Ayla olhou o envelope em cima dos livros enquanto ouvia a mãe lhe passando orientações antes de ir para o trabalho, como o pai estava para chegar, pediu que se encarregasse do jantar, que deixasse a cozinha em ordem e que ela e Samarina poderiam assistir séries depois que terminassem seus deveres, mas que não ficassem até tarde, pois tinha treino no dia seguinte cedo. Concordou sem discutir, e logo depois mencionou que teria que entregar o envelope ao xerife.
Internamente, estava implorando a mãe que a deixasse ir, meia horinha com Mason resolveria seu problema, e a pouparia de outro banho gelado pois naquele exato momento ouvia a notificação personalizada dele, olhou rapidamente, mas manteve a expressão casual mesmo diante do “e aí? Tem algo pra mim? Já estou em casa.” Claro que tinha algo para ele, e não via a hora que ele a tivesse.
Olá, queridos leitores! Estou muito feliz em ver que tantas pessoas já estão acompanhando Mason e Ayla! Comentem por favor, e se gostam da história, avaliem! Boa leitura à todos! Com Carinho, Mia Harrington.
Os dias se passavam e Ayla, como já suspeitava, não havia saído do castigo, mas achava bom que depois de muitos exames a mãe estivesse mais tranquila, já que além de alguns hematomas devido aos treinos da torcida, estava com uma saúde de ferro. Sua rotina estava se resumindo a escola, treinos, coral e deveres escolares. Sua mãe deixava que as meninas fossem vê-la, mas festas, saídas com as amigas estavam fora de questão, e enquanto era exilada de sua vida social, Lane O'Neal preparava-se para a festa oficial de seu aniversário, e claro, já estava de posse dos cartões de crédito e todos os outros privilégios. "Vaca", resmungou, olhando em seguida para a janela. Não havia mais visto Mason, e se não ouvisse o nome dele frequentemente na boca da torcida, acharia que ele nem morava mais na casa ao lado.
Ayla acordou de um cochilo no sofá, a voz baixa de Aidan perguntando se estava bem, e um dos livros da escola sobre si. Seus olhos encontraram o sorriso do pai, que aproximou uma poltrona para que pudessem conversar, logo depois tocou sua testa, verificando se estava quente.– Parece cansada – Aidan olhava para a filha como se quisesse adivinhar o que poderia acontecer – está tudo bem no colégio?– Uhum – ela murmurou sonolenta – só uma leitura enfadonha mesmo.– Fiz um chá para nós, e temos bolo de chocolate, aquele que você gosta – ela sorriu, um chá com bolo e a companhia do pai era tudo o que ela precisava.
Mason estacionou o carro esportivo do outro lado do prédio onde localizava-se a boate, entrou por uma porta lateral, usada somente pelos sombrios, e parou diante da parede espelhada para conferir sua aparência. Na verdade gostava de como roupas formais se ajustavam perfeitamente ao seu corpo, o traje preto, a camisa branca e os sapatos, tudo muito caro e valorizado no mundo dos humanos, eram itens que ele apreciava, mas que devido à sua missão raramente podia usar, ou chamaria muita atenção.Naquela noite, Valentim os honraria com sua presença, e alguns vampiros do clã de Ivan também, ele e Stacy já deveriam estar lá fazendo as honras, e se são tivesse saído da delegacia direto para a cama de sua novata, talvez não estivesse com a impressão que estava atrasado. Um mesti&cc
Ayla estava assustada demais quando se aproximou dela. Ouviu passou rápidos de Ivan e logo Stacy estava vindo bem atrás dele. Ela mal conseguia permanecer em pé e mal conseguiu falar par que ficasse longe dela, e não a julgava, permaneciam ocultos nas sombras e atrás da névoa principalmente porque se humanos queriam em grande maioria ser como os sombrios, também ficavam atormentados quando viam no que podiam se transformar.– Ayla, olhe para mim – ele deu mais um passo em sua direção – eu só quero ajudá-la.– Eu vi – ela falou baixo, podia ouvir o tremor se espalhar pelo seu corpo novamente – o seu rosto, os seus olhos... – ela deu mais um passo para trás, sentindo-se encurralada.
O som das batidas na porta despertou Mason de um sono profundo e perturbador, ainda havia gosto de sangue em sua boca e mesmo depois da matança durante a caça, sua fera parecia inquieta. A visão de Evie Verena trazendo com ela um vampiro e outro lobo era para ele um sinal claro de que havia perdido algo entre rasgar alguns pescoços e voltar para o prédio onde costumava ficar hospedado para a primeira Lua Cheia do mês.– Está atrasado, Alfa – disse ela, sem se importar com o fato que haviam duas garotas ainda sonolentas espreguiçando-se.– Bom dia para você também, Verena – falou enquanto impedia que ela arrancasse o lençol que o cobria – ao menos me pague um drink, porra.
Mason pensou que a solução proposta por Evenin poderia parecer excelente do ponto de vista dos sombrios, abririam os portões dos fundos do complexo, e ela e suas irmãs fariam o resto. Dali até a bloodline seria pouco mais de duas horas de caminhada e depois, seria como se nunca tivessem existido. Pensava se alguém procuraria saber o paradeiro de, pelo menos, metade daquelas pessoas, por mais estranho que fosse, afinal, humanos que frequentavam o local costumavam ter um padrão. Eram geralmente bonitos, tinham uma vida financeira estável, uma série de relacionamentos fracassados, e famílias que mal prestavam atenção a eles. Costumavam praticar alguma atividade física como escalada, trilhas, sempre procurando destinos mais afastados. A maioria já havia visto algo estranho ou supostamente sobrenatural, todos sem sombra de dúvidas