CAPÍTULO 3

— Obrigado, levanta, e olha para minha filha, por mim e... faz o silêncio. Olho para ele para ver o que acontece com ele. Cuide dela. Um sorriso confiável se forma em seus lábios.

Não estou respondendo, deixei-o ir. Não posso prometer algo em que estou a cada dois segundos para quebrar. Pedir um favor é me condenar. Ele não percebe que sua filha é mais perigosa do que um ex-presidiário, ela não precisa ser protegida, pode fazer qualquer coisa sozinha, e ser sua cuidadora, colocar a corda em volta do meu pescoço e eu não sou um participante suicida.

Meu pai, meus pensamentos são interrompidos pela voz do dono da minha mente.

Levanto a cabeça da mesa e encontro Jessica com seu visual um pouco mais relaxada, mas com ela franzida e enrugada. Ele não entende a falta de seu pai, o Sr. Gustavo, e procura rapidamente por ele em seu lugar. Seu olhar é curioso e ela acaba voltando para mim.

Ele prometeu à sua mãe uma tarde de compras. — Instintivamente sorrimos. — Ela disse: eu não estava indo, ela estava morta. Ela confirma com os movimentos em sua cabeça a veracidade dessas palavras. Então, me pediu para levá-la para a empresa. Eu me levanto. E eu vou fazer.

— Não, obrigado. Vou apanhar um táxi.

Olho para ela, não estou te seguindo. Nunca andei atrás de uma mulher na minha vida e hoje não será o dia. — Não, não, não. Eu me recuso, acho que enquanto conto um milhão e tento não me lembrar de que Gustavo me pediu para “cuidar de sua filhinha”.

Que se lixe.

Viro meu corpo e começo a andar com toda a raiva rastejando, não me importo em dizer adeus aos funcionários. O restaurante é meu e, se eu não quiser pagar a conta, eu não faço isso e estou pronta. Estou a acelerar as pegadas, amaldiçoar a Jessica. Não acredito no que estou fazendo, ir atrás de uma garota mimada.

Estou descendo tão baixo que até sinto vergonha de mim mesmo, eu sinto.

Chego à saída, encontrando-a na paragem de táxi, olho para o relógio do pulso impacientemente. Ela não gosta de perder tempo, como eu não gosto de lidar com garotas mimadas. No entanto, aqui estou eu, movendo-se em sua direção e levando-a pelo braço, atirando nela, fazendo com que ela a gire de repente e seu rosto batendo no meu peito.

Vou levá-la para a empresa, Jessica. Certamente, sufocando-me com seu perfume de morango. Pode ser de uma forma civilizada ou… jogo meu rosto de lado para ver seus faróis anedóticos de raiva. De um, eu garanto a você.

— Está me ameaçando?

— Devo dizer o que vou fazer, as ameaças que deixo para os meus inimigos e, por agora, você não é um ou sim?

— Nem mesmo seu amigo, você treme, querendo deixar ir. Nunca serei nada a sorrir ao lado.

E eu não posso. Sinto-me confortável com a sua proximidade. Percebo que seus olhos estão confusos e há mais tormento do que eu sinto. Jessica não se move, ela não tira o olho de mim, pego olhando para mim com um brilho incomparável em seu olhar.

Não faça isso, implora, eu imploro mentalmente. Não olhe para mim tão inocente, você não sabe como quero acabar com essa tortura.

Exige, o meu nome nos lábios faz com que ela reaja e a deixe cair.

— Vá lá, ordeno, largo.

Volto dois passos e tenho que resolver toda a minha altura e até mesmo classificar meu terno, como um problema sério que se forma entre as minhas pernas. Aprecio que seus olhos estão mantidos até o meu rosto e não os abaixam ou notam o que acontece comigo.

— Eu aceito porque estou atrasada e tenho uma reunião em meia hora. 

Ele volta para ver seu relógio de pulso novamente. Se eu realmente não preferir sair em um camelo. Ele sempre tem alguma resposta para dar.

Fico de lado para deixá-la ir, ela vê-me a decolar. Estar atrás dela é um erro, pois posso apreciar suas curvas. O vestido marca sua figura completa, parece uma segunda pele e não deixa muito para a imaginação ou é que minha mórbida é muito quando se trata de Jessica.

Meu automóvel fica a poucos metros e chegamos lá mais cedo do que eu quero. Ele para na porta e, como um cavalheiro que sou, vou abrir é para levá-la. Jessica encolhe os olhos na minha direção e, sem acreditar no que vê, ela entra em completo silêncio. 

Eu não sei se temei ou não seu mutismo, é melhor eu fazer, ela sempre sai com algo novo. Ando até a minha porta e imploro a Deus para tirar minha tentação da frente, entrada, sentindo como se o perfume de morango fosse acoplado com a madeira que eu uso. Uma combinação explosiva.

— Você precisa usar tanto perfume?

Eu não percebo que meus pensamentos tiraram a própria vida, até que ouço o suspiro surpresa de Jessica.

— É muito forte, estou tentando me justificar.

— Como o cheiro do tabaco.

Aguento meu rosto para vê-la e ela fica arrogante.

Sempre que ele vai para casa, por mais que eu não veja, eu sei que ele está lá, já que o esfregaço de tabaco importado está impregnado em todos os lugares.

— Então, reconhece o meu perfume?

— Não, o seu fedorento carinho pelo tabaco é o que me faz reconhecê-lo.

Maldito seja. Amaldiçoo com o sangue fervendo através do meu corpo. Não há como fechar a boca do pecador. Nego sentir que vou perder minha sanidade e um pouco faço isso quando movo meu corpo para onde ela está, cola suas costas para o banco do passageiro e ela congela, quando meu corpo passa sobre o dela.

Nossa aparência colide, sua respiração é cortada e eu noto que eu a coloquei nervosa. Você não deve me mostrar suas fraquezas ou vou usá-las à minha vontade, como agora, eu trago meus lábios mais perto do seu e levo uma das minhas mãos para o seu lado.

Tasmânia, perde a coragem.

Estou a cuidar de você, encurto a distância entre os dois e...

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