu não aguentei, voei até ele e beijei os seus lábios, necessitava dele, da sua pele cor de caramelo e de seu cheiro de sândalo. Seus olhos negros se suavisaram e a tensão da noite toda pareceu ser dicipada. Ele contribuiu o beijo e as carícias, ele tirou de mim o hobbie que eu vestia e jogou no chão. Se livrou de sua cueca e me pegou no colo. Colocou-me dentro da banheira e tomamos banho juntos trocando carícias. Saimos da água e mal nos secamos ele me pegou novamente no colo, dessa vez para a cama.Nossa como esse homem gosta de me pegar no colo! Ele cobriu o meu corpo com o seu, e começou a me beijar, sem jei
Ai Deus! Péssima hora para esse telefone resolver tocar.Decidimos que não iamos atender, seria fácil, se o telefone não tivesse ficado tocando sem parar, nos próximos vinte minutos e desconcentrado a gente de qualquer coisa que quisessemos fazer. Desci para atender a contragosto, com Kaue emburrado atrás de mim. Dava para ver a frustração em seu rosto.Pra quem tinha que casar virgem!- Alô. - Disse com raiva evidente na voz.- Oooô, calma, tá estressada é?- Antony...-Eu estava com saudades...- Tá ligando como?- Do orelhão oras!- Mas... Ah deixa para lá. Como estão as coisas?- Bem. A Iraí me trouxe...- Ah tá, entendi. - Revirei os olhos.- Não revire os olhos para mim.- Que... Como é que...- Quando você fala nesse tom, sei que está revirando os olhos.- Você tem certeza que tem só oito anos, garoto?- Boba. Bom, eu já matei a saudade, a Irai quer falar com você também.
Quando eu desliguei o telefone, Marina estava emburrada. Ela veio com um assunto de eu falar o que a gente"quase"fez, mas por sinal, fomos interrompidos duas vezes. Eu não queria ser grosseiro com ela, precisava esfriar a cabeça. Saí de lá, não queria mais ouví-la, mas precisava ficar próximo, eu não queria deixá-la sozinha. Fiquei horas ali, resolvi voltar para dentro para ver como ela estava, mas ela não estava lá.- Marina?Subi as escadas e olhei nos quartos, olhei por todos os lados, o celular dela estava sobre a mesa da cozinha. O telefone fixo estava exatamente na mesma posição que eu havia deixado.- Marina?A essa altura o desespero já tomava conta de mim. Sai correndo pela rua procurando por ela em todos os lados, ruas e vielas. Já estava ficando maluco, quando ouvi gritos.
Galera esse início vai se passar um tempo, mas quero que ao ler vocês imaginem a cena evoluindo da última cena do capitulo anterior.Como se fosse uma continuação. -------------------------------------------------- ---- Quase quatro anos depois ...- Eu, acordei sonolenta e sorri ao notar que Kaue dormia todo enroscado em mim, o que impedia que eu fizesse qualquer movimento.