Alexandre (O Grande) A melhor coisa que fiz foi me juntar com Arthur, ele tem uns contatos bom que ajuda pra caralho, enquanto pensava nas coisas que eu ia fazer com Gui, recebia um boquete de uma das minhas putas. — Devagar caralho, quer arrancar meu pau fora? – perguntei a vadia que ria com meu pau na boca. — Tava chamando a sua atenção. — Não precisa chama a minha atenção só faz um boquete. – A filha da puta dá um sorriso e continua. Estava me deliciando no boquete quando Pé de vaca entrou, ele fico muito sem graça, mas mandei ele fala o que tava aconteceno. — O grande, o carregamento chego, mas veio faltando o que a gente faz? – Ele pergunto e eu já fiquei puto. — Vocês são uns filho da puto, não resolve nada sozinhos, peraí. Empurrei a vadia pra longe e guardei meu pau nas calças, ela olhou pra mim e veio reclamar dei logo um tapa em sua cara e joguei dinheiro nela, mandei ela vazar e ela rapidinho catou as roupa e foi. Depois que resolvi o problema com o carregamento fu
Stephanny Giacomelli DuarteAo me levantar, senti uma sensação ruim tomar o meu corpo, não sei explicar o motivo, tomei café com Gui que estava lindamente vestido para a reunião na sua empresa. A sensação ruim me acompanhou durante todo o dia na loja. Tentei ignorá-la, atribuindo-a ao cansaço ou ao estresse da semana agitada, mas algo em mim não sossegava. As horas pareciam se arrastar, e eu só conseguia pensar em voltar para casa e ficar ao lado de Gui, onde me sentia segura e protegida.No final da tarde, Fabi me pediu para fazer o fechamento e concordei. Próximo ao horário de fechamento, havia apenas uma cliente que permanecia lá dentro, a ajudei a tomar a decisão a respeito do vestido que queria e finalmente pude fechar. Enquanto caminhava em direção ao ponto de ônibus, a sensação ruim se intensificou. Minha mente estava em alerta máximo, e meu coração batia descompassado. Não conseguia entender o motivo, mas algo me dizia que algo estava prestes a acontecer.No meio do trajeto,
Guilhermo Montenegro (Gui) Quando soube da tentativa de sequestro de Phanny, eu sabia exatamente quem estava por trás de tudo, minha vontade era de subir o Morro do Farinha e acabar com a raça de Alexandre na bala, até me armei pra fazer isso, mas meu amigo me trouxe a consciência dizendo que não deveríamos fazer coisas de cabeça quente e que eu deveria aguardar a Phanny chegar, pois ela deveria estar muito agitada e D.L estava certo quando a Phanny chegou ela estava assustada, mas como as meninas estavam aqui em casa, ela tentou disfarçar mostrando o quanto estava bem, porém eu sabia a verdade, eu sabia que ela não estava nada bem, e por esse motivo pedi a ela para subir e tomar um banho enquanto dispersei o pessoal, Manu e as meninas queriam ficar, mas eu disse que não e os mandei voltar outra hora e todas até minha irmã saíram irritadas. Jarbas antes de sair comeu meu cu no esporro mais uma vez. — Gui, para de ser infantil e conta pra Steph o que está acontecendo, ela tem todo o
Stephanny Giacomelli DuarteOs dias foram se passando e o episódio foi esquecido, agora eu não andava mais sozinha, sempre tinha um dos meninos comigo, eles me levavam para todo o canto, todas as vezes que eu os agradecia, eles diziam que não precisava agradecer. Nesse meio tempo minha amiga voltou para o Brasil, estava me sentindo incompleta sem a Luanna, mas agora ela está de volta. Também recebi uma proposta para frequentar outra academia de ballet clássico, madame Zorah é concorrente de madame Liya, as duas são inimigas e toda a vez que nossa academia se apresentava, as duas discutiam. — Não acredito que a madame Zorah te convidou para a academia de dança dela. Você tem que aceitar, aí me transfiro pra lá também e ficaremos juntas novamente. — Não sei se aceitarei, se eu aceitar, terei que deixar meu emprego, e não quero isso. – Estou gostando de trabalhar. —Conversa com a Fabi, quem sabe ela te deixa voltar a trabalhar meio período? – Minha amiga me deu uma excelente ideia, se
Arthur DuarteEstava ao longe vendo a interação da minha sobrinha com aqueles favelados, como é que pode uma menina tão culta acabar assim, mas logo me lembrei que fui eu que a pus nessa situação, se tenho algum remorso por isso? Se dissesse que sim estaria mentindo. — Não vai dá pra pegar ela não, a mina ta cheia de rapeize do lado dela. – Olhei para o homem ao meu lado repudiando a maneira com que se expressa. — E qual foi? Tá olhando o que? Num gosto de viado não. — Essa prática também não me atrai, estava apenas observando o modo com que se expressa. — Como assim? Fala o português direito porra! – Ele grita comigo e soltei uma lufada de ar. — Quem não está falando corretamente é você, mas isso não vem ao caso agora. – Digo desistindo completamente de dizer o que está em minha mente. — Tu é esquisito. – Revirei os olhos e me mantive em silêncio. Hoje realmente não teremos como rapta-la, teremos que pensar em outra maneira. Os chamei para voltarmos e eles assentiram rapidame
Stephanny Giacomelli DuarteA decisão de aceitar a proposta de madame Zorah e me matricular na sua academia de dança clássica parecia ter sido a escolha certa. Eu estava empolgada para iniciar essa nova etapa em minha vida. Desde que tinha começado a dançar, havia me apaixonado pela arte da dança, e quando Madame Liya me expulsou por conta do meu problema, me senti muito mal e até pensei em desistir de dançar profissionalmente, mas agora que fui convidada por madame Zorah, que tem uma academia tão renomada quanto madame Liya, eu estava cheia de esperanças.Meu primeiro dia na academia de madame Zorah foi emocionante. O espaço era deslumbrante, com enormes espelhos que cobriam as paredes e um piso de madeira impecável. Eu não pude deixar de me sentir como se estivesse entrando em um mundo mágico. Os outros alunos me receberam calorosamente, e a professora parecia ser tão inspiradora quanto eu imaginava. Suas palavras e movimentos eram como poesia em movimento, e eu estava completamente
No dia seguinte, acordei com a sensação de que não tinha tido uma boa noite de sono. Meu corpo estava cansado, e eu sabia que não estava no meu melhor estado. Quando cheguei à academia de madame Zorah, minha falta de concentração ficou evidente quando errei alguns passos durante a aula. Madame Zorah percebeu imediatamente e me chamou de lado.— Stephanny, você não parece estar no seu melhor hoje. Algum problema?Respirei fundo antes de responder.— Madame Zorah, foi apenas uma noite ruim de sono. Tive pesadelos e isso afetou minha concentração.Madame Zorah olhou para mim com preocupação.— Pesadelos? Isso não é bom. Sua paz mental é importante para o seu desempenho na dança. Se precisar de um tempo para descansar, não hesite em tirá-lo.Agradeci a compreensão dela e me retirei da aula por um breve momento. Minha amiga, que notou minha distração, veio até mim.— Amiga, o que houve? Você está tão dispersa hoje.Expliquei a ela sobre a noite de sono agitada e o pesadelo que me perturbou
Quando as aulas finalizaram, pedi às crianças que fazem judô para esperar um minuto e contei a eles a novidade junto com Beto, as crianças se animaram e antes que pudéssemos continuar um tiroteio se iniciou e Beto e eu levamos as crianças para um lugar mais no fundo, Julia que estava na recepção me chamou e corremos para fechar a ONG e irmos para trás, quando voltamos para onde as crianças estavam, todas estavam deitadas no chão, protegendo suas cabeças. Era uma triste realidade que fazia parte da vida nas comunidades, uma que tentávamos evitar, mas nem sempre podíamos.LuGui começou a chorar assustado no colo de Julia, fui até eles e peguei meu sobrinho nos braços, segurando-o firmemente. Era uma cena angustiante, ver as crianças assustadas e cientes da violência que ocorria do lado de fora.— LuGui, meu amor, vai ficar tudo bem, seu tio Gui e seu pai vão proteger a gente dos homens maus. – Eu disse bem baixinho em seu ouvido. — O colinho da titia tem poder mágico, né, filho? Vai fi