Eu dei as costas pra ela sentindo cara vibração do meu corpo, era como se além da minha mente ele também tivesse possuído pelo espírito de vingança.
Pelo vidro da sala eu via a reação dela, pasma e ao mesmo tempo sem entender o que eu quis dizer.Meu padrasto e minha mãe trabalhavam juntos em uma empresa que tinha filiais espalhadas por 13 países. Suas funções obrigavam eles a passarem mais tempo viajando, do que em casa, e aconteceu deles precisarem viajar logo quando eu iria começar o meu processo de vingança.Eu não chegava a ser um deus grego, mas existiam umas garotas que viviam dando em cima de mim, e por eu estar solteiro, eu estava disposto a dar uma chance pra elas, a começar pela Marcela.Eu a chamei pra ir na minha casa a noite, bem na hora da novela da Kiara, claro que o meu convite foi algo especial que eu havia preparado pra Kiara.Quando a kiara percebeu que se tratava da melhor amiga dela, ela teve um ataque de fúria e começou a gritar comigo e com ela. Foi épico.— Vocês estão de brincadeira comigo? Você não me disse nada Marcela. Desde quando você está gostando do Lucas? E quem você pensa que é Lucas pra chamar ela pra nossa casa sem falar comigo?— Calma Kiara, ele me chamou a pouco tempo, eu nem tive chance de falar com você antes, sem contar que eu já te encontraria aqui mesmo. Eu não sabia que isso seria um problema, afinal somos amigas, achei que você ficaria feliz com a novidade.A Marcela respondeu pra Kiara, porém ela estava decidida a fazer a Marcela desistir de ficar comigo.— Esse imbecil vai só te usar Marcela, ele acabou de terminar com a namorada dele e você vai ser só um consolo.Eu sabia que a Kiara usaria isso pra manipular a Marcela contra mim, mas eu já havia me antecipado e deixei tudo às claras pra ela.— Ele já me disse isso, e pra mim está tudo bem kiara, eu estou querendo conhecer ele melhor.Enquanto isso, eu fiquei de braços cruzados, vendo as duas brigarem, enquanto meu subconsciente me avisava que eu tinha dado um golpe certeiro. Eu estava rindo muito por dentro.— Vamos subir Marcela, vamos dar um tempo pra Kiara se acostumar com a ideia.— Vocês não vão subir de jeito nenhum. Fica aqui Marcela.— Por favor kiara, você não é minha mãe.A Marcela falou antes de dar as costas pra ela.— Alvo atingido com sucesso. Pensei.Eu Levei a Marcela pro meu quarto, coloquei um filme, comprei chocolates, refri, vinho, fiz pipoca, deixei tudo no ponto pra não errar em nada. Mas ela não quis saber de filme nenhum, e foi logo me beijando e eu retribuí.Eu não podia negar que enquanto eu estava beijando a Marcela, era na Kiara que eu pensava, e aquilo só me deixava com mais raiva, afinal porque eu estava pensando em alguém que havia destruído o meu relacionamento e estava acabando com o meu psicológico?Eu tentei me concentrar naquele momento, e aprofundei as coisas com a Marcela, que parecia querer me devorar.Eu tinha deixado a porta destrancada, pois eu tinha certeza que a kiara iria lá, e quando eu e a Marcela estávamos quase chegando naquele intenso momento esperado, com nossos corpos suados, e com nossas respirações descompassadas, a Kiara apareceu furiosa e começou a gritar.— Que merda, vocês não foram tão longe. Eu não acredito nisso. Veste tua roupa agora Marcela, que aqui não é motel e vai embora.A Marcela com vergonha, se vestiu rapidamente, e antes de ir embora deu um aviso pra kiara.— Não fala mais comigo Kiara. Nossa amizade termina aqui.Por um segundo eu achei que as palavras da Marcela iriam abalar a Kiara, afinal a amizade deveria ser importante pra ela, mas a kiara olhou bem pra minha cara, deu um sorrisinho que eu vi como uma ameaça e me deu as costas.A frieza dela me fez ter calafrios, eu já tinha visto aquele sorriso antes, e eu tinha certeza que ela iria aprontar algo muito pior do que eu aprontei.— Droga!Falei sentindo o peso da ameaça não pronunciada.Mulheres que sabem que tem o poder mas mãos não precisam de palavras, um olhar, um sorrisinho de canto de boca já são suficientes pra fazer um homem reconhecer os riscos.Eu fui tomar um banho, e decidi não sair mais do quarto pra evitar o confronto.O dia amanheceu, e eu não vi a kiara em nenhum compartimento da casa, e eu cheguei a conclusão que ela não havia saído do quarto ainda.Eu tomei o meu café, e nada dela descer, o que foi estranho, pois ela sempre acordava cedo.Fui pra aula e não consegui me concentrar direito, eu não sabia ao certo o que me assombrava, se era o fato de repassar o sorrisinho diabólico dela na cabeça ou de acreditar que ela estava planejando algo bem pior do que aquilo que eu fiz.Quando eu cheguei em casa, eu novamente não vi nenhum sinal dela, então eu resolvi ir até o quarto dela, e dessa vez tive o cuidado de bater. Ninguém respondeu.Eu abri a porta bem devagar, e me assustei ao ver o quarto vazio.— Afinal, onde essa louca foi? Foda-se, ela já é maior de idade.Eu fui pro meu quarto e tentei não pensar mais nela, tomei banho, deitei na cama e acabei pegando no sono.Quando eu acordei, parecia que a casa havia virado um bordel, eu ouvi gritos e palavrões que me fizeram ficar em posição de alerta.— O que está acontecendo?Perguntei a mim mesmo e coloquei o meu ouvido na parede e tive a certeza que todo aquele grito estava vindo do quarto da Kiara, e eu fiquei possesso.Eu já tinha sentido muitas coisas ao me deparar com situações desafiadoras, mas jamais pensei em viver o desafio de conter a minha fúria daquela forma.Eu saí do meu quarto e fui até a porta do quarto dela, e tentei reconhecer a voz do cara que estava lá dentro com ela, e antes que eu pudesse derrubar a porta, ela começou a gritar o meu nome, como se tivesse fazendo sexo com ele pensando em mim.— Você é doente garota? Para de gritar o meu nome, sua maluca, e manda esse cara ir embora agora.Falei indignado, porém ela me ignorou e gritou mais alto ainda, falando todos os tipos de palavras que eu jamais ouvi de uma mulher.Eu olhei pro corredor tentando acreditar que aquilo era só um sonho, mas logo eu reconheci aquela voz, e percebi que tudo aquilo realmente estava acontecendo, e ao perceber de quem se tratava, eu quis matar ele.— Eu não acredito nisso! — A vingança é um prato que se come frio Lucas.A Kiara disse enquanto gargalhava alto do outro lado da porta.Eu esmurrei a porta três vezes e fui pro meu quarto, eu fiquei andando de um lado pro outro pensando em matar aquele cretino que estava com a Kiara.— Como ela foi capaz de
Eu mal tinha terminado a frase, e já me encontrava no chão, com um chute na boca do estômago que me deixou sem ar.— Suellen, por favor, me perdoe, eu não sei o motivo de eu ter pronunciado o nome dela.A Suellen voou em cima de mim com uma força e um ódio que eu nunca tinha visto antes. A medida que ela ia me batendo, ela ia chorando e gritando, como se tudo o que ela quisesse fazer era me matar. — A quanto tempo você fica comigo pensando nela? Não acredito que você foi capaz de me chamar de Kiara, chega a ser nojento você me beijar e pensar nela. Que tipo de doente é você? Isso só pode ser um pesadelo, eu confiava em você e você acabou com tudo.Eu aguentei tudo sem segurá-la, eu deixei que ela extravasasse toda a raiva dela em mim, pois eu sabia o quanto aquilo era pesado de se ouvir, eu no lugar dela estaria me sentindo um lixo.Ela se cansou de me bater e saiu de perto de mim com o rosto vermelho. Eu me mantive em silêncio, sentado no chão, rasgado do peito até o pescoço, fora
No dia seguinte quando eu acordei, a minha mãe já tinha voltado de viagem com o Mathias, e eu os encontrei junto com a Kiara na cozinha.Minha mãe quando me viu, foi logo fazendo questionamentos, e apesar de eu saber que ela os faria, eu não havia me preparado pra eles.— O que aconteceu com você? Brigou na faculdade Lucas? Se ela já havia ficado cismada com os meus ferimentos no rosto, imagina o que ela iria pensar se visse os arranhões no meu corpo que a Suellen havia deixado no momento de fúria que ela teve? A sorte era que a minha blusa estava cobrindo tudo.Eu pensei bem no que eu iria responder, e de imediato eu olhei pra Kiara e percebi a cara dela de assustada, ela estava nervosa e morrendo de medo de eu abrir a minha boca sobre o fato dela ter sido o motivo da minha briga com o Rubens e o meu término com a Suellen, e minha mãe adorava a Suellen.Olhando pra toda a situação, nada me impedia de deixar a Kiara nervosa e desesperada, eu queria fazer ela se sentir ameaçada de alg
A kiara me olhou como uma puta que não havia recebido o pagamento, e foi exatamente assim que eu fiz ela se sentir. — Quem você pensa que eu sou Lucas? Alguém que você pode usar, tirar uma casquinha e depois cair fora?Eu tinha muitas coisas pra jogar na cara dela, mas eu faria ela pagar por tudo lentamente, dando pra ela uma dose diária de sofrimento mental.Antes de eu sair do quarto eu dei uma olhadinha pra ver se não tinha ninguém pra me pegar no flagra.Eu dei uma última olhada pra ela e falei algo que com toda certeza a deixou desequilibrada.— Se eu quisesse mulher fácil, eu pagava uma puta.Quando eu fechei a porta, ela começou a gritar como uma histérica, enquanto eu corri pro meu quarto morrendo de rir. — Seu imbecil, você é um doente seu otário, isso não vai ficar assim seu ordinário, filho de uma puta traiçoeiro. Não demorou muito tempo pra minha mãe e o Mathias subirem pra ver o que estava acontecendo com ela, enquanto eu fiquei com o ouvido grudado na porta atrás de e
Eu sabia que ela iria surtar.— Não acredito que você está fazendo isso de novo Lucas. Que burra que eu sou, eu te odeioooo! Gritou ela.Eu não tinha tempo pra ficar escutando as crises da Kiara, o meu pau estava latejando, eu precisava bater uma punheta e me aliviar.Eu fui pro banheiro do meu quarto, e me masturbei pensando no que tinha acabado de acontecer, no gosto dela, no corpo dela e antes de eu gozar ela bateu na porta e falou a pior coisa que eu poderia ouvir naquele momento. — Seu Filho de uma puta, já que você não é homem pra terminar o serviço, eu vou arranjar um que termine.— Porra! Kiara, volta aqui.Eu não consegui nem terminar minha masturbação, a ideia da Kiara dar a buceta pra outro, além de tirar a minha concentração, me deixou muito indignado.Eu vesti a minha roupa, e fui correndo atrás dela, mas ela já tinha saído de casa.— Puta que pariu! Eu não acredito que ela vai fazer isso.Eu literalmente enlouqueci, eu peguei o carro as 03:47 da manhã e rodei em tudo qu
Eu realmente esqueci a existência da kiara e aproveitei cada segundo com a Viviane. Ela tirou umas algemas da bolsa dela, e um objeto que parecia uma caneta. — O que você vai fazer comigo? Perguntei. Ela deu um sorrisinho malicioso e sexy.— Deita na cama. Eu não sabia como agir com uma mulher como a Viviane, tão decidida sobre o que queria.Quando eu deitei, ela prendeu meu pulso no outro, depois com minhas mãos já presas, tirou minha roupa, depois pegou aquele objeto e começou a desenhar no meu corpo, saía um líquido dele, como se realmente fosse uma caneta, e tinha cheiro de morango. Depois ela colocou um pouco do líquido no meu pau, e começou a lamber e a chupar...— Porra! Que caralho bom é esse Viviane?— Cala essa boca Lucas, mandou ela.Eu estava delirando de prazer, e aquilo começou a esquentar, e ela ia chupando e soprando, e o meu pau já estava latejando. — Ow, Viviane sua safada, sobe no meu pau caralho, antes que eu exploda aqui. Falei.— Calma Lucas, agora que eu com
Ao sair, a kiara correu e puxou o meu braço...— Lucas, não faz isso. Fica aqui. Nossos pais vivem viajando, eu vou ficar sozinha nessa casa.— Se você não tem medo de ficar na rua de madrugada, ir sozinha pra baladas e dar essa buceta pra desconhecidos, pode muito bem ficar sozinha em casa. Ou então, chama teu namorado pra te fazer companhia, eu prometo não falar nada pro seu pai se ele dormir aqui. Respondi.— Qual é o seu problema? Por que é tão difícil pra você me aceitar, se comprometer comigo, ou falar aquilo que você realmente sente? Perguntou ela.— Não vou discutir isso com você. Você não é mais nenhuma criança Kiara, apesar de muitas vezes agir como uma, e ainda me fazer entrar nesse jogo infantil pra ver quem machuca mais, quem tem mais vantagem. Já não basta o estrago que você causou na minha vida? No meu relacionamento? Você conseguiu Kiara, parabéns. Você ganhou esse jogo, mas eu não estou mais afim de jogar ele.Procura outra pessoa pra jogar com você. Se o Rubens não s
O meu pai era um homem ocupado, mas o fato de eu nunca ir visitá-lo fez com que ele separasse um tempo especialmente pra mim.Quando eu cheguei na casa dele eu fui recepcionado com bebida e churrasco, aquilo era o tipo de coisa que eu precisava naquele momento. — E aí pai? Tudo bem?— Melhor agora meu filho, é um prazer te receber aqui, eu estava com saudades garoto. Ele me abraçou, mandou um dos funcionários levar minha mala pro meu quarto e fomos beber enquanto conversávamos.O meu pai sempre foi um cara bonito, mas a idade estava deixando ele um coroa acima da média, o tempo estava o tornando ainda melhor.— Você está malhando coroa?— Você reparou? Você tem um pai conservado meu filho. Vamos sair e ver quem pega mais mulheres?Eu sabia que ele estava brincando, afinal o meu pai nunca foi um homem conquistador, e no fundo eu sabia que ele ainda era apaixonado pela minha mãe, e ele estava só esperando o momento apropriado pra perguntar por ela.— Mulheres? Eu estou fugindo delas.