capítulo 3.1

Diante disso observei a moça me dar um copo de café amargo da Starbucks, eu pego o copo e em seguida, apenas retiro a carteira de meu bolso direito e a pago. Consecutivamente ao realizar o pagamento, vejo a mesma ir embora e fico sozinho.

Olho para a janela e fico refletindo sobre a minha vida, me sinto tão vazio às vezes, mesmo que a minha filha preencha um pouco de meu ser, é como se falasse algo? Por isso, muitas vezes sinto necessidade de descontar em atos carnais ou bebidas.

Uma hora depois, observei o avião finalmente pousar chegando no aeroporto da ilha, diferente da maioria dos aeroportos de cores monocráticas, este era agradavelmente colorido, o sol invadia minha cara assim que saía de lá. Olhei para o lado vendo todos os outros turistas, o local tinha barraquinhas de comida por perto, e a música que tocava era relaxante.

Um clima descontraído totalmente diferente do que eu estava acostumado ultimamente, não conseguir evitar pensar o quanto minha amada amaria este lugar se estivesse comigo, nesse momento só conseguia olhar para baixo e dar um suspiro. Voltando a realidade, caminhei pelo local ate chegar a praia mais próxima, e enquanto passava por uma barraca, acabei por nota uma pequena garota de corpo mediano, estatura que se aproximava dos 1,60 cm, olhos castanhos claros e cabelos ondulados que havia derrubado sua carteira no chão.

Ela vestia um vestido longo, com pequenos detalhes a quais poderia dizer que eram fofos... Parecia ser uma garota simples , e por algum motivo ela me lembrava a minha esposa, não fisicamente, entretanto a maneira como seus olhos brilhavam ao olhar pequenas coisas, sua forma de se vestir e andar me fazia sentir saudades de Renata. Voltando a realidade percebi que ela não havia notado que deixou a carteira dela para trás e suspirando peguei o objeto do chão e me aproximei dela assim tocando em seus ombros dizendo:

— Oi! Desculpa senhorita é que você deixou isso aqui cair do bolso da sua mochila.

— Oh meu Deus, eu não! Caramba obrigada senhor eu estava tão distraída que não percebi— comentou ela parecendo meio estabanada

— Certo, só toma cuidado— afirmo, indo embora Depois dessa pequena conversa com a desconhecida, sentir uma vontade de chorar, ela me lembrou de Renata, entretanto prometi a mim mesmo que iria me diverti, então desviei os pensamentos e fui para o hotel onde eu ficaria hospedado. Horas depois assim que eu cheguei no local, fui ate a recepção e reservei um quarto para mim, posteriormente paguei a recepcionista e pegando as chaves me direcionei ao elevador do hotel.

Entrando no elevador fiquei esperando ele fechar e por um momento puder a garota anterior falar com a recepcionista, pensei em falar com ela porém me ausentei desses pensamentos afinal seria estranho falar com a menina do nada, principalmente quando eu apenas sinto vontade de falar com ela pois a mesma me trouxe algum tipo de nostalgia doce em minha mente.

Minutos se passaram e quando menos esperei cheguei ao segundo andar do hotel, olhei o numero da minha chave a qual era o “252” e fui olhando de porta em porta até chegar em meu quarto. Assim adentrei no cômodo, respirei fundo... a solidão invadiu o meu ser naquele momento, so conseguir derramar as lágrimas em meu rosto enquanto me sentia culpado. Perde alguém sempre foi tão difícil, e desde a morte de minha amada sempre penso:“ Se eu tivesse feito alguma decisão diferente, ela não iria embora? Será que ela se arrependeu em algum momento de ter se casado comigo”. No final nunca saberei as respostas,por fim liguei o radio para me distrair,o radio tocava a musica “ Awayls” de Gavin james

Consequentemente deito na cama em posição fetal, começo a sentir as lagrimas brotarem de meu rosto enquanto todas as memorias vinham... Ela havia partido e nunca mais voltaria, era como um castigo está aqui entretanto tenho minha filha e isso me dar um pouco de forças, acredito que se não fosse pela minha pequena, eu ja teria desistido de viver.

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