- Vivi - a médica chamou.
- Sim.- Em alguns minutos começaremos o procedimento, tudo bem?- É, sim - disse meio sem jeito e olhou para Jensen, que riu de leve. - Ele está vindo - sentiu algumas lágrimas escorrerem pela face.- Sim, meu amor - Jensen acariciou seu rosto, beijando o local onde a lágrima passou. - E vai dar tudo certo, confie em mim.- Eu confio - sorriu e lhe deu um selinho demorado.- Vamos? – a doutora disse, olhando para os dois, e recebeu a confirmação deles.Vivi começou a fazer força, e ia aumentando conforme a médica pedia.Jensen a ajudava falando palavras de incentivo e a elogiando, falando como ela estava se saindo bem. Aproximadamente meia hora depois de muito esforço, ela já estava exausta e não tinha mais de onde tirar forças. Mas Thomas ainda não havia nascido, então era preciso que elaAlgumas horas depois, os dois dormiam profundamente quando foram acordados pelo choro quase estridente do filho.Vivi tentou se levantar, mas foi impedida por Jensen.- Deixa que eu vou - a avisou, se levantando.Vivi apenas meneou a cabeça positivamente, ainda estava dolorida e completamente sonolenta para sair andando. Jensen voltou com Thomas no quarto, e ele estava um pouco mais calmo.- É cólica - explicou e colocou o bebê delicadamente sobre a cama deles.- Sério? –Vivi franziu a testa, em sinal de desespero.- Sim - sorriu e começou a fazer pequenas massagens em círculos na barriga do filho, que lentamente se acalmava.- Amor, ele está sofrendo -Vivi resmungou e algumas lágrimas escorreram por seu rosto.- Já está passando, não fique assim - olhou para a esposa de um jeito carinhoso.- Não dá - iniciou um choro copioso
- Assim espero - riu de leve.- Já arrumou as malas? – Alan perguntou para a esposa, que fez um sinal de positivo com a cabeça.- Como assim? – Jensen interrogou confuso. - Vocês vão embora hoje?- Sim - Donna confirmou, estranhando a reação do filho. - Você esqueceu? – o indagou.- Provavelmente - riu de si próprio. - Que horas é o vôo?- Daqui duas horas - Alan respondeu.- Por isso é melhor irmos - Donna o avisou.- Vou sentir saudades - Jensen fez bico.- Nós também - Donna se aproximou, lhe dando um abraço.- Vou buscar as malas - Alan disse, se retirando da cozinha.Enquanto isso,Vivi estava na sala, amamentando Thomas. Permanecia em silêncio, só observando o filho.- Amor - ouviu Jensen dizer, chegando à sala com Donna. - Meus pais já estão indo.- Já? &
- Oi, bebê. Oi, bebê - brincava com o filho, que dava alguns gritinhos e batia palminhas como resposta.- Papai está em casa - falava animada para ele.- Como estão? – ele perguntou depois de lhe dar um selinho.- Tudo em perfeita ordem - respondeu sorridente e ele lhe sorriu de volta.- E você, criança feliz?! - olhou para o filho, que sorria para ele. Deu-lhe um beijo em sua cabeça.Thomas esticou os bracinhos para que Jensen o pegasse no colo. Ele nunca recusava esse pedido do filho.Colocou sua mochila no chão e o pegou no colo, o jogava para cima e o bebê ria descontroladamente.Vivi estava ao lado deles e se divertia com a alegria do seu filho, de apenas cinco meses.- Preciso tomar um banho - disse, parando a brincadeira.- Eu o seguro enquanto isso - fez menção de pegá-lo no colo e Jensen o entregou para ela. Assim que o fez, Thomas começo
Vivi estava sentada na varanda, folheando algumas revistas. Thomas, que agora estava com um ano e seis meses, corria pelo quintal, brincando com Funny.Ela estava de olho no filho. O observava se divertindo com a cachorra, que agora era imensa, mas por incrível que pareça tinha um cuidado todo especial com ele.- Mamãe - ele gritava, correndo em sua direção, com alguma coisa em suas mãos.- O que foi, meu amor? – perguntou, se inclinando para ver o que era.- Funny - ele apontou para a cachorra.- Ah sim, esse brinquedo é dela -Vivi disse assim que viu o que ele tinha em mãos; um dos brinquedos de borracha de Funny.- Tó - colocou o brinquedo no chão, para que ela pudesse pegar, e o fez imediatamente.Funny saiu em disparada pelo quintal, com seu brinquedo na boca. Thomas ria todo feliz pela cachorra.Vivi achou engraçado aquilo tudo e riu também.
À noite, naquele mesmo dia,Vivi acabava de sair do seu banho. Jensen e Thomas estavam na cama, e o menino dormia tranquilamente. Seu pai o observava com ternura.Ela se juntou a eles na cama.Thomas agora estava no meio dos dois.Vivi só acariciava o filho, não dizia absolutamente nada.- Nosso tesouro - Jensen sussurrou, olhando para a esposa, que simplesmente meneou a cabeça positivamente.Jennifer estava na balança, sendo empurrada por sua mãe. Enquanto isso, do outro lado do parquinho, Jensen cuidava de Thomas, que brincava no escorregador e nos brinquedos de escalada.- O Felipo vai cair – disse desesperada, apontando para onde ele estava.- Não vai não, seu pai está com ele – explicou e começou a empurrar lentamente a balança.- Mas e se o papai cair junto? – perguntou desconfiada.- Aí salvamos os dois, o que acha? –
Todas as noites, Jensen eVivi davam um abraço e beijo de boa noite nos filhos. Thomas e Jennifer estavam tão acostumados com isso que não conseguiam dormir tranquilamente quando não acontecia. E como de costume, Jensen foi até o quarto da filha.- Cadê minha princesa? – falou alto assim que chegou à porta.- Aqui! – ela gritou e levantou os braços.- Pronta para dormir? – aproximou-se, ficando em pé aos pés da cama.Jennifer meneou a cabeça positivamente.- Felipo está esperando por você - Jensen sorriu para a esposa, que estava sentada na cama ao lado de Jennifer.- Vou lá - sorriu de volta e deu um abraço apertado na filha; logo em seguida, um beijo em sua bochecha.- Boa noite, mamãe - acariciou os cabelos dela.Vivi saiu do quarto.Jensen sentou no lugar anteriormente ocupado pela esposa, ao lado da f
Ricardo, o pai deVivi, viajava entre Phoenix e Dallas toda semana a trabalho, e só estava em casa nos finais de semana. Só via sua esposa e filha nesses dias, e isso o deixava bastante triste, pois as amava demais para só vê-las dois ou três dias na semana. Então, decidiu se mudar definitivamente para Dallas, levando-as consigo.Vivi tinha dez anos quando sua mãe a avisou que iriam se mudar de Phoenix, no Arizona, para Dallas, no Texas. Ela não tinha idade suficiente para entender o que aquilo realmente significava, só sabia que não veria mais seus amigos com tanta frequência como ultimamente, e possivelmente não os veria mais.- Mas por que vamos nos mudar? – ela perguntou com um tom de tristeza na voz.- Filha, seu pai foi transferido e precisamos nos mudar, mas será só dessa vez, eu prometo! – Verônica respondeu com carinho para a filha.- M&a
- Suspense, você gosta? – questionou como se estivesse conversando com alguém da sua idade.- Ahh, não – respondeu, quando ouviu um carro chegando.Joshua inclinou a cabeça e viu que era seu pai com seus irmãos.- Mãe, o pai chegou! – ele gritou da sala.- Estou indo – ela gritou de volta para ele.Jensen carregava a mochila de Mackenzie, e ela corria na sua frente, para entrar logo em casa. Alan vinha atrás deles.Mackenzie abriu a porta e viuVivi sentada no sofá e Joshua no outro móvel.- Oi – ela disse olhando paraVivi, se aproximando.- Oi – levantou-se para cumprimentá-la, avistando Jensen e Alan entrando na sala.As duas deram um beijo na bochecha uma da outra.- Mas que menina linda – Alan disse olhando paraVivi, e viu sua esposa vindo da cozinha com Ricardo e Verônica, e sorriu. Cumprimentou o