À noite, naquele mesmo dia, Vivi acabava de sair do seu banho. Jensen e Thomas estavam na cama, e o menino dormia tranquilamente. Seu pai o observava com ternura.
Ela se juntou a eles na cama.Thomas agora estava no meio dos dois. Vivi só acariciava o filho, não dizia absolutamente nada.- Nosso tesouro - Jensen sussurrou, olhando para a esposa, que simplesmente meneou a cabeça positivamente.Jennifer estava na balança, sendo empurrada por sua mãe. Enquanto isso, do outro lado do parquinho, Jensen cuidava de Thomas, que brincava no escorregador e nos brinquedos de escalada.
- O Felipo vai cair – disse desesperada, apontando para onde ele estava.- Não vai não, seu pai está com ele – explicou e começou a empurrar lentamente a balança.- Mas e se o papai cair junto? – perguntou desconfiada.- Aí salvamos os dois, o que acha? –Todas as noites, Jensen eVivi davam um abraço e beijo de boa noite nos filhos. Thomas e Jennifer estavam tão acostumados com isso que não conseguiam dormir tranquilamente quando não acontecia. E como de costume, Jensen foi até o quarto da filha.- Cadê minha princesa? – falou alto assim que chegou à porta.- Aqui! – ela gritou e levantou os braços.- Pronta para dormir? – aproximou-se, ficando em pé aos pés da cama.Jennifer meneou a cabeça positivamente.- Felipo está esperando por você - Jensen sorriu para a esposa, que estava sentada na cama ao lado de Jennifer.- Vou lá - sorriu de volta e deu um abraço apertado na filha; logo em seguida, um beijo em sua bochecha.- Boa noite, mamãe - acariciou os cabelos dela.Vivi saiu do quarto.Jensen sentou no lugar anteriormente ocupado pela esposa, ao lado da f
Ricardo, o pai deVivi, viajava entre Phoenix e Dallas toda semana a trabalho, e só estava em casa nos finais de semana. Só via sua esposa e filha nesses dias, e isso o deixava bastante triste, pois as amava demais para só vê-las dois ou três dias na semana. Então, decidiu se mudar definitivamente para Dallas, levando-as consigo.Vivi tinha dez anos quando sua mãe a avisou que iriam se mudar de Phoenix, no Arizona, para Dallas, no Texas. Ela não tinha idade suficiente para entender o que aquilo realmente significava, só sabia que não veria mais seus amigos com tanta frequência como ultimamente, e possivelmente não os veria mais.- Mas por que vamos nos mudar? – ela perguntou com um tom de tristeza na voz.- Filha, seu pai foi transferido e precisamos nos mudar, mas será só dessa vez, eu prometo! – Verônica respondeu com carinho para a filha.- M&a
- Suspense, você gosta? – questionou como se estivesse conversando com alguém da sua idade.- Ahh, não – respondeu, quando ouviu um carro chegando.Joshua inclinou a cabeça e viu que era seu pai com seus irmãos.- Mãe, o pai chegou! – ele gritou da sala.- Estou indo – ela gritou de volta para ele.Jensen carregava a mochila de Mackenzie, e ela corria na sua frente, para entrar logo em casa. Alan vinha atrás deles.Mackenzie abriu a porta e viuVivi sentada no sofá e Joshua no outro móvel.- Oi – ela disse olhando paraVivi, se aproximando.- Oi – levantou-se para cumprimentá-la, avistando Jensen e Alan entrando na sala.As duas deram um beijo na bochecha uma da outra.- Mas que menina linda – Alan disse olhando paraVivi, e viu sua esposa vindo da cozinha com Ricardo e Verônica, e sorriu. Cumprimentou o
Mackenzie não tinha ido à escola durante toda a semana, ficou muito gripada e estava sem condições de sair de casa.Vivi todo dia visitava a amiga, lhe contava sobre o que acontecia na escola, passava os deveres para ela, e a ajudava no que fosse preciso. Ficava praticamente a tarde inteira na casa dela. Cada dia, ela se surpreendia com Jensen. A forma que ele tratava a irmã era linda, cuidava, dava remédios na hora exata, brincava com ela.Vivi realmente estava ficando completamente encantada por aquele rapaz.Nesse dia, especificamente,Vivi não foi à casa de Mackenzie à tarde porque tinha muitos deveres da escola para fazer.Vivi ajudava a mãe a com a louça do café da tarde. Verônica lavava, e ela enxugava.- Mãe, depois que eu terminar posso ir visitar a Zie? – perguntou enquanto enxugava um talher.- Claro que pode, eu vou com você tamb
- Nos acompanhe até o hospital? – ele perguntou.- Sim – ela falou. Estava confusa com tudo que estava acontecendo.Chegaram ao hospital, e os policias a levaram até o médico responsável pelo atendimento de seus pais.- Como eles estão? –Vivi perguntou aflita.- Minha querida, sua mãe está bem, ela só sofreu alguns cortes, mas não foi nada grave.- Ai, quem bom – ela sentiu um alívio, que não durou por muito tempo.- Mas eu sinto em lhe dizer que seu pai... - ele continuou, masVivi o interrompeu.- Meu pai o quê? Doutor me fala, cadê meu pai? – perguntou, começando a chorar.- Seu pai não resistiu aos ferimentos e faleceu – o doutor disse, colocando a mão no ombro deVivi, tentando confortá-la.- O quê? – não acreditava no que estava acontecendo.<
Vivi foi avisada que era para estar pronta às oito horas, mas não tinha idéia de onde seria a festa, de como chegaria até lá e nada. Não tinha informação nenhuma.Saiu do banho, e se assustou. Viu em sua cama um vestido todo sofisticado, e um sapato mais ainda. Mackenzie estava em pé do lado da cama.- O que está acontecendo aqui?- Nada demais,Vivi, vim te ajudar a se vestir – Mackenzie disse sorrindo.- É, realmente, para conseguir entrar nesse vestido, eu vou precisar de ajuda – zombou.- Não comece,Vivi – a olhou furiosa.Vivi riu.- Você sabe que eu não sou disso, sofisticação, gosto de coisas simples e confortáveis, não de roupas que até para vestir são complexas.-Vivi, vamos. – Mackenzie disse, segurando o vestido.- 'Ta certo - resmungou.- Agora
Vivi começou a se debater para tentar se livrar de Mark, que ficou furioso com a recusa dela e deu um soco em seu rosto. Ela ficou zonza com a força do soco, ficando sem ação. Mark saiu do carro, indo em direção à porta dela e abriu.- Saia do carro, agora! – ordenou.Vivi hesitou.Mark puxou-a pelo braço com força, fazendo a gritar. Tropeçou e caiu no chão.- Seu desgraçado, como fui uma anta em acreditar que você tinha mudado? – perguntou irritada levantando-se do chão.- O que você disse? – puxou-a pelo braço e a trouxe para perto de si.- Isso mesmo que você ouviu – disse furiosa e cuspiu em seu rosto.- Sua vadia! – gritou limpando seu rosto, e lhe deu um tapa, a empurrando com força, o que a fez cair novamente no chão.Vivi ficou um tempo ali, no chão, sentada olhando aquel
- Isso não vai dar certo -Vivi dizia rindo da amiga, que estava sentada em cima da mala, não conseguia fechar de jeito nenhum.- Droga, essa porcaria tem que fechar – reclamava.- Talvez se você diminuir umas vinte peças de roupa... – zombou, ajudando Mackenzie a fechar a mala, o que foi em vão.- Não comece,Vivi - disse brava.Vivi gargalhou.- Já sei - Mackenzie disse sorrindo, saiu do quarto e voltou com outra mala.- Zie do céu, nós vamos ficar uma semana em Vancouver e não dois meses. Você vai mesmo levar três malas? – a questionou.- Vou – disse convicta.- Vai pagar pelo excesso de bagagem –Vivi falou rindo.- Será? – perguntou preocupada.- Você ainda tem dúvidas? – ironizou.- E agora? – falou desanimada, fazendoVivi rir ainda mais.- Que tal se