O ônibus estava lotado como sempre e estranhamente me senti observada, mas com esse lugar lotado todo mundo olha para todo mundo. Cheguei à loja e comecei a trabalhar, vendi uns dez vestidos hoje e fiquei feliz por saber que teria uma boa comissão. Estava no ponto esperando o ônibus para voltar para casa e novamente a sensação voltou, olhei para os lados e não vi ninguém, acho que estou paranóica. Finalmente o ônibus chegou e para minha tristeza não tinha lugar vago, minhas pernas estão me matando, tenho saudade de ter um carro e um motorista, apertei a cordinha e desci olhei para o morro e resolvi tirar os saltos para poder subir, já estava no meio do caminho quando um dos "soldados" de Gui apareceu e perguntou se eu gostaria de uma carona, não me fiz de rogada e subi em sua moto agradecendo. — Você se importa se eu segurar a sua cintura? Andar de moto é meio que uma novidade para mim. – Digo a ele que diz que não tem problema. — Obrigada Diogo. — Assim tu me quebra me chama de Fi
As seis da tarde minha amiga apareceu ao mesmo tempo que Gui, os apresentei e minha amiga nos chamou para irmos a um restaurante, a princípio neguei, mas ela foi tão insistente que aqui estamos nós. Estou me sentindo completamente desarrumada, ainda bem que pelo menos estamos em um restaurantes mais simples, fizemos os nossos pedidos e enquanto esperamos minha amiga me fez contar tudo o que havia acontecido comigo. — Fico tão triste por você tomara que encontre uma maneira de reaver o que é seu por direito. – Ela me disse. — Estou a ajudando, o tio de Phanny será encontrado em breve e aí ele terá que escolher em devolver todos os bens por bem ou por mal. – Sinto um frio em minha espinha — estou falando tudo dentro da lei. – Ele me diz após ver minha careta. — Você é um bandido diferente – minha amiga olhou para Gui e depois para mim — ainda bem que você encontrou alguém que te ame amiga, aquele desgraçado do João Miguel não a merece. Você ficou sabendo que ele vai se casar? July e
Guilhermo MontenegroStephanny é perfeita, carinhosa, amorosa e mesmo sendo patty ela se tornou trabalhadora, fui para empresa e quando cheguei minha secretária me cumprimentou e apenas fiz um aceno de cabeça. Chegando em minha sala fui para meu escritório e liguei para Drº. Lucius que me atendeu imediatamente. — Bom dia, doutor. Conseguiu descobrir alguma coisa sobre o filho da puta do tio da Phany?— Infelizmente ainda nada, ele parece que se escondeu nos confins da terra. – Soltei um suspiro de frustração. — Então encontre o filho da puta onde estiver.Desliguei o celular revoltado, como pode ninguém ter informação sobre o tio da Phanny? Não é justo ele ter roubado tudo dela e ficar por isso mesmo. Maura, minha secretária bateu em minha porta e me avisou que a reunião estava prestes a iniciar, agradeci a ela e me levantei, ninguém merece ter que aturar aqueles velhotes filhos da puta, tenho uma vontade de mandar aqueles desgraçados pra puta que pariu ou meter uma bala na cabeça
Quando cheguei em casa, me joguei no sofá e fiquei ali pensando em tudo que estava acontecendo, acho que estou parecendo um marica, preciso trabalhar para poder esquecer, liguei para D.L e mandei ele vir para a minha casa ouvi a voz de Gi do outro lado protestando. — Essa porra virou bagunça?Anda logo filho da puta te espero aqui rápido. – Desliguei o celular antes que ele falasse alguma coisa. Não demorou muito D.L chegou com cara de poucos amigos, chamei ele para conversar e antes de sentar ele foi até a geladeira e pegou uma cerveja. — Minha casa virou puteiro? — Você é um empata foda do caralho, porra! O que você quer de mim, vamos terminar logo essa merda para eu poder voltar pra minha mulher. — Vai se fuder namo! Você e Gi fodem o tempo todo, é bom dá um tempinho pra poder sentir saudade. — Então faça isso com Steph, fique um bom tempo sem ver ela pra poder ter mais saudade. – Fechei a cara e ele riu. — Agora é sério mano, tamo com três biqueira dando prejuízo pra gente.
Stephanny Giacomelli DuarteHoje as coisas não estão das melhores, conseguir derrubar uma arara de roupas e rasgar o meu vestido, não sei por que me sinto assim? Massageei minha têmpora e pedi a Fabi uma pequena pausa. — Tem certeza que você está bem? Se quiser eu te libero mais cedo. – Ela diz e eu agradeço. — Não se preocupe, Fabi, estou bem e posso trabalhar. – Lhe dei um sorriso tranquilizador. Enquanto eu fazia minha pausa, minha chefe me entregou um vestido e agradeci a ela mais uma vez. Depois que troquei de roupa voltei ao trabalho e dessa vez garanti que eu não derrubasse nenhuma peça. Rafaelle e Nina olharam para mim preocupadas, mas não disseram nada, o que foi um grande alívio, perto das três da tarde, um grande alvoroço se formou na loja e de repente eu me via rodeada de câmeras e jornalistas. — Stephanny Giacomelli, por favor, nos dê uma entrevista, como está sendo a sua vida depois de perder toda a fortuna de seus pais? – Fiquei olhando para as câmeras sem enten
Guilhermo MontenegroStephanny é perfeita, carinhosa, amorosa e mesmo sendo patty ela se tornou trabalhadora, fui para empresa e quando cheguei minha secretária me cumprimentou e apenas fiz um aceno de cabeça. Chegando em minha sala fui para meu escritório e liguei para Drº. Lucius que me atendeu imediatamente. — Bom dia, doutor. Conseguiu descobrir alguma coisa sobre o filho da puta do tio da Phany?— Infelizmente ainda nada, ele parece que se escondeu nos confins da terra. – Soltei um suspiro de frustração. — Então encontre o filho da puta onde estiver.Desliguei o celular revoltado, como pode ninguém ter informação sobre o tio da Phanny? Não é justo ele ter roubado tudo dela e ficar por isso mesmo. Maura, minha secretária bateu em minha porta e me avisou que a reunião estava prestes a iniciar, agradeci a ela e me levantei, ninguém merece ter que aturar aqueles velhotes filhos da puta, tenho uma vontade de mandar aqueles desgraçados pra puta que pariu ou meter uma bala na cabeça
Guilhermo estava vestindo roupas mais simples do que o habitual, Manuella e Giovanna o olharam surpresas, claramente não esperavam sua presença ali.— E aí, pessoal? Vejo que já estão começando a planejar as coisas por aqui. — Gui disse, cumprimentando todos com um aceno de cabeça.— Gui, nem sabia que você estaria aqui, pensei que estaria na sua empresa ou resolvendo alguma coisa da sua biqueira. — Falei, surpresa, enquanto me aproximava dele.Ele sorriu e colocou um braço ao redor dos meus ombros.— Eu queria ver o que minha mulher está aprontando aqui. – Ele me deu um beijo demorado, o que me fez corar levemente.As meninas trocaram olhares e sorrisos cúmplices. Não demorou muito para que Gui começasse a discutir ideias com a gente. Ele tinha conhecimento sobre gerenciamento de projetos e recursos, e sua ajuda estava sendo valiosa.— Amiga, não sabia que o seu bandido era tão inteligente. – Lua se aproximou e chocou seu ombro com o meu. — Não chama ele assim, porque vai que você
Depois do maravilhoso passeio minha amiga me deixou na subida do morro, ela queria me deixar em casa, mas eu disse a ela que não precisava, minha amiga saiu do carro e nos despedimos e quando ela estava entrando no carro Larissa e suas amigas se aproximaram de mim. — Vadia nova? – Larissa perguntou olhando para Luana. — Quem é essa palhaça? – Lua se aproximou de mim e cruzou os braços. — Ela é a ex-ficante de Gui. — Hum! Então é só uma vagabunda sem classe que ficou está boladinha por ter sido trocada por alguém com classe. – Larissa ficou vermelha de raiva e se aproximou da minha amiga pondo o dedo em sua face. — Tá pensando que tá falando com quem? Perdeu a noção do juízo patricinha. — Tira esse dedo podre da minha cara, se eu fosse você media as palavras pra falar comigo. – As duas se encararam e eu puxei a minha amiga. — Não se rebaixe ao nível dela. – Peço a minha amiga. — Olha a mosca morta está falando, tá se garantindo só por que está sendo a vadia do Gui, não fique mu