Capítulo 62

Quando as aulas finalizaram, pedi às crianças que fazem judô para esperar um minuto e contei a eles a novidade junto com Beto, as crianças se animaram e antes que pudéssemos continuar um tiroteio se iniciou e Beto e eu levamos as crianças para um lugar mais no fundo, Julia que estava na recepção me chamou e corremos para fechar a ONG e irmos para trás, quando voltamos para onde as crianças estavam, todas estavam deitadas no chão, protegendo suas cabeças. Era uma triste realidade que fazia parte da vida nas comunidades, uma que tentávamos evitar, mas nem sempre podíamos.

LuGui começou a chorar assustado no colo de Julia, fui até eles e peguei meu sobrinho nos braços, segurando-o firmemente. Era uma cena angustiante, ver as crianças assustadas e cientes da violência que ocorria do lado de fora.

— LuGui, meu amor, vai ficar tudo bem, seu tio Gui e seu pai vão proteger a gente dos homens maus. – Eu disse bem baixinho em seu ouvido.

— O colinho da titia tem poder mágico, né, filho? Vai fi
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