Capítulo 30
Alana, sem demonstrar, deslizou discretamente para o canto do banco, buscando manter uma certa distância. Murilo, que vinha observando-a em silêncio, percebeu imediatamente o pequeno movimento. Seus olhos brilhantes, marcados por um sorriso sutil, estreitaram-se por um instante. Logo ele relaxou, como se aceitasse o gesto. Afinal, ele sabia: para Alana, manter distância de estranhos era algo natural.

— Sr. Murilo, vamos para o Hotel Palmeira? — Perguntou o motorista, lançando um olhar pelo retrovisor. Ele notou a postura discreta e educada de Alana, que parecia se afastar instintivamente de Murilo, e, sem perceber, sua voz ganhou um tom respeitoso.

O Hotel Palmeira era o local preferido de Murilo para receber convidados. Ele tinha ali uma suíte privativa, sempre à disposição.

Murilo pensou por um momento e então se virou para Alana:

— Srta. Alana, tem alguma sugestão?

O inesperado da pergunta fez Alana hesitar por alguns segundos antes de responder:

— Se o Sr. Murilo está acostumado co
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