- Assim espero - riu de leve.
- Já arrumou as malas? – Alan perguntou para a esposa, que fez um sinal de positivo com a cabeça.- Como assim? – Jensen interrogou confuso. - Vocês vão embora hoje?- Sim - Donna confirmou, estranhando a reação do filho. - Você esqueceu? – o indagou.- Provavelmente - riu de si próprio. - Que horas é o vôo?- Daqui duas horas - Alan respondeu.- Por isso é melhor irmos - Donna o avisou.- Vou sentir saudades - Jensen fez bico.- Nós também - Donna se aproximou, lhe dando um abraço.- Vou buscar as malas - Alan disse, se retirando da cozinha.Enquanto isso, Vivi estava na sala, amamentando Thomas. Permanecia em silêncio, só observando o filho.- Amor - ouviu Jensen dizer, chegando à sala com Donna. - Meus pais já estão indo.- Já? &- Oi, bebê. Oi, bebê - brincava com o filho, que dava alguns gritinhos e batia palminhas como resposta.- Papai está em casa - falava animada para ele.- Como estão? – ele perguntou depois de lhe dar um selinho.- Tudo em perfeita ordem - respondeu sorridente e ele lhe sorriu de volta.- E você, criança feliz?! - olhou para o filho, que sorria para ele. Deu-lhe um beijo em sua cabeça.Thomas esticou os bracinhos para que Jensen o pegasse no colo. Ele nunca recusava esse pedido do filho.Colocou sua mochila no chão e o pegou no colo, o jogava para cima e o bebê ria descontroladamente.Vivi estava ao lado deles e se divertia com a alegria do seu filho, de apenas cinco meses.- Preciso tomar um banho - disse, parando a brincadeira.- Eu o seguro enquanto isso - fez menção de pegá-lo no colo e Jensen o entregou para ela. Assim que o fez, Thomas começo
Vivi estava sentada na varanda, folheando algumas revistas. Thomas, que agora estava com um ano e seis meses, corria pelo quintal, brincando com Funny.Ela estava de olho no filho. O observava se divertindo com a cachorra, que agora era imensa, mas por incrível que pareça tinha um cuidado todo especial com ele.- Mamãe - ele gritava, correndo em sua direção, com alguma coisa em suas mãos.- O que foi, meu amor? – perguntou, se inclinando para ver o que era.- Funny - ele apontou para a cachorra.- Ah sim, esse brinquedo é dela -Vivi disse assim que viu o que ele tinha em mãos; um dos brinquedos de borracha de Funny.- Tó - colocou o brinquedo no chão, para que ela pudesse pegar, e o fez imediatamente.Funny saiu em disparada pelo quintal, com seu brinquedo na boca. Thomas ria todo feliz pela cachorra.Vivi achou engraçado aquilo tudo e riu também.
À noite, naquele mesmo dia,Vivi acabava de sair do seu banho. Jensen e Thomas estavam na cama, e o menino dormia tranquilamente. Seu pai o observava com ternura.Ela se juntou a eles na cama.Thomas agora estava no meio dos dois.Vivi só acariciava o filho, não dizia absolutamente nada.- Nosso tesouro - Jensen sussurrou, olhando para a esposa, que simplesmente meneou a cabeça positivamente.Jennifer estava na balança, sendo empurrada por sua mãe. Enquanto isso, do outro lado do parquinho, Jensen cuidava de Thomas, que brincava no escorregador e nos brinquedos de escalada.- O Felipo vai cair – disse desesperada, apontando para onde ele estava.- Não vai não, seu pai está com ele – explicou e começou a empurrar lentamente a balança.- Mas e se o papai cair junto? – perguntou desconfiada.- Aí salvamos os dois, o que acha? –
Todas as noites, Jensen eVivi davam um abraço e beijo de boa noite nos filhos. Thomas e Jennifer estavam tão acostumados com isso que não conseguiam dormir tranquilamente quando não acontecia. E como de costume, Jensen foi até o quarto da filha.- Cadê minha princesa? – falou alto assim que chegou à porta.- Aqui! – ela gritou e levantou os braços.- Pronta para dormir? – aproximou-se, ficando em pé aos pés da cama.Jennifer meneou a cabeça positivamente.- Felipo está esperando por você - Jensen sorriu para a esposa, que estava sentada na cama ao lado de Jennifer.- Vou lá - sorriu de volta e deu um abraço apertado na filha; logo em seguida, um beijo em sua bochecha.- Boa noite, mamãe - acariciou os cabelos dela.Vivi saiu do quarto.Jensen sentou no lugar anteriormente ocupado pela esposa, ao lado da f
Ricardo, o pai deVivi, viajava entre Phoenix e Dallas toda semana a trabalho, e só estava em casa nos finais de semana. Só via sua esposa e filha nesses dias, e isso o deixava bastante triste, pois as amava demais para só vê-las dois ou três dias na semana. Então, decidiu se mudar definitivamente para Dallas, levando-as consigo.Vivi tinha dez anos quando sua mãe a avisou que iriam se mudar de Phoenix, no Arizona, para Dallas, no Texas. Ela não tinha idade suficiente para entender o que aquilo realmente significava, só sabia que não veria mais seus amigos com tanta frequência como ultimamente, e possivelmente não os veria mais.- Mas por que vamos nos mudar? – ela perguntou com um tom de tristeza na voz.- Filha, seu pai foi transferido e precisamos nos mudar, mas será só dessa vez, eu prometo! – Verônica respondeu com carinho para a filha.- M&a
- Suspense, você gosta? – questionou como se estivesse conversando com alguém da sua idade.- Ahh, não – respondeu, quando ouviu um carro chegando.Joshua inclinou a cabeça e viu que era seu pai com seus irmãos.- Mãe, o pai chegou! – ele gritou da sala.- Estou indo – ela gritou de volta para ele.Jensen carregava a mochila de Mackenzie, e ela corria na sua frente, para entrar logo em casa. Alan vinha atrás deles.Mackenzie abriu a porta e viuVivi sentada no sofá e Joshua no outro móvel.- Oi – ela disse olhando paraVivi, se aproximando.- Oi – levantou-se para cumprimentá-la, avistando Jensen e Alan entrando na sala.As duas deram um beijo na bochecha uma da outra.- Mas que menina linda – Alan disse olhando paraVivi, e viu sua esposa vindo da cozinha com Ricardo e Verônica, e sorriu. Cumprimentou o
Mackenzie não tinha ido à escola durante toda a semana, ficou muito gripada e estava sem condições de sair de casa.Vivi todo dia visitava a amiga, lhe contava sobre o que acontecia na escola, passava os deveres para ela, e a ajudava no que fosse preciso. Ficava praticamente a tarde inteira na casa dela. Cada dia, ela se surpreendia com Jensen. A forma que ele tratava a irmã era linda, cuidava, dava remédios na hora exata, brincava com ela.Vivi realmente estava ficando completamente encantada por aquele rapaz.Nesse dia, especificamente,Vivi não foi à casa de Mackenzie à tarde porque tinha muitos deveres da escola para fazer.Vivi ajudava a mãe a com a louça do café da tarde. Verônica lavava, e ela enxugava.- Mãe, depois que eu terminar posso ir visitar a Zie? – perguntou enquanto enxugava um talher.- Claro que pode, eu vou com você tamb
- Nos acompanhe até o hospital? – ele perguntou.- Sim – ela falou. Estava confusa com tudo que estava acontecendo.Chegaram ao hospital, e os policias a levaram até o médico responsável pelo atendimento de seus pais.- Como eles estão? –Vivi perguntou aflita.- Minha querida, sua mãe está bem, ela só sofreu alguns cortes, mas não foi nada grave.- Ai, quem bom – ela sentiu um alívio, que não durou por muito tempo.- Mas eu sinto em lhe dizer que seu pai... - ele continuou, masVivi o interrompeu.- Meu pai o quê? Doutor me fala, cadê meu pai? – perguntou, começando a chorar.- Seu pai não resistiu aos ferimentos e faleceu – o doutor disse, colocando a mão no ombro deVivi, tentando confortá-la.- O quê? – não acreditava no que estava acontecendo.<