Guilhermo Montenegro (Gui) Quando soube da tentativa de sequestro de Phanny, eu sabia exatamente quem estava por trás de tudo, minha vontade era de subir o Morro do Farinha e acabar com a raça de Alexandre na bala, até me armei pra fazer isso, mas meu amigo me trouxe a consciência dizendo que não deveríamos fazer coisas de cabeça quente e que eu deveria aguardar a Phanny chegar, pois ela deveria estar muito agitada e D.L estava certo quando a Phanny chegou ela estava assustada, mas como as meninas estavam aqui em casa, ela tentou disfarçar mostrando o quanto estava bem, porém eu sabia a verdade, eu sabia que ela não estava nada bem, e por esse motivo pedi a ela para subir e tomar um banho enquanto dispersei o pessoal, Manu e as meninas queriam ficar, mas eu disse que não e os mandei voltar outra hora e todas até minha irmã saíram irritadas. Jarbas antes de sair comeu meu cu no esporro mais uma vez. — Gui, para de ser infantil e conta pra Steph o que está acontecendo, ela tem todo o
Stephanny Giacomelli DuarteOs dias foram se passando e o episódio foi esquecido, agora eu não andava mais sozinha, sempre tinha um dos meninos comigo, eles me levavam para todo o canto, todas as vezes que eu os agradecia, eles diziam que não precisava agradecer. Nesse meio tempo minha amiga voltou para o Brasil, estava me sentindo incompleta sem a Luanna, mas agora ela está de volta. Também recebi uma proposta para frequentar outra academia de ballet clássico, madame Zorah é concorrente de madame Liya, as duas são inimigas e toda a vez que nossa academia se apresentava, as duas discutiam. — Não acredito que a madame Zorah te convidou para a academia de dança dela. Você tem que aceitar, aí me transfiro pra lá também e ficaremos juntas novamente. — Não sei se aceitarei, se eu aceitar, terei que deixar meu emprego, e não quero isso. – Estou gostando de trabalhar. —Conversa com a Fabi, quem sabe ela te deixa voltar a trabalhar meio período? – Minha amiga me deu uma excelente ideia, se
Arthur DuarteEstava ao longe vendo a interação da minha sobrinha com aqueles favelados, como é que pode uma menina tão culta acabar assim, mas logo me lembrei que fui eu que a pus nessa situação, se tenho algum remorso por isso? Se dissesse que sim estaria mentindo. — Não vai dá pra pegar ela não, a mina ta cheia de rapeize do lado dela. – Olhei para o homem ao meu lado repudiando a maneira com que se expressa. — E qual foi? Tá olhando o que? Num gosto de viado não. — Essa prática também não me atrai, estava apenas observando o modo com que se expressa. — Como assim? Fala o português direito porra! – Ele grita comigo e soltei uma lufada de ar. — Quem não está falando corretamente é você, mas isso não vem ao caso agora. – Digo desistindo completamente de dizer o que está em minha mente. — Tu é esquisito. – Revirei os olhos e me mantive em silêncio. Hoje realmente não teremos como rapta-la, teremos que pensar em outra maneira. Os chamei para voltarmos e eles assentiram rapidame
Stephanny Giacomelli DuarteA decisão de aceitar a proposta de madame Zorah e me matricular na sua academia de dança clássica parecia ter sido a escolha certa. Eu estava empolgada para iniciar essa nova etapa em minha vida. Desde que tinha começado a dançar, havia me apaixonado pela arte da dança, e quando Madame Liya me expulsou por conta do meu problema, me senti muito mal e até pensei em desistir de dançar profissionalmente, mas agora que fui convidada por madame Zorah, que tem uma academia tão renomada quanto madame Liya, eu estava cheia de esperanças.Meu primeiro dia na academia de madame Zorah foi emocionante. O espaço era deslumbrante, com enormes espelhos que cobriam as paredes e um piso de madeira impecável. Eu não pude deixar de me sentir como se estivesse entrando em um mundo mágico. Os outros alunos me receberam calorosamente, e a professora parecia ser tão inspiradora quanto eu imaginava. Suas palavras e movimentos eram como poesia em movimento, e eu estava completamente
No dia seguinte, acordei com a sensação de que não tinha tido uma boa noite de sono. Meu corpo estava cansado, e eu sabia que não estava no meu melhor estado. Quando cheguei à academia de madame Zorah, minha falta de concentração ficou evidente quando errei alguns passos durante a aula. Madame Zorah percebeu imediatamente e me chamou de lado.— Stephanny, você não parece estar no seu melhor hoje. Algum problema?Respirei fundo antes de responder.— Madame Zorah, foi apenas uma noite ruim de sono. Tive pesadelos e isso afetou minha concentração.Madame Zorah olhou para mim com preocupação.— Pesadelos? Isso não é bom. Sua paz mental é importante para o seu desempenho na dança. Se precisar de um tempo para descansar, não hesite em tirá-lo.Agradeci a compreensão dela e me retirei da aula por um breve momento. Minha amiga, que notou minha distração, veio até mim.— Amiga, o que houve? Você está tão dispersa hoje.Expliquei a ela sobre a noite de sono agitada e o pesadelo que me perturbou
Quando as aulas finalizaram, pedi às crianças que fazem judô para esperar um minuto e contei a eles a novidade junto com Beto, as crianças se animaram e antes que pudéssemos continuar um tiroteio se iniciou e Beto e eu levamos as crianças para um lugar mais no fundo, Julia que estava na recepção me chamou e corremos para fechar a ONG e irmos para trás, quando voltamos para onde as crianças estavam, todas estavam deitadas no chão, protegendo suas cabeças. Era uma triste realidade que fazia parte da vida nas comunidades, uma que tentávamos evitar, mas nem sempre podíamos.LuGui começou a chorar assustado no colo de Julia, fui até eles e peguei meu sobrinho nos braços, segurando-o firmemente. Era uma cena angustiante, ver as crianças assustadas e cientes da violência que ocorria do lado de fora.— LuGui, meu amor, vai ficar tudo bem, seu tio Gui e seu pai vão proteger a gente dos homens maus. – Eu disse bem baixinho em seu ouvido. — O colinho da titia tem poder mágico, né, filho? Vai fi
Guilhermo Montenegro Antes de partir para minha viagem de negócios, sabia que a segurança de Phanny era minha prioridade. Por mais que confiasse em sua capacidade de se cuidar, a vida nas comunidades podia ser incerta, e eu não queria deixar nada ao acaso. Então, reuni meus subordinados de confiança e dei ordens claras.— Escutem bem, pessoal. Estarei fora por alguns dias devido a uma conferência da empresa. Durante minha ausência, Phanny precisa estar segura. Ela estará na ONG, no trabalho e na academia de dança. Quero vocês de olho nela o tempo todo. Qualquer sinal de perigo ou qualquer pessoa se aproximando dela, já sabem o que fazer. Todos assentiram em entendimento e concordaram com determinação.— Pode deixar, Patrão. Vamos cuidar dela. Nada acontecerá com a Phanny quando você tiver fora.— Pra você é Primera Dama, animal. – L.L.C dá um tapa na nuca de 157 que fecha a mão em punho.— Já pararam de palhaçada, seus arrombados? D.L vai ficar no comando e vocês já sabem o que tem
Stephanny Giacomelli Duarte Depois que desliguei o celular, me arrumei e liguei para as meninas avisando que estava pronta. Ju chegou com LuGui e fechou a cara.— Por que vocês vão sair hoje? Podiam ficar comigo. – Ela diz enfezada. — Ju, você não tem com quem deixar o LuGui por isso não tem como ir conosco, mas não fique triste, vamos fazer alguma coisa em que você e o LuGui possam participar. – Meu sobrinho sorriu para mim e o peguei no colo. Manu me ligou e avisou que estavam à minha espera, me despedí de Ju e de LuGui e fui ao encontro das meninas, quando cheguei minha amiga já havia subido e me perguntei o motivo. — Não acho uma boa irmos no meu carro, nós queremos nos divertir, então vou pedir um UBER. – Lua diz e concordamos com ela. Assim que ela pegou o celular, ouvimos som de buzina e quando olhamos era W.D. — Ei, meninas! Precisam de uma carona para a boate?Lua olhou para mim, surpresa, e então os dois trocaram um beijo rápido. — Ei, o que vocês estão fazendo aí? Vã