Eu dou uma olhada em Victor, ele me vê estoico. Eu não mantenho meus olhos nele, pois meu pai pode suspeitar de meus pensamentos impuros.
— Jessica, não é divertido. —repreende-me. Você não sabe que não é uma piada, eu acho. — Você está vindo? —mais uma vez me convida.
— Não, tenho que trabalhar. Sabe que não gosto de perder tempo. —recusei o convite.
— E você sabe que fica de mau humor quando não come —refute, cruzando os braços. —Vamos lá, vai demorar uma hora e você está de volta ao trabalho. —já não é um pedido, mas uma ordem.
— Você não vai me deixar em paz? — balança a cabeça de um lado para o outro, como uma negação. — Bom! Vamos lá. — Eu resigno-me. — Embora o almoço caia como um chute de burro. — murmure entre os dentes.
Eu saio de trás da minha mesa, pegando minha bolsa. Eu ando alguns passos, seguindo meu pai por trás e se não fosse por meus reflexos eu estaria colidindo com o enorme corpo. Eu o evito com agilidade, eu o golpeo com meus olhos. Embora eu não tenha feito nada, desde que ele está no mesmo lugar desde que eu entrei, me incomoda tê-lo tão perto.
— Não consegue ver para onde vai? —fala num sussurro. — Onde está com cabeça, menina? — Vejo que o meu pai já está fora do escritório.
E é isso mesmo, ele fala ao telefone e sorri, ele faz isso com a mãe. Eu viro meu rosto em direção a Victor, que pisa na minha direção e me varre da cabeça aos pés em detalhes.
— Estou a pensar ... — Estou em silêncio por um segundo. — Sobre como fazer a sua vida um inferno. — Dou-lhe um sorriso lateral. — E consigo pensar em muitas maneiras. — corajosamente, coloquei o meu dedo no peito dele.
Victor é rápido, o contato dura um segundo. Ele pega minha mão na dele e puxa-o, fazendo-me tropeçar e meu rosto termina em seu peito. Eu tenho que esticar meu pescoço para vê-lo em meus olhos, sua altura é o dobro da minha.
" O que achas que faz? — entre os dentes."
— Se quer que ficamos em paz, é melhor ficar longe de mim, Jessica. — encurta o meu nome.
Eu engulo seco, sua respiração batendo meus lábios me deixa nervoso. Não só isso, mas o que ele me chama e como ele me avisa nesse tom sério e perigoso.
Ele me libera de repente, fazendo com que meus neurônios se conectem.
Mantenha as mãos paradas e longe de mim. — avisa, dando mais um passo na minha direção. Eu recuo assustado. — Não sou responsável pelas reações que meu corpo tem quando você me toca. —seus olhos vão até meus lábios e voltam para meus faróis.
— Jura que te toco. —eu forço-me a falar. —Tem a certeza que serei eu a tocar-te. — dou-lhe um sorriso sarcástico. — Pobre Naldo. — nego. — Sonhar não custa nada. Basta ter cuidado — para isso, já invadimos o espaço pessoal um do outro. — para que a queda não o destrua.
Trago dois dos meus dedos aos meus lábios, beijo-os e mostro-os a você como uma saudação. Suas pupilas se dilatam, sua respiração fica agitada, sua raiva o consome. Ele não pode comigo e não pode.
Eu ligo meu próprio eixo e com meu cabelo eu bati em seu rosto, eu aperto meus lábios para não rir. Não consigo ver a cara dele, mas tenho a certeza que a fúria lhe franze as feições.
No caminho em ritmo acelerado, saindo do escritório, não posso demorar mais um segundo para ficar sozinho com Victor, não sei o que farei quando estivermos sozinhos no meio do trabalho. Não consigo controlar os meus hormônios, e esse aviso foi estranho. Ele me odeia, certo?Por que me dizer que ele não se encarrega de suas ações quando eu tocá-lo? Primeiro, eu não vou estar jogando e segundo, nada, não há segundos, eu acho irritado.
— Jessica. — Eu salto no meu site quando ouço o que o meu pai me chama. — O que é que voce realmente tem? Você está muito distraída. — virou-se em sua direção e com ele seu amigo já está.
Estou a dizer-te, não gosto do teu amigo. Conto até cem antes de falar.
— Estou a pensar em baratas — Gustavo pisca confuso. — Eles são uma praga e se reproduzem como um coelho, é por isso que estou planejando uma maneira de matar o rei deles e desaparecê-los da face da terra. —Eu coloquei meu melhor olhar de boa menina.
— Jessica, mas o que você diz? — meu pai está intrigado.
Não é seu amigo. Victor capta a dica e me atinge com seus olhos. Não serei o único a sofrer nesta relação de trabalho. Se ele gosta de me mostrar o seu ódio, então eu também posso.
"Veremos quem ganha."
Victor.
Eu só queria almoçar com meu amigo e tentar fazê-lo desistir de sua ideia. Só quando Luci se sentou na cadeira que durante anos pertenceu a Gustavo, infelizmente, descobri que a posição se encaixa muito bem. Ela é uma mulher forte e independente, ela não deixa sua cabeça ser pisada por ninguém e ela é feita para isso. Não há razão para discutir isso. Só a ter ao meu lado é uma maldição.
Seus olhos, cabelos, pele e corpo me cegam, me atormentam à noite. E como a minha vida não tem stress suficiente, agora será durante o dia. Tê-la lado a lado é a minha maior frase. Jessica pode ser o oásis de qualquer furacão terrestre, mas, ao mesmo tempo o mais aterrorizante. Ela varre tudo em segundos e sabe, só que vale a pena.
Agora estou em um restaurante, almoçando com ela e meu melhor amigo. Gustavo é muito divertido na conversa, que nem sua filha, nem eu prestamos atenção, já que brilhar nossos olhos é mais divertido do que ouvir minha ex-parceira.
Se eu fechar os olhos, a memória de seu rosto em seu escritório me arrasta para a escuridão do inferno. Por amor de Deus, eu reclamo mentalmente. Eu não posso deixar meus pensamentos serem dominados por aquela garotinha, eu também não posso evitar. Seu perfume de morango continua impregnado no meu nariz, o movimento de seus lábios e como eu coloquei o dedo no meu peito foram ações das quais eu não posso me recuperar.
Tensão, enxames no ar ou eu sinto muito? Eu realmente não sei, mas meus dias estão começando a ser o inferno, tenho certeza.
— Por favor, não fale tanto que me atordoem. — O sarcasmo do Gustavo me mostra. — O que acontece com eles? — Vê-nos aos dois. — Sei que está sempre em silêncio, mas está pior do que nunca. — Aponta-me. — E a tua filha, mesmo? — Repito.
Gustavo deixa cair a risada e um verão sorridente puxa os lábios de Jessica. Ela rapidamente apaga, percebendo que eu a descubro sorrindo para mim.
— Menos—esclarece. E eu ainda não entendo. — É um filme de animação que a minha menina viu quando era criança. — Eu viro os olhos para a Jessica. Tinge vermelho e não se atreve a ver-me. — Chorou sempre que a viu. A mãe do peixinho laranja faleceu e ela sentiu-se muito mal por ele. — Diz-me ternamente.
— Pai! — Exclama envergonhada. — Por amor de Deus, pare de falar. — Contínua no mesmo tom. — Deixa-me envergonhada. — Murmura num sussurro.
— Não se preocupe comigo. — Os olhos ficam irritados e juro que ela vai me matar um dia desses. — É bom saber que por detrás de tanta frieza há uma menina doce. — Dou-lhe um sorriso sarcástico.
— Minha garota é doce. — Gustavo não ajuda sua filha, ele somente a turva mais.
— Eu reparei, também tem algo com vida marinha. — O rosto de Jessica contrai. — Uma piranha de estimação e gosta de filmes de peixe. O seu olhar brilha por um milésimo de segundo.
— Claro, ela…
— Juro que se disseres outra coisa, vai ser comida para o Atum! — Ameaça o pai dela, de pé. — A minha piranha não gosta de carne velha, pai, mas ela vai fazer uma excepção para você. — Furiosa a vomitar.
— Eu entendi. — Gustavo não para de sorrir e estou surpreso com a atitude de ambos.
Tanto Jessica, com sua fúria, e meu amigo, com sua diversão, parecem esconder algo. Eu não acho que eles são piores do que os meus segredos, no entanto, há algo por trás desse olhar cúmplice.
— Vou ao banheiro. — Aviso.
Ela sai sem olhar para mim novamente. Jessica me deixa sozinho com Gustavo, a quem eu mal posso esperar para ver esperando por ela para liberar algo que vai me expulsar. No entanto, ele não vai me dizer nada sobre sua menina, nem ele nasceria de novo.
— Preciso de um favor — vire a cara na minha direção.
— Dinheiro? — Vire os olhos. — Ok, diga-me.
— Você sempre diz o mesmo. — Me critica. — Eu quero que você cuide de Jessica. — Pisco confuso. — Eu sei que ela é arrogante, sarcástica e mal-humorada, só que ela é uma fachada, ela é muito doce e amorosa quando ela ama alguém. — Eu aro uma das minhas sobrancelhas.
— Eu não entendo. — Eu cruzo os braços. — Jessica não é a princesa típica em perigo, sabe? — Balança a cabeça de baixo para cima. — Então?
— Ela sempre permaneceu sob a minha asa, eu dei liberdades, mas eu estava sempre lá e não deixei nada partir o seu coração de cristal. — Concordo com ele em alguma coisa. A sua filha tem gelo no peito, acho eu.
— E acha que ele precisa de uma babá? Jessica consegue alimentar sua piranha. E é verdade, não estou exagerando.
— Pode ser, mas esse medo será sempre. — Os teus sons móveis. — O dia em que for pai, entenderá porque o que passo com as minhas filhas.
— Nunca! — Eu exclamo. — Eu nunca vou ter filhos. — Vê-me e depois no telefone dele.
— Ela é minha esposa. Ficou fazendo compras. — Aperto os lábios para não rir. — A minha tortura chegou. — Reclama. — Pode levar a Jessica à empresa? — Não me peça isto, acho que. — Ane vai me matar se me atrasar, por favor. — Pede, vendo que não quero.
Estar com ela no meu carro, os dois sozinhos, trancados em um espaço efêmero, me deixará louco.
— Vá embora. — Eu peço, depois de um segundo em silêncio. — Antes de me arrepender. — Rosnado. — Assentado na cadeira.
— Obrigado, levanta, e olha para minha filha, por mim e... faz o silêncio. Olho para ele para ver o que acontece com ele. Cuide dela. Um sorriso confiável se forma em seus lábios.Não estou respondendo, deixei-o ir. Não posso prometer algo em que estou a cada dois segundos para quebrar. Pedir um favor é me condenar. Ele não percebe que sua filha é mais perigosa do que um ex-presidiário, ela não precisa ser protegida, pode fazer qualquer coisa sozinha, e ser sua cuidadora, colocar a corda em volta do meu pescoço e eu não sou um participante suicida. Meu pai, meus pensamentos são interrompidos pela voz do dono da minha mente. Levanto a cabeça da mesa e encontro Jessica com seu visual um pouco mais relaxada, mas com ela franzida e enrugada. Ele não entende a falta de seu pai, o Sr. Gustavo, e procura rapidamente por ele em seu lugar. Seu olhar é curioso e ela acaba voltando para mim. Ele prometeu à sua mãe uma tarde de compras. — Instintivamente sorrimos. — Ela disse: eu não estava ind
Jessica. Minha respiração fica presa, meu coração acelera e minha mente não consegue reagir. Victor encurta a distância entre nós. Ele diz algo, mas eu não percebo, estou perdida na imagem dele se aproximando de mim. Victor passa por cima do meu corpo, leva uma das mãos ao meu lado, seus lábios roçam os meus sem nenhuma vergonha, instintivamente fecho os olhos e o que penso que vai ser o beijo que sonhei a vida toda se torna um contato fugaz. Ele coloca meu cinto de segurança e eu posso dizer pelo som que ele faz quando o aperta. Ele lentamente se afasta de mim, me deixando hipnotizada pelo seu cheiro. O ar se recusa a sair dos meus pulmões corretamente. Lentamente, abro os olhos, sentindo-me uma idiota. José sorri com toda a maldade que possui. Ele tira os olhos de mim, eu agradeço, ele liga o veículo e, pela graça divina, não diz uma frase que possa fazê-lo parecer ainda mais estúpido. Eu amaldiçoo mentalmente o que aconteceu. Esse homem, só de chegar perto, consegue destruir min
— Estou impressionado. — Ele elogia, acomodando-se na cadeira. — Já me disseram que ela é mais durona que o pai, mas vê-la é outro nível. — Ele me dá um sorriso casto. — Ser mulher num mundo de homens não é fácil. — Explico, tomando meu café. — Então, você aceita? — Pergunto, esperando que a reunião acabe logo, tenho mais assuntos para resolver. — Com uma condição. — Meu corpo fica tenso com suas palavras. Observo-o em silêncio, sem demonstrar nenhum sinal de expressão. Quero que você me dê sua “condição”. Não quero prolongar mais isso. Mas Eduardo não fala, ele somente examina meu rosto em silêncio. Ele é um homem enigmático e muito bonito, deve ter uns trinta e poucos anos. Ele pode ter qualquer mulher que quiser, não há como negar sua beleza masculina, porém meus olhos buscam algo mais do que um rosto bonito, parece que gosto de idiotas como Victor. — Qual deles, Sr. Eduardo? — Eu quebro o silêncio. — Diga-me, Jessica. — Não vejo problema algum em me pedir para chamá-lo
Só quando os fecho, lembro do toque dos nossos lábios e continuo o que estava fazendo. Masturbe-se como um adolescente que não parou de assistir pornografia a noite toda. Movo minha mão para cima e para baixo no comprimento do meu pênis, fazendo isso lentamente e aproveitando o momento. Imagino que sejam as mãos ou a boca de Jessica que acariciam minha glande. A única coisa que acalma minha raiva é acreditar que é ela, que a tenho aqui, entre minhas pernas, me dando prazer.Acelero um pouco meus movimentos, preciso acabar com essa odisseia, acabar finalmente com a frustração que sinto por não poder ter aquela mulher que tanto desejo. Os minutos passam e não aguento mais a angústia, o prazer toma conta do meu corpo e acabo liberando todo o meu sêmen em uma das mãos. Minhas pernas tremem um pouco e o ar fica preso em meus pulmões. Não é o que eu quero, só serve para diminuir a fúria no meu corpo. Jogo minha cabeça para trás, sentindo-me mole.— Jessica. — Gemo o nome dele sem culpa algu
Jessica.Meu coração bate forte quando vejo as imagens que vieram naquele envelope e os documentos que certificam que sou uma tola.“Como acreditei em você?”Deixe-me arrastar, deixe mentir para mim, me trair e dessa forma. Vector não é o que ele afirma ser, ele não respeita sua própria palavra, mas ele faz isso comigo. E eu estou aqui esperando que ele volte da Alemanha, meu coração batendo no meu peito, correndo por nós, mas ele realmente corre para mim sozinho. Isso acreditei na fantasia, eu anseio por essas frases e as mantenho como pilares de algo que nem sequer existe.Eu deixei o envelope cair no chão, ao lado do meu coração, ambos rastejando no chão. A única coisa que eu levanto é o meu orgulho quebrado e com ele eu tomo a decisão de sair. Para deixar tudo isso para trás.Eu procuro o telefone e disco seu número, ele deve estar dormindo ou compartilhando uma cama com uma mulher, eu nem sei. Depois de dois tons, ele atende e a primeira coisa que vejo é o seu rosto confuso e son
— Que bom! — Eu exclamo monotonamente.Eles felizes e eu torturado pela beleza de sua filha, ótimo!— Jessica vai comportar-se. — Ane tem a minha atenção, pois me guia até à grande sala de jantar. — A minha filha prometeu ser gentil contigo, sei que não gosta — arranco uma das minhas sobrancelhas e ela sorri. — Não tem de ser um gênio para ver as faíscas entre vocês. — Virou a cara.A esposa do meu amigo tem um olhar indecifrável no rosto e estou prestes a descobrir o que ela quer dizer quando o marido entra na sala de jantar.— Victor, você chegou. — Ele diz, aproximando-se de mim.— Não, continuo na empresa. — Vire os olhos, enquanto me dá um pequeno abraço. — Como está com as férias? — Começo uma conversa trivial.— Aposentadoria. — Corrige-me. — Acostume-se, Victor. — Nem respondo, não quero pensar que não o vou ver mais.Felizmente, a Ane traz o jantar e sentamo-nos para comer. Ela fala sobre Clara o tempo todo, a pequena é a adoração de todos e até eu gosto dela. Ela é uma garota