Chegamos ao restaurante de massas que ele havia me pedido em namoro e o olhei de cenho franzido. — Por algum acaso estamos comemorando algo especial? – Perguntei a ele. — Não, mas se quiser podemos celebrar algo. – Dei um leve soco em seu braço e ele fingiu que doeu. O Senhor Pedro se aproximou de nós e nos cumprimentou, ele nos guiou até a mesa perto da janela que ele disse que era a melhor mesa e agradecemos. — Se importa se eu escolher como da outra da outra vez, ou você quer escolher? – Gui perguntou olhando para mim e disse para ele ir em frente e fazer a escolha. Realmente o lugar tinha o mesmo ar de aconchego semelhante da outra vez que vim aqui, Guilhermo sabe mesmo como escolher bons lugares. Ele chamou o senhor Pedro e fez o pedido, enquanto esperávamos ele perguntou sobre o meu dia e contei como foi legal e cansativo trabalhar na loja hoje, contei a ele que uma pilha de camisetas que havia empilhar caiu no chão e quase atingiu uma colega, Guilhermo ria da minha “desgr
Mais tarde, pedi a Gui para me levar para casa. Ele me convidou para ficar com ele, mas eu disse que preferiria ir para casa. Então, ele pegou a sua moto e me levou. Quando chegamos, descemos da moto, e ele me abraçou.— Phanny, se precisar me liga gata. – Agradeci a ele e entrei. Ao passar pela porta Carol e Jarbas me encararam e Carol se levantou para me abraçar. — Steph, eu não queria estar certo. – Jarbas também me abraçou. — Vocês sempre tiveram essa suspeita não é, pensando bem era por isso que vocês sempre diziam que eu não deveria confiar no meu tio, mas a tonta aqui achava que era apenas uma desconfiança infundada. — Você não é tonta Steph, você apenas confiou em alguém que deveria estar ao seu lado, ele se fez de confiável. – Agradeci aos dois e fui para o quarto, me joguei na cama sem nem me importar que estava suja. Mais tarde, Manu chegou e entrou animada, contando sobre o seu encontro com a namorada. Mas eu não conseguia responder. Quando Manu percebeu o meu silênci
Uma semana havia se passado e iniciamos a reforma da ONG, Gui está se dividindo entre cuidar do morro, da sua empresa e me ajudar na reforma, ele e Jarbas estão sendo uma mão na roda para mim, enquanto os dois fiscalizam a obra, as meninas e eu fomos atrás de armários para que as crianças possam deixar suas coisas enquanto treinam, já encomendamos os espelhos e a barra reforçada, estou muito feliz que o Espaço Passos para o Futuro, está tomando forma. Hoje acordei animada, afinal é meu aniversário, finalmente meu aniversário chegou, estava tão ansiosa para isto. Me levantei e quando fui ao banheiro Carol, me parabenizou com um abraço, Jarbas me deu um presente era uma pulseira de berloque onde eu poderia acrescentar pingentes, já havia um pingente em formato de celular e uma sapatilha de ballet, agradeci mais uma vez a Jarbas pelo presente, depois de arrumada Manu também me parabenizou e resolvemos ir juntos para o ponto de ônibus. — Tá animada para o baile de mais tarde? – Ela per
O baile continuou animado e divertido. A tensão causada pela aparição de Larissa e suas amigas logo se dissipou, e nós voltamos a nos divertir na pista de dança. Era meu aniversário, afinal, eu estava determinada a aproveitar cada momento. Gui desceu do camarote e dançamos como se o mundo ao nosso redor não existisse. Seu toque, sua presença, tudo nele me envolvia de uma maneira tão única que me fazia esquecer de todos os problemas. A música alta, as luzes coloridas e o ritmo contagiante preenchiam nosso espaço e nossas almas. Carol e Jarbas surgiram e Manu e eu nos juntamos a eles. — Pensei que não viessem. – Digo lhes dando um abraço. — Não vamos num baile a anos, mas como esse é especial estamos aqui. Parabéns de novo minha linda. – Jarbas me abraçou. Fiz um sinal para Manu que logo se retirou e voltou com Jhenny ao seu lado. — Mãe, pai, quero que conheça a Jhenny, minha namorada. – Manu gaguejou a última parte, Jarbas e Carol olharam para as duas e seus rostos não expressa
No dia seguinte estava exausta, mas acordei no horário e me aprontei para o trabalho, ao chegar às meninas perguntaram como foi a festa e eu disse que haviam realizado um baile em minha homenagem, as meninas ficaram incrédulas por isso. — Você conhece o dono do morro? – Gabi perguntou curiosa. — Nos tornamos amigos, por isso o baile. — Seu namorado não se importa com isso? As mulheres sempre tem quedas por bandidos, ele não acha que você pode ser uma dessas que ficam deslumbradas com a riqueza desses caras? – Eram muitas perguntas. — A Stephanny nunca se deslumbraria por dinheiro roubado de bandido, ela tem pedigree. – Olhei para Marluce sem entender. — Pedigree? Não sabia que havia me tornado uma cadela. – Gabi e eu rimos da confusão de Marluce. A única coisa boa é que elas não fizeram mais perguntas sobre o morro, como pode ninguém saber que o Guilhermo é o famoso Gui, dono do morro, continuamos conversando e Fabi chegou. — Já que as três estão animadas para bater papo
Guilhermo Montenegro (Gui)As palavras de Phanny me deixaram em estado de alerta, ela respirou fundo e começou a explicar a situação, detalhando o envolvimento de Julia e L.L.C, a existência de um filho, quando a minha irmã teve um filho? Eu me senti paralisado, incapaz de expressar minhas emoções imediatas. Stephanny continuou a falar, oferecendo detalhes que eram difíceis de processar. E então, quando ela terminou, tudo o que eu podia fazer era ficar ali, olhando para ela sem esboçar reação. — Guilhermo, você está ouvindo? – Ela perguntou, sua voz carregada de preocupação.— Isso é... isso é sério? Não pode ser verdade. Minha irmã... envolvida com o L.L.C? – Finalmente encontrei a minha voz. — Gui, por favor, entenda os dois, o amor é algo que não...— CALE A BOCA UM INSTANTE! – Acabo gritando com ela. *157, vai atrás do L.L.C e trás ele aqui pra minha casa.* – Quando desliguei meu radinho Phanny havia sumido. Não demorou muito e 157 trás L.L.C, estava com a minha arma em punho
Quando cheguei em casa minha irmã estava sentada no sofá, passei para subir para o quarto, mas ela me chamou. — Gui, maninho, senta aqui um pouquinho. – Ela pede e acabo fazendo. — Gostaria de te agradecer e me desculpar por toda a confusão que causei, eu não sabia o que fazer? Ou como agir? E por isso tomei essa decisão. — Ju, você voltou a algum tempo e só pensou em me contar agora? Não estou com raiva de você e sim decepcionado, mas vai passar. — Maninho, eu sei disso, mas mudando de assunto um pouquinho. Por que você está com essa cara de cu? – Escorreguei um pouco mais no sofá e contei a minha irmã a forma que eu tinha tratado Stephanny e ela me deu um "se liga".— Por que bateu na minha cabeça doida?— Você mereceu! Gui, a minha cunhada não igual essas vadias que agem como cachorrinha atrás de você, ela é uma pessoa incrível e o seu dever é respeitá-la, senão ela irá correr de você e não vai adiantar e nem sobre ameaça ela vai voltar, não seja um grande filho da puta. – Enca
No dia seguinte as meninas e eu estávamos em um grande impasse, pois a louca da Júlia cismou que tínhamos que ir com biquínis da mesma cor e a cor verde não me favorece muito, estávamos falando ao mesmo tempo parecendo uma assembleia e Carol chegou para por ordem.— Que gritaria é essa? Meninas são oito da manhã e vocês cacarejando, aqui não é a casa da mãe Joana, resolvam os B.Os de vocês sem gritaria, por que se eu voltar aqui novamente não vai ser nada bom pras cinco. – Ela bateu a porta do quarto e ficamos em silêncio por um momento. — Gente, eu quero que a gente vá na pegada de melhores amigas, então por que caralho você não pode vestir um biquíni verde? – Julia perguntou e para acabar com a confusão eu pus um biquíni verde e ela fez careta. — Realmente não te favorece essa cor, ficou tão sem graça, coloca outro aí pra gente ver. Peguei meu biquíni roxo com pedraria seu que ele é da coleção passada, mas aqui ninguém vai reparar nisso, assim que as meninas se viraram seus rostos