– Mason Field – disse Lane sedutora, parecia despi-lo com o olhar – é sempre um prazer, xerife!
Pensou que ela estava ainda mais bêbada do que Ayla.
– Será que posso ter um momento da sua atenção? – Mason tentou não rir do arremedo de sedução dela – não podemos simplesmente encerrar a festa assim.
– Não só podemos, como vamos – disse puxando Ayla com ele enquanto deixava o cômodo.
– Xerife, por favor, é sábado! Porque não solta Ayla e aproveita, tenho certeza que sua presença deixará minhas convidadas felizes!
Assim que Sylvie saiu e fechou a porta olhou ao redor, pensando se deveria abrir a persiana que cobria a janela que dava para o corredor, mas depois pensou que muito provavelmente não iria ver nada dali, além de que, o xerife poderia não gostar que fizesse isso, pensou que, pelo menos, tinha o celular para distrair-se enquanto aguardava. Nos grupos transbordavam fotos e vídeos da festa de Lane o’Neal e esperava que não estivesse presente, pelo menos nos comprometedores. Segurou uma gargalhada quando viu Lane pagando peitinho enroscada no DJ, e alguns convidados protagonizando beijos triplos com atletas. Havia aparecido dançando em alguns vídeos, mas nada que pudesse ser chamado de vulgar, respirou aliviada, além desses vídeos, algumas fotos com as garotas, mas nada que pudesse comprometê-la.Ouviu passos se aproximando e nã
Mason mal havia dormido depois que voltou da delegacia, seus sentidos pareciam ligados ao menor movimento de Ayla na casa vizinha, ela dormia profundamente depois do curto sermão sobre como deveria ser grata ao xerife por tê-la mantido em segurança em vez de deixá-la voltar para casa, ou ir encontrar as amigas. Ela ainda dormia, e achava que não acordaria tão cedo, depois da noite passada, e lembrando-se de que havia gozado em sua boca, ainda considerava que estava perdendo o juízo. Não seria considerado jovem no mundo humano, com seus séculos e meio, e já teve tantas mulheres que podia afirmar com certeza, nunca perdia o controle da situação. Até Ayla. Sabia que teria que manter uma distância segura daquela menina, mas sua ereção desde que acordara só o lembrava do quanto gostaria de tê-la.Precisava que seu lobo se aquietasse e com a Lua Cheia chegando sabia que estava na hora de procurar uma ví
Ayla estava ouvindo a professora de biologia, mas o clima no colégio estava estranho, Lane estava agindo como se nada tivesse acontecido, mas as pessoas olhavam e cochichavam quando ela passava. Cassie parecia ter causado um certo distanciamento nos garotos depois de ter feito motivo de vergonha dois atletas cobiçados, o que ela achou ótimo. Na torcida em compensação, parecia que Lane O’Neal estava tirando do posto de amizades próximas a maioria das garotas com quem era vista antes, baseando-se em fotos e vídeos que ainda circulavam pelos diversos grupos e redes sociais. Aparentemente, ela não queria ter seu importante nome ligado aos de como ela mesmo havia dito “má reputação”. Então, ela agora era vista com duas novatas, e duas de suas amigas que ainda se mantinham no posto, sempre sendo muito gentil com Samarina, claro, e mal falando com as outras.– Ouvi di
Ayla olhou o envelope em cima dos livros enquanto ouvia a mãe lhe passando orientações antes de ir para o trabalho, como o pai estava para chegar, pediu que se encarregasse do jantar, que deixasse a cozinha em ordem e que ela e Samarina poderiam assistir séries depois que terminassem seus deveres, mas que não ficassem até tarde, pois tinha treino no dia seguinte cedo. Concordou sem discutir, e logo depois mencionou que teria que entregar o envelope ao xerife.Internamente, estava implorando a mãe que a deixasse ir, meia horinha com Mason resolveria seu problema, e a pouparia de outro banho gelado pois naquele exato momento ouvia a notificação personalizada dele, olhou rapidamente, mas manteve a expressão casual mesmo diante do “e aí? Tem algo pra mim? Já estou em casa.” Claro que tinha algo para ele, e não via a hora que ele a tivesse.
Mason chegou mais tarde que o normal naquela noite. Havia dirigido para os limites da cidade, e se transformado, precisava lidar com seu lobo antes que cometesse algum erro fatal. Seja lá o que Ayla era, agora ele sabia que fora precipitado ao marcá-la, mas quem poderia julgá-lo! Havia corrido sem rumo pela floresta e até a fronteira, e de lá para onde as leis do tratado não tinha nenhum valor, onde criaturas mediam poder, humanos eram mortos e jamais encontrados, uma faixa inóspita que não pertencia à nenhum lado da névoa chamada blood line. E como se tivesse se conectado com sua vítima, Mason a seguiu de longe, esperando que ela chegasse onde pudesse atacar. Os cabelos loiros e brilhantes esvoaçavam enquanto ela corria, e se afastava da fogueira, o som inocente da risada se distanciava, mas ele não se enganava, não havia alegria nenhuma ali. Ela sabia da
Os dias se passavam e Ayla, como já suspeitava, não havia saído do castigo, mas achava bom que depois de muitos exames a mãe estivesse mais tranquila, já que além de alguns hematomas devido aos treinos da torcida, estava com uma saúde de ferro. Sua rotina estava se resumindo a escola, treinos, coral e deveres escolares. Sua mãe deixava que as meninas fossem vê-la, mas festas, saídas com as amigas estavam fora de questão, e enquanto era exilada de sua vida social, Lane O'Neal preparava-se para a festa oficial de seu aniversário, e claro, já estava de posse dos cartões de crédito e todos os outros privilégios. "Vaca", resmungou, olhando em seguida para a janela. Não havia mais visto Mason, e se não ouvisse o nome dele frequentemente na boca da torcida, acharia que ele nem morava mais na casa ao lado.
Ayla acordou de um cochilo no sofá, a voz baixa de Aidan perguntando se estava bem, e um dos livros da escola sobre si. Seus olhos encontraram o sorriso do pai, que aproximou uma poltrona para que pudessem conversar, logo depois tocou sua testa, verificando se estava quente.– Parece cansada – Aidan olhava para a filha como se quisesse adivinhar o que poderia acontecer – está tudo bem no colégio?– Uhum – ela murmurou sonolenta – só uma leitura enfadonha mesmo.– Fiz um chá para nós, e temos bolo de chocolate, aquele que você gosta – ela sorriu, um chá com bolo e a companhia do pai era tudo o que ela precisava.
Mason estacionou o carro esportivo do outro lado do prédio onde localizava-se a boate, entrou por uma porta lateral, usada somente pelos sombrios, e parou diante da parede espelhada para conferir sua aparência. Na verdade gostava de como roupas formais se ajustavam perfeitamente ao seu corpo, o traje preto, a camisa branca e os sapatos, tudo muito caro e valorizado no mundo dos humanos, eram itens que ele apreciava, mas que devido à sua missão raramente podia usar, ou chamaria muita atenção.Naquela noite, Valentim os honraria com sua presença, e alguns vampiros do clã de Ivan também, ele e Stacy já deveriam estar lá fazendo as honras, e se são tivesse saído da delegacia direto para a cama de sua novata, talvez não estivesse com a impressão que estava atrasado. Um mesti&cc