Davi
Ser empresário e pai é uma tarefa um pouco difícil, principalmente quando não se tem uma esposa e mãe para ajudar nessa etapa. Há 5 anos atrás... — Vamos amor força! — Olho e vejo a Renata parindo a nossa primeira filha fruto do nosso amor e casamento. — Ahhh! — Ela grita fazendo força, suando e com as têmporas muito vermelha. — o nosso bebê já está vindo só mas um pouco querida. — E quando olho vem a cabecinha de nossa filha, ela era absolutamente linda. Quando viro para olhar para a minha amada, vejo ela fechar os olhos, e me desespero com o medo do inevitável. Corro em direção a Renata e vejo ela fechando os olhos cada vez mais e o aparelho dispara. Vejo os médicos correrem para pegar os aparelhos necessários para fazê-la voltar. E vejo a enfermeira levar minha filha pelo corredor. — O que está acontecendo com a minha mulher doutor! — Falo preocupado. — saia daqui senhor, a sua mulher está tendo uma parada cardíaca! — O médico me olha de maneira séria e ao mesmo tempo preocupado. Saio de lá e me abaixo colocando a mão na cabeça preocupado com a minha mulher. A Renata não pode me deixar, não agora e nem nunca, eu a amo tanto que se algo acontecer com ela, o meu mundo acaba. Depois de alguns minutos que parecia horas, eu vejo a porta se abrir, e me levanto rapidamente para saber sobre minha esposa. — Oi doutor como está minha esposa? — Olho para ele, e vejo o olhar apreensivo e ao mesmo tempo parecia que ele não queria falar nada. Comecei a sentir ainda mais pavor. — Sinto muito senhor Davi. — Ele me olha, com olhar solidário e aquilo para mim já dizia tudo. Meu mundo desabou, e partiu em pedaços. — Não... não pode ser. Não pode ser! — repeti aquilo diversas vezes chorando desesperado, eu estava me sentindo um nada, a minha mulher morreu. 5 anos depois... — Papai hoje o senhor vai viajar? — A minha filha era a princesa mas linda da face da terra. Ela tinha olhos enormes verdes e cabelos enrolados liso bem preto. A minha mãe diz que ela parece muito comigo por eu ser cabeludo. Mas ela me lembra a minha amada esposa. Quando eu acordo e vou ao quarto da minha filha e ela abre aqueles olhos, é o mesmo de ver Renata, o mesmo olhar, a maneira de falar. Se ela tivesse crescido com a mãe, ela seria ainda mais idêntica. — Amanhã filha, mas logo papai estará de volta, certo? — Mas irei sentir sua falta papai. — Ele me olha com os olhos cheios de lágrimas. — Não chora, vem cá pra o colo do papai. — Eu abraço ela e cheiro o cabelo dela sentindo o cheirinho de loção de bebê. E penso como seria ter a minha esposa agora cuidando de nossa filha juntos. — Seu papai precisa viajar um pouco vovó. — Minha mãe aparece e pega em meu ombro com forma de tranquilizar e me dá uma força. A minha mãe foi o meu braço direito nessa luta que passei sem a minha mulher. Foi e é tão triste criar a Fernanda sem a mãe dela, era para estarmos juntos cuidando juntos dela. — Obrigada mãe. — Deixo Fernanda no sofá e me levanto indo abraçar minha mãe. — Abraço ela, e agradeço novamente, pois virou um mantra agradecer por tudo que minha mãe fez por mim e minha filha. — A Duda está esperando você lá fora. — Ela me olha e dá um piscada para mim. A Duda era uma mulher interessante, mas eu não estava querendo ninguém, eu não voltaria amar alguém depois da minha esposa. Mas ela insistia em a gente sair. Quando cheguei na frente de casa vi o carro dela vermelho se destacando no jardim, e quando começo a andar mim aproximando da escada, ela sai do carro em sei vestido preto e saltos altos destacando suas belas pernas torneadas e seus longos cabelos loiros. — Oi Davi! — Ela se aproxima e me dá um beijo no meu maxilar. — Oi Duda, o que devo a honra de ter a sua presença aqui. — Digo de maneira cordial. — soube da viagem e vim te conceder a você tomar uma taça de vinho em meu novo apartamento. Em frente a praia, e não quero a palavra não saindo dos seus lábios. — Ela sorri, já toda confiante. — Amanhã eu viajo cedo... E... — Tento procurar por palavras mas não consigo.Não vou mentir mas a Duda me atraia muito como mulher, depois que fiquei viúvo eu demorei muito para ter relações com outra mulher. Ainda sentia falta da minha esposa,mas o meu extinto de homem falou mas alto e acabei levando a Duda para cama. Me arrependi depois, mas já era tarde. — Prometo liberar você cedo. — Ela morde os lábios e olha para mim com desejo. — Você venceu. — Digo indo mandar uma mensagem para minha mãe que hoje eu irei chegar tarde. — Vamos? — Vamos. E assim entro no carro dela e ela entra ao meu lado colocando o cinto de segurança. Quando estamos chegando ao apartamento novo da Duda, fico fascinado realmente é muito bonito, de vista para o mar, rede e uma mesinha com cadeiras conchadas flexível. Olho tudo, e quando me viro vejo a Duda vindo em minha direção com duas taças de vinho. — Obrigada. —Falo e pego de sua mão. — Um brinde ao meu primeiro convidado. — Ela sorrir e nós brindamos e bebemos. E nos sentamos lado a lado na cadeira. — Engraça
A viagem foi bem tranquila, ouvi um pouco de música e aproveitei para tirar um cochilo. Quando acordo percebo que o avião havia parado, e as pessoas estão saindo e outras pegando a mala para prosseguir as suas vidas. Aproveito e me olho rapidamente no espelhinho que tenho na capa do celular e vejo que estou descabelada e com a cara amassada do sono. De toda forma, maquiagens e joias nunca foram o meu forte. Apesar da minha igreja não exigir mudanças de vestes, acabo preferindo me vestir de maneira que não chamei atenção de ninguém. Desço do avião e respiro um ar puro com cheiro de praia, tinha várias barraquinha de comida e eu estava claramente com fome, preferi não comer nada durante a viajem por conta de ficar enjoada toda vez que como em viajem. Por assim avisto uma barraquinha de Souvlaki e Gyros, Souvlaki é uma carne (geralmente de porco) assada no espetinho junto com vegetais, e o Gyros tem origemg turca e é a carne de porco ou carneiro assada em um grande espeto vertical girató
🪴Algumas horas antes da viagem🪴— Filha, você já acordou? — A olho já indo me abaixar para poder falar com minha filha.— Papai não vai… — Ela me lança um olhar de tristeza. Fiquei logo arrependido de ter comprado essa passagem por existência de minha mãe, e suspirando disse:— Vai ser uma viagem rápida, tá certo filha? — Ela me olha e balança a cabeça em concordância.— Assim que eu voltar vamos naquele parque novo da cidade?— Vamos papai! — Ela grita e pula em meus braços me dando um abraço bem forte agarrada no meu pescoço, eu abraço e fico com o coração apertado por deixar minha filha por um fim de semana inteiro.— Agora papai vai enviar uns documentos para o seu tio Richard. — A deixo na sala assistindo desenho, e vou para o escritório mandar uns acordos de negociações para o meu irmão, sendo o meu braço direito na empresa e é o único que confio desde sempre. Depois de enviar tudo, vou para meu quarto e arrumo minha mala, organizo tudo e desço já indo em direção à
Diante disso observei a moça me dar um copo de café amargo da Starbucks, eu pego o copo e em seguida, apenas retiro a carteira de meu bolso direito e a pago. Consecutivamente ao realizar o pagamento, vejo a mesma ir embora e fico sozinho. Olho para a janela e fico refletindo sobre a minha vida, me sinto tão vazio às vezes, mesmo que a minha filha preencha um pouco de meu ser, é como se falasse algo? Por isso, muitas vezes sinto necessidade de descontar em atos carnais ou bebidas.Uma hora depois, observei o avião finalmente pousar chegando no aeroporto da ilha, diferente da maioria dos aeroportos de cores monocráticas, este era agradavelmente colorido, o sol invadia minha cara assim que saía de lá. Olhei para o lado vendo todos os outros turistas, o local tinha barraquinhas de comida por perto, e a música que tocava era relaxante. Um clima descontraído totalmente diferente do que eu estava acostumado ultimamente, não conseguir evitar pensar o quanto minha amada amaria este lugar se
🪴 (Algum tempo atrás)🪴Nascer bonita e rica não é para todo mundo. Por tanto eu nasci no berço de ouro, só não tive amor do meu pai nem da minha mãe, pois a vida deles eram baseado em superficialidade, poder e traição. Nunca conheci o amor até conhecer o David, aos meus dezeseis anos, a primeira vez que eu o vi, o meu coração disparou com tanta rapidez que achei que eu iria desmaiar. Ele tinha vinte e seis anos estava fazendo faculdade na época e eu era apenas uma adolescente sonhadora, até a Renata aparecer e roubar ele de mim. Na época fiquei com raiva, pois eu já tinha mim declarado para ele através de cartas, e mesmo assim ele resolveu arranjar uma pessoa. Lembro-me que chorei a noite inteira até acabar o rolo de papel. Eu era burra, como um homem que nem o David iria se apaixonar por uma garota magricela e sem graça? Era exatamente essas perguntas que eu me fazia todos os dias, até o momento de ir embora para a Alemanha viver um sonho de modelo, e óbvio que
— Não quero sabe quem é você, só mim leve daqui. — Digo entrando no táxi, e logo ele entra junta a mim.— Oi amigão, por favor vamos ficar no hotel Ostel Hostel. — O taxista balança a cabeça.E seguimos pelas aquelas ruas frias de Berlim. Quando chegamos no tal hotel descemos e quando prosseguimos para a porta principal eu sinto a mão do homem misterioso em minhas costas mim acompanhando, até chegarmos no quarto dele. Assim que entramos mim surpreendo com o estilo hostil daquele lugar, luzes alaranjadas, sofá e bancada uma cozinha pequena, e um pequeno corredor que deveria ser o aposento e banheiro dele.— Fica a vontade. — Ele vem em minha direção pegando o meu capote e pendurando atrás da porta em uma espécie de cabide próprio para isso. E vejo fazer o mesmo com o dele.—Aceita whisky? Vinho? — Ele pergunta indo para uma bancada e pegando um copo de dose.— Vinho por favor. — Digo um pouco nervosa, já que eu era virgem e nunca estive em um apartamento de um estranho ou de qualquer o
Era incrível, e para algumas pessoas, era até mesmo inacreditável, mas eu conseguia sentir a presença de Deus em cada canto daquela deslumbrante cidade. Cada ruazinha estreita e cada brisa que acariciava meu rosto parecia carregada com a energia divina. Era como se cada detalhe tivesse sido cuidadosamente moldado pela mão de Deus, e eu era abençoada por testemunhar aquela manifestação de beleza e serenidade.Santorini era de tirar o fôlego: as flores coloridas que adornavam os becos estreitos, o brilho do sol refletido no mar cristalino, as igrejas antigas com suas portas abertas convidando à contemplação. Tudo isso me deixava fascinada e ávida por mais.Queria conhecer mais essa cidade incrível e também, os mistérios que ela escondia... perdida em pensamentos não pude deixar de recordar novamente do homem que conheci mais cedo, sequer sabia o seu nome, mas por algum motivo, ele não saia da minha cabeça.Oh, Deus! Por que me tentas assim? Um leve sorriso se desenhou em meus lábios e
O dia acabava de amanhecer quando acordei no quarto onde estava me hospedando, e com uma enorme dor de cabeça pelo fato de ter chorado na noite anterior, acabei por me e levantar e ir até o banheiro, onde fiz as minhas higienes pessoais.Antes de sair, olhei-me no espelho notando meus cabelos bagunçados, olheiras profundas a quais destacavam de tanto eu chorar na noite anterior, suspirei fundo e resolvi lavar o meu rosto, após isso me dirigir até o andar de baixo e procurei a praça de alimentação do hotel.Assim que cheguei no local, me preparei para ir até alguma mesa, entretanto fui interrompido por uma voz familiar, e ao me virar acabo me deparar com Francisco, meu velho amigo de faculdade. Na época que estudávamos juntos ele era uma intercambista da Espanha, um jovem extrovertido considerado bonito por muitas garotas, por fim olhei para o mesmo e disse:— Oh? Francisco… Quanto tempo, meu amigo — Comentei surpreso.— David, meu camarada, faz tempo que não lhe vejo, como você está