O carro percorreu um longo caminho, chegaram no que parecia uma sede de fazenda, a casa era linda, embora parecia muito bem cuidada, agora parecia vazia, pelo menos Ana notou que ninguém apareceu para recebe-los. Bruno saiu do carro na grande garagem da casa, foi na porta do carona e a abriu para Ana. - Venha, você vai gostar. Ana saiu meio, receosa. Ela olhou em todas as direções para ver se via alguém. Ela de fato notou que o lugar era muito limpo e organizado então certamente havia empregados na casa. Isso a fez se sentir um pouco menos tensa. - Vamos, venha ver! Bruno tirou umas malas do porta malas e puxando-as entrou na casa, ele aparentemente parecia contente. A decoração da casa era muito bonita, todos os moveis era de madeira no estilo colonial. - De quem é esta propriedade? Ana perguntou, tentando demostrar uma certa tranquilidade e naturalidade, ela percebeu que se batesse de frente com Bruno seria pior. - É minha! Herança do meu avô materno. Você gostou? - Sim é li
Ana tentou comer, mas a comida, apesar de boa, não descia. Ela queria perguntar dos empregados, porém tinha medo dele ficar bravo, ele andava com temperamento muito instável. - Você quer ir andar a cavalo? - Eu não sei, nunca andei a cavalo. -Depois do café vou te levar para conhecer o estábulo. Ele a ajudou guardando as coisas na geladeira enquanto isso disse:- Nas coisas que te trouxe tem um conjunto para equitação, coloque-o vou espera-la aqui. Os dois saíram da cozinha Ana foi para o quarto se trocar.Assim, que Ana voltou do quarto, caminharam até o estábulo. Ele ia contando coisas sobre sua infância e também sobre as atividades da fazenda. Quando chegaram, ele mostrou-lhe os cavalos e escolheu um bem manso. Arreou seu cavalo favorito e o montou, estendeu a mão para Ana ela colocou o pé no estribo e ele a puxou para se sentar de lado na cela.Ela ficou entre os braços dele que saiu devagar até que ela acostumasse com o movimento do animal. - Bruno? - Hum? - E os funci
Era uma camisola branca, longa e de alças finas trançadas nas costas deixando-a toda a mostra. A parte de trás que deveria cobrir o bumbum era toda de renda, a calcinha era toda de renda, por sorte tinha um penhoar de cetim que fazia parte do jogo.Ana sentiu seu coração disparar e não pode evitar de pensar o que Bruno queria em dar-lhe uma peça como aquela.Toc.toc. Alguém batia à porta.Ela deu um pulo, se assustou. Bruno entrou com uma caixa pequena de veludo nas mãos. - Vista-se. Ele ordenou.Ana estava indo ao banheiro, mas ia deixando a camisola sobre a cama.-Não está esquecendo nada? Ele a olhou com um olhar brincalhão.- Eu pensei em colocar um pijama. Ela disse quase gaguejando.- Eu quero que vista meu presente, tenho outro que vai combinar perfeitamente com ele.Ana baixou a cabeça e pegou a camisola, e foi para o banheiro, quando se viu no espelho seu estômago doeu.Ela tirou a toalha da cabeça e escovou os cabelos ainda meio úmidos. Ela saiu.Quando Bruno a viu seus ol
Ana se encolhe atrás do arbusto, seu coração b**e muito rápido e forte, ela evita respirar. A sensação que ela tem é que se respirar ele a ouvirá.A luz sumiu e começou a iluminar outra direção ela sentiu um certo alívio, pelo menos por enquanto ela estava segura.Ela se levanta e caminha mais um pouco, seus pés estavam dormentes, mas sangravam. Ela estava com muito frio.Bruno estava irritado, aquela mulher é louca? Ele pensou. Ela não via o amor dele por ela? Nesta Tempestade o que poderia acontecer a ela? Ana caminhou o quanto pode, seu corpo foi ficando cada vez mais pesado. Sua cabeça foi ficando zonza ouviu um zumbido no ouvido e não viu mais nada. A chuva caiu sem piedade e o corpo de Ana ficou ali no chão, as gotas grossas e geladas castigavam seu corpo, mas ela já não sentia nada.Bruno procurou por ela a noite toda, quando a encontrou já estava clareando o dia, suas roupas estavam encharcadas.Ana estava inerte, quando ele desceu do quadriciclo ele correu até ela, que estav
Ela não sabia se ele realmente estava falando a verdade, mas ela escolheu acreditar. Conversaram um pouco, ele deitou no sofá do quarto e dormiu ali.Na manhã seguinte, quando Ana acordou Bruno já havia levantado, ela estava com o corpo meio dolorido e sua garganta doía, ela parecia estar com febre.Ela tentou se levantar mais sentiu tontura, Bruno apareceu nesta hora para ver se ela estava acordada para tomar café, Ana achou que era cedo, mas na verdade não era. Ela não sabia por quanto tempo havia dormido.- Você está bem? Ele disse se dirigindo rapidamente para ela.- Não muito, minha garganta está doendo e acho que levantei rápido demais e senti tontura.Ele se aproximou dela e colocou a mão na testa dela.- Você está com febre, vou te levar de volta a cidade, vou leva-la ao médico, você ficou muito tempo na chuva.Ela concordou, sentiu um alivio em seu coração. Ela com ajuda dele foi até o banheiro e tomou um antitérmico e um banho. Depois que saiu já estava melhor., tomou café e
Bruno mandou mensagem para Ana, ela não visualizou, ele ligou ela também não atendeu. Ele teve um pressentimento ruim, passou a mão nas chaves do carro e saiu. Ele chegou ao prédio e soube pela portaria que Ana havia saído. Ele montou acampamento em frente ao prédio esperando Ana voltar. Com quem Ana voltou? Ana chegou com Pedro, ela desceu do carro e se despediu sorrindo e dando um tchau com a mão. Seus olhos se escureceram. “ Ela não perde tempo? ” Ele pensou. Esperou que ela entrasse e Pedro fosse embora. Quando Ana entrou no apartamento ela ouviu o interfone. - Oi? - Senhorita Ana, Bruno está aqui. “Bruno? O que ele está fazendo aqui uma hora dessas” ela pensou. Teve medo, afinal ela havia acabado de chegar com Pedro, “ Será que ele tinha os visto? ”. Mesmo com receio ela disse que ele poderia subir, se não o fizesse daria mais margens para mal-entendidos. Ao abrir a porta. - Algum problema com seu telefone? Ele já entrou dizendo. - Não, acho que não, eu só esqueci ele em
Os dois disseram ao mesmo tempo, Bruno dizendo não e Ana, dando graças a Deus, dizendo sim. Bianca se sentou na mesa sem cerimônia, ela queria estragar a noite de Ana, ela pensou que ela havia dito sim apenas por educação, mal ela sabia que a estava ajudando. Bruno, não disfarçava sua insatisfação o garçom chegou com o pedido e curioso olhou para Bianca. - Vou querer o mesmo que eles. Ela disse sem parcimônia. Todos jantaram calados, de vez em quando Bruno dava uma olhada para Ana reprovando sua ação de aceitar Bianca se sentasse com eles, acabando com seus planos. - Vamos? Ele disse para Ana, seu tom não deixava espaço para recusa. - Está bem. Ela disse obediente. - Também estou indo. Bianca disse contente, querendo sair com eles. Bruno passou a mão na mão de Ana e arrastou para fora do restaurante, sem dar chance de Bianca acompanha-los. Ele pensou “ do jeito que ela é abusada, é bem provável que queira carona”. Ele estava certo ela ia mesmo fazer isso, mas quando ela saiu
A festa estava marcada para sábado, Ana e suas amigas ficaram de decorar uma sala privada de uma choperia. João era o responsável por trazer Pedro sem que ele soubesse da festa, que era surpresa. Ana passou o sábado, todo, no centro comprando os itens de decoração, as meninas estavam animadas, mas ela estava triste por ficar longe do amigo, porém feliz por ele. Era uma grande oportunidade. Pedro havia chamado Ana para ir com ele, ela poderia trancar a matricula e seis meses no exterior era uma experiência muito interessante, mas ela recusou a proposta, ela queria terminar a faculdade. Bruno levantou cedo no sábado, também estava atarefado, ele pediu para que sua secretária marcasse uma mesa em um dos restaurantes mais caros da cidade, o lugar era muito bonito e era muito frequentado por casais, principalmente para comemorações. Ele enviou uma mensagem para Ana “hoje à noite vou te buscar para jantarmos, esteja pronta”. Todavia Ana, na correria da preparação da festa surpresa de Pe