Diante disso observei a moça me dar um copo de café amargo da Starbucks, eu pego o copo e em seguida, apenas retiro a carteira de meu bolso direito e a pago. Consecutivamente ao realizar o pagamento, vejo a mesma ir embora e fico sozinho.
Olho para a janela e fico refletindo sobre a minha vida, me sinto tão vazio às vezes, mesmo que a minha filha preencha um pouco de meu ser, é como se falasse algo? Por isso, muitas vezes sinto necessidade de descontar em atos carnais ou bebidas. Uma hora depois, observei o avião finalmente pousar chegando no aeroporto da ilha, diferente da maioria dos aeroportos de cores monocráticas, este era agradavelmente colorido, o sol invadia minha cara assim que saía de lá. Olhei para o lado vendo todos os outros turistas, o local tinha barraquinhas de comida por perto, e a música que tocava era relaxante. Um clima descontraído totalmente diferente do que eu estava acostumado ultimamente, não conseguir evitar pensar o quanto minha amada amaria este lugar se estivesse comigo, nesse momento só conseguia olhar para baixo e dar um suspiro. Voltando a realidade, caminhei pelo local ate chegar a praia mais próxima, e enquanto passava por uma barraca, acabei por nota uma pequena garota de corpo mediano, estatura que se aproximava dos 1,60 cm, olhos castanhos claros e cabelos ondulados que havia derrubado sua carteira no chão. Ela vestia um vestido longo, com pequenos detalhes a quais poderia dizer que eram fofos... Parecia ser uma garota simples , e por algum motivo ela me lembrava a minha esposa, não fisicamente, entretanto a maneira como seus olhos brilhavam ao olhar pequenas coisas, sua forma de se vestir e andar me fazia sentir saudades de Renata. Voltando a realidade percebi que ela não havia notado que deixou a carteira dela para trás e suspirando peguei o objeto do chão e me aproximei dela assim tocando em seus ombros dizendo: — Oi! Desculpa senhorita é que você deixou isso aqui cair do bolso da sua mochila. — Oh meu Deus, eu não! Caramba obrigada senhor eu estava tão distraída que não percebi— comentou ela parecendo meio estabanada — Certo, só toma cuidado— afirmo, indo embora Depois dessa pequena conversa com a desconhecida, sentir uma vontade de chorar, ela me lembrou de Renata, entretanto prometi a mim mesmo que iria me diverti, então desviei os pensamentos e fui para o hotel onde eu ficaria hospedado. Horas depois assim que eu cheguei no local, fui ate a recepção e reservei um quarto para mim, posteriormente paguei a recepcionista e pegando as chaves me direcionei ao elevador do hotel. Entrando no elevador fiquei esperando ele fechar e por um momento puder a garota anterior falar com a recepcionista, pensei em falar com ela porém me ausentei desses pensamentos afinal seria estranho falar com a menina do nada, principalmente quando eu apenas sinto vontade de falar com ela pois a mesma me trouxe algum tipo de nostalgia doce em minha mente. Minutos se passaram e quando menos esperei cheguei ao segundo andar do hotel, olhei o numero da minha chave a qual era o “252” e fui olhando de porta em porta até chegar em meu quarto. Assim adentrei no cômodo, respirei fundo... a solidão invadiu o meu ser naquele momento, so conseguir derramar as lágrimas em meu rosto enquanto me sentia culpado. Perde alguém sempre foi tão difícil, e desde a morte de minha amada sempre penso:“ Se eu tivesse feito alguma decisão diferente, ela não iria embora? Será que ela se arrependeu em algum momento de ter se casado comigo”. No final nunca saberei as respostas,por fim liguei o radio para me distrair,o radio tocava a musica “ Awayls” de Gavin james Consequentemente deito na cama em posição fetal, começo a sentir as lagrimas brotarem de meu rosto enquanto todas as memorias vinham... Ela havia partido e nunca mais voltaria, era como um castigo está aqui entretanto tenho minha filha e isso me dar um pouco de forças, acredito que se não fosse pela minha pequena, eu ja teria desistido de viver.🪴 (Algum tempo atrás)🪴Nascer bonita e rica não é para todo mundo. Por tanto eu nasci no berço de ouro, só não tive amor do meu pai nem da minha mãe, pois a vida deles eram baseado em superficialidade, poder e traição. Nunca conheci o amor até conhecer o David, aos meus dezeseis anos, a primeira vez que eu o vi, o meu coração disparou com tanta rapidez que achei que eu iria desmaiar. Ele tinha vinte e seis anos estava fazendo faculdade na época e eu era apenas uma adolescente sonhadora, até a Renata aparecer e roubar ele de mim. Na época fiquei com raiva, pois eu já tinha mim declarado para ele através de cartas, e mesmo assim ele resolveu arranjar uma pessoa. Lembro-me que chorei a noite inteira até acabar o rolo de papel. Eu era burra, como um homem que nem o David iria se apaixonar por uma garota magricela e sem graça? Era exatamente essas perguntas que eu me fazia todos os dias, até o momento de ir embora para a Alemanha viver um sonho de modelo, e óbvio que
— Não quero sabe quem é você, só mim leve daqui. — Digo entrando no táxi, e logo ele entra junta a mim.— Oi amigão, por favor vamos ficar no hotel Ostel Hostel. — O taxista balança a cabeça.E seguimos pelas aquelas ruas frias de Berlim. Quando chegamos no tal hotel descemos e quando prosseguimos para a porta principal eu sinto a mão do homem misterioso em minhas costas mim acompanhando, até chegarmos no quarto dele. Assim que entramos mim surpreendo com o estilo hostil daquele lugar, luzes alaranjadas, sofá e bancada uma cozinha pequena, e um pequeno corredor que deveria ser o aposento e banheiro dele.— Fica a vontade. — Ele vem em minha direção pegando o meu capote e pendurando atrás da porta em uma espécie de cabide próprio para isso. E vejo fazer o mesmo com o dele.—Aceita whisky? Vinho? — Ele pergunta indo para uma bancada e pegando um copo de dose.— Vinho por favor. — Digo um pouco nervosa, já que eu era virgem e nunca estive em um apartamento de um estranho ou de qualquer o
Era incrível, e para algumas pessoas, era até mesmo inacreditável, mas eu conseguia sentir a presença de Deus em cada canto daquela deslumbrante cidade. Cada ruazinha estreita e cada brisa que acariciava meu rosto parecia carregada com a energia divina. Era como se cada detalhe tivesse sido cuidadosamente moldado pela mão de Deus, e eu era abençoada por testemunhar aquela manifestação de beleza e serenidade.Santorini era de tirar o fôlego: as flores coloridas que adornavam os becos estreitos, o brilho do sol refletido no mar cristalino, as igrejas antigas com suas portas abertas convidando à contemplação. Tudo isso me deixava fascinada e ávida por mais.Queria conhecer mais essa cidade incrível e também, os mistérios que ela escondia... perdida em pensamentos não pude deixar de recordar novamente do homem que conheci mais cedo, sequer sabia o seu nome, mas por algum motivo, ele não saia da minha cabeça.Oh, Deus! Por que me tentas assim? Um leve sorriso se desenhou em meus lábios e
O dia acabava de amanhecer quando acordei no quarto onde estava me hospedando, e com uma enorme dor de cabeça pelo fato de ter chorado na noite anterior, acabei por me e levantar e ir até o banheiro, onde fiz as minhas higienes pessoais.Antes de sair, olhei-me no espelho notando meus cabelos bagunçados, olheiras profundas a quais destacavam de tanto eu chorar na noite anterior, suspirei fundo e resolvi lavar o meu rosto, após isso me dirigir até o andar de baixo e procurei a praça de alimentação do hotel.Assim que cheguei no local, me preparei para ir até alguma mesa, entretanto fui interrompido por uma voz familiar, e ao me virar acabo me deparar com Francisco, meu velho amigo de faculdade. Na época que estudávamos juntos ele era uma intercambista da Espanha, um jovem extrovertido considerado bonito por muitas garotas, por fim olhei para o mesmo e disse:— Oh? Francisco… Quanto tempo, meu amigo — Comentei surpreso.— David, meu camarada, faz tempo que não lhe vejo, como você está
Admirei aquele cenário por alguns segundos, até voltar à realidade e perceber que eu estava sendo chamado por Francisco, que disse:— Acabei de falar com Heitor, ele é o guia daqui e fica responsável por organizar os grupos de trilha e bem, tem uma vaga sobrando, vai querer se inscrever?— Claro, vou ir lá.Continuamente, me aproximei do local onde se fazia as fichas de inscrição e me dirigir até a fila, onde esperei alguns minutos até chegar a minha vez. Assim que terminei de me inscrever, fui até onde Francisco se encontrava e disse:— Já terminei, e obrigado por falar desse local, agora tenho algo para fazer aqui.— De nada, cara, preciso ir agora, porém nos veremos por aí no dia da caminhada.Balancei a cabeça afirmativamente, após isso me despedir dele e assim que fiquei sozinho, suspirei, logo comecei a caminhar em direção à descida da montanha. Naquele momento, eu estava perdido em pensamentos, e ao olhar para o lado avisto ela novamente, a garota da qual nem sabia o nome, entr
Ser modelo realmente é uma tarefa que eu amo, pousar para câmeras, mostrar o que eu tenho de bonito e vestir e calçar as melhores marcas de grife. E agora que estou de novo em Nova York isso enche meu peito de felicidade, depois de tudo que passei na Alemanha tá sendo um paraíso eu está aqui.Estou em minha sala, pois sim eu tinho um escritório, onde eu organizo tudo que tinha que organizar e ainda por cima tenho uma empresa de grifes com o meu nome e sobrenome. " Eduarda Stewayrt". Cada vez mais a minha marca ia subindo de nível, já tinha se espalhado por Nova York inteiro, Espanha , Portugal e até Japão. Eu estava cada vez mais famosa. E pensar nisso mim faz lembrar do quanto eu suei para está nesse lugar, nessa bela empresa com o meu nome, não com o nome do meu pai. Àquele alí nem ao menos mim deu um "parabéns ". Começo a lembrar como foi difícil, toda a perseguição que sofri com o idiota que conheci e mim entreguei, o britânico, eu tive que sair da Alemanha fugida. E quando s
“ Certo querida! O David já está indo, ele só está se despedindo da filha, os dois são um grude 😁!” De vez em quando esqueço desse detalhe. Mas então respondo e saio para a área de baixo do meu apartamento e espero o David. Quando olho para frente vejo o carro dele aparecer, um Sedan da Kia, vidros escuros, carro preto. E quando ele estaciona eu vou mim aproximando ansiosa igual uma adolescente. E o vejo abrir a porta e sair do carro e mim surpreendo com o David que vejo na minha frente, um homem forte, barbas cortadas e cheias no rosto, cabelos cortados e bem cuidado penteado para trás, calça, terno preto e camisa social branco, e por fim uma gravata azul marinho todos aliados e estava calçado no seu sapato social italiano. Ele estava lindo, ainda mais. do que antes. — Oi boa noite... Você é a Duda mesmo? Ou errei de pessoa. — Ele fala com seu jeito humorado de antes, mas só um pouco contido, ele sempre foi mas tímido que o seu irmão, mas ele sempre foi humorado da maneira del
— Hum esta uma delícia esse macarrão. — Falo tentando afastar os pensamentos.— Verdade, mas o da dona Selina ainda ganha. — Ele fala e sorri. — Nossa, desculpa! Eu tinha mim esquecido o quanto a comida de sua mãe é saborosa. — sorriu, passando o paninho de guardanapo nos meus lábios. Depôs que comemos e bebemos o vinho, o David paga a conta e saímos do restaurante indo para o carro dele. Quando chegamos no carro, nós estávamos mas tranquilos, aquela densidade já tinha ido embora, e quem estava ali era o David e a Duda que se conhecia há muito tempo.°°° A viajem foi tranquila, ficamos calados até o resto da trajetória. Chegamos na frente do prédio aonde eu morava.— Pensei em você entrar e tomar a última taça de vinho comigo. — Digo tirando o cinto e olhando para ele. Torcendo para ele dizer sim.— Acho melhor não... É muito recente. — Ele abaixa a cabeça e coloca a mão no rosto. — É só uma taça David. — insisto, eu não ia aguentar ver ele mim dispensar de novo. Ele se vira,