capítulo 1.2

Não vou mentir mas a Duda me atraia muito como mulher, depois que fiquei viúvo eu demorei muito para ter relações com outra mulher. Ainda sentia falta da minha esposa,mas o meu extinto de homem falou mas alto e acabei levando a Duda para cama. Me arrependi depois, mas já era tarde.

— Prometo liberar você cedo. — Ela morde os lábios e olha para mim com desejo.

— Você venceu. — Digo indo mandar uma mensagem para minha mãe que hoje eu irei chegar tarde.

— Vamos?

— Vamos.

E assim entro no carro dela e ela entra ao meu lado colocando o cinto de segurança.

Quando estamos chegando ao apartamento novo da Duda, fico fascinado realmente é muito bonito, de vista para o mar, rede e uma mesinha com cadeiras conchadas flexível.

Olho tudo, e quando me viro vejo a Duda vindo em minha direção com duas taças de vinho.

— Obrigada. —Falo e pego de sua mão.

— Um brinde ao meu primeiro convidado. — Ela sorrir e nós brindamos e bebemos.

E nos sentamos lado a lado na cadeira.

— Engraçado Davi. Você é um homem tão bonito e até hoje se mantém solteiro. — Ela começa falando e noto que ela estava nervosa, obviamente estava pensando em certas coisas.

— Sou um homem ocupado. — Bebo e olho para a praia.

— Você é um homem ocupado, mas muito bonito, charmoso e muito interessante.

— Obrigada pelos elogios. — Coloco meu dedo indicador no meu lábio inferior e olho para ela debaixo para cima, reparando as belas pernas que ela tinha.

— Podemos pular para o próximo passo querido? — Ela morde os lábios.

E se levanta deixando a taça em cima do criado mudo, e já começa a tirar o vestido, puxando o zíper nas costas, revelando belas curvas, seios fartos, obviamente silicone, até porque eu já vi antes.

Observando toda a cena, resolvo beber de vez o vinho, e deixar a taça vazia ao lado da dela.

— Se vira e fica de costas. — Falo de maneira ríspida, e até meio rude.

Me levanto e fico atrás dela, e com uma certa violência eu puxo o pescoço dela já que eu era obviamente alto e forte, a pego e viro apenas o rosto deixando com que o corpo dela se ficasse colado ao meu, enquanto as minhas mãos passa das curvas para cima de maneira lenta e firme, a sinto ofegante com respiração entrecortada. Estava obviamente excitada. E isso mim deixava ainda mais focado.

Aproveito para falar em seu ouvido o quanto era atraente. Então sussurro:

— Você é tão gostosa, não sabe o quanto fico louco por esse corpo.

— Amo está com você...

— Sinta o quanto mim atrai. — Com essas palavras eu agarro o queixo dela e beijo de forma violenta. Sinto os lábios dela nos meus com a mesma ânsia e fome. Eu gostava de transar com a Renata, mas era apenas isso.

E naquela noite ela foi minha de todas as maneiras possíveis e no final a deixei lá em seu quarto, e me vestir e fui embora em um táxi.

Eu não estava pronto para o amor, o meu coração tinha morrido no mesmo dia em que perdi a minha esposa.

A memória fresca, dela, ainda estava em minha mente, logo se passaram todos os momentos felizes e até mesmo as pequenas discussões que me faziam questionar todas as minhas decisões. E voltando a realidade, olhei para o relógio em meu pulso a qual indicava o fato de já ter entardecido, ademais lembro que eu havia prometido levar minha filha para um parque recém aberto.

Neste meio tempo, fiquei a observar a paisagem durante a viagem do táxi, até minha residência, e ao chegar em meu destino paguei o motorista, logo saindo do carro me dirigir até a entrada, peguei as chaves que se localizavam em meu bolso esquerdo de minha calça, e abrir a porta.

Entro em casa e vejo no celular que já são três horas da manhã, resolvo passar no quarto da minha filha para ver se ela estava enrolada. Entro e vejo que ela estava dormindo toda encolhida abraçada em seu ursinho de pelúcia cor de rosa, ela estava dormindo igual um anjinho, tão linda que fico emocionado de repente em lembrar da minha esposa. Me aproximo de minha filha e aliso a testa dela dando um beijo de boa noite em sua testa, e acabo por murmura" te amo filha”.

E assim saio de lá fechando a porta devagar para não acordar minha princesa. Quando entro em meu quarto, já vou logo tirando os sapatos, desabotoou a camisa social branca que tinha marca de batom e cheiro de perfume feminino, tiro o cinto e passo por um espelho e noto que tem uma marca de arranhão em minha costela.

— Vou ter que evitar ficar de camiseta na viagem se não vou parecer um pervertido — Falo comigo mesmo olhando a situação no meu corpo.

Aproveito, e caminho ao banheiro para me limpar, em seguida me aproximo de minha hidromassagem, e praticamente me deito e começo a lembrar da minha esposa. Que saudades tenho dela, de ouvir a risada dela, do olhar que ela fazia para mim toda vez que eu fazia amor com ela em nosso quarto, pela casa inteira.

Balanço a cabeça tentando afastar os pensamentos que me fazem lembrar do tempo que eu era o homem mais feliz do mundo. Minha vida era completa quando eu tinha a razão da minha existência ao meu lado, me fazendo ser o homem, mas amado desse mundo. Resolvo levantar da banheira, colocar uma toalha na cintura e sair do banheiro, desolado com raiva. Pego uma garrafa de whisky que já ficava em cima de um criado mudo que eu havia junto do sofá que eu tinha em minha suíte.

Desse modo, pego e encho uma dose generosa de puro líquido âmbar e bebo de vez, e começo beber um atrás do outro com raiva e triste, saio para a área da varanda e grito com todas as forças que eu tinha, um grito era puro sofrimento, dor e amargura no peito e a única hora que eu tinha um pouco de paz era quando eu estava com minha filha.

Porque longe dela eu era um ser humano sem valor algum. Entro e me sento na minha cama chorando com as mãos no rosto, chorava tanto que parecia que o meu peito ia rasgar, mesmo já passando tantos anos, a dor da perda da minha esposa não saia, eu simplesmente não conseguia esquecê-la e talvez nunca a esqueça.

No dia seguinte acordei e após entrar no local, silenciosamente caminhei para o meu escritório, todavia ouvi barulho de pequenos passos de alguém muito arteira, e não consigo evitar que um sorriso escapa de meus lábios, ao ouvir uma gostosa risada que eu reconhecia muito bem. Olhei para o lado e vejo pequenas mãos se escondendo atrás de uma das cortinas e me faço de bobo dizendo:

— Nossa que barulho estranho, será que tem alguém aqui?

Após ter dito isso, ouço outra risada, e aos poucos percebo passos se aproximando de minha pessoa, nesse momento me viro assim vendo minha filha que estava com uma cara emburrada, suspirei a olhando e disse:

— O que foi, meu amor?

— Você estragou a surpresa!

— Oh! Me desculpe, venha aqui- falei batendo as mão levemente em minhas coxas

Posteriormente apenas vi minha filha fazendo um beicinho a qual não resistir de querer tirar uma foto, sinceramente amo os momentos com ela... Queria ser mais presente do que já sou.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo