capitulo 4 (Duda)

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Nascer bonita e rica não é para todo mundo. Por tanto eu nasci no berço de ouro, só não tive amor do meu pai nem da minha mãe, pois a vida deles eram baseado em superficialidade, poder e traição. Nunca conheci o amor até conhecer o David, aos meus dezeseis anos, a primeira vez que eu o vi, o meu coração disparou com tanta rapidez que achei que eu iria desmaiar. Ele tinha vinte e seis anos estava fazendo faculdade na época e eu era apenas uma adolescente sonhadora, até a Renata aparecer e roubar ele de mim. Na época fiquei com raiva, pois eu já tinha mim declarado para ele através de cartas, e mesmo assim ele resolveu arranjar uma pessoa. Lembro-me que chorei a noite inteira até acabar o rolo de papel. Eu era burra, como um homem que nem o David iria se apaixonar por uma garota magricela e sem graça? Era exatamente essas perguntas que eu me fazia todos os dias, até o momento de ir embora para a Alemanha viver um sonho de modelo, e óbvio que eu tive ajuda de uma amiga que já morava lá a um bom tempo e me ajudou a mim inscrever em um teste e passei. Depois disso resolvi mudar totalmente minha aparência, botei silicone nos seios que antes parecia peito de passarinho, entrei numa academia malhei até criar bunda e pernas. O tempo todo eu pensava em como fica bonita para o David, até que recebi uma ligação da minha mãe, e na ligação ela falou que o David ia ser papai.

Eu fiquei tão triste por isso, eu estava mim mantendo virgem para entregar o meu corpo para ele, e enquanto ele já se casou e ainda por cima vai ser pai? Eu não mereço isso, não mesmo. Depôs daquele dia, resolvo seguir minha vida. Em uma noite resolvo sair com uma amiga para uma boate na Alemanha.

Era um lugar estilo rústico só ia gente rica e da mídia. Enquanto eu bebia afogando minha mágoa, eu sentir mãos em meu ombro e quando mim virei vi um homem alto, olhos azuis e era de estatura nem tão forte nem tão magro, ele era normal obviamente Londrino.

— Posso? — Ele pergunta, apontando para a cadeira o banco ao lado.

— É público. — Falo com desdém.

Ele rir, e balança a cabeça.

— Quero duas bebidas a que a garota está bebendo e uma pils. — Ele faz sinal para o barman.

— Não precisa pagar bebida para mim. — Naquele momento minha amiga mim dá um aperto no braço e um olhar de furiosa.

— Então a senhorita é orgulhosa e brava? — Ele rir do meu desdém e isso acaba mim irritando ainda mais.

— Eu tenho dinheiro para bancar a minha bebida. — Falo de forma direta.

— Ok. Você venceu, então mim diz de onde vem essa dama independente? — Ele sorri e se vira totalmente para a minha direção. Noto que até que ele era arrumado, mas não chegava aos pés do David.

— Ela se chama Eduarda. Mas pode chamar ela de Duda. — A minha amiga acaba falando sem a minha permissão, e eu dou um olhar mortal na direção dela, mostrando que não gostei dessa atitude.

— Ah é o que Duda, ele é gatinho e você tá precisando esquecer daquele velho que nunca te deu bola e piorou agora. — Ela murmura perto do meu ouvido.

— Não chame ele de velho, e eu amo o David, sempre vou amar apenas ele. — Com isso levanto do balcão pegando minhas coisas para ir embora.

Quando estou indo, escuto a voz da minha amiga mas não dou a mínima. Quando estou em frente a boate para pegar um táxi sinto mãos em meu braço mim puxando para trás. Quando vejo arregalo os olhos, era o cara chato da boate.

— Não mim diga que você já ia embora assim, sem ao menos se despedi de mim, e pelo o que eu escutei você é afim de um homem que não é afim de você. Vale a pena esperar? — Ele me pergunta de maneira que seus olhos já estavam querendo responder por mim. Mas naquele momento eu joguei tudo que eu sentia por David para o alto. Estou exausta de amar e não ser amada, David tem a vida dele, futuramente uma família. Enquanto eu estou aqui virgem aos vinte e três anos sonhando em um dia eu e ele sermos marido e mulher, e feliz para sempre.

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