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Nascer bonita e rica não é para todo mundo. Por tanto eu nasci no berço de ouro, só não tive amor do meu pai nem da minha mãe, pois a vida deles eram baseado em superficialidade, poder e traição. Nunca conheci o amor até conhecer o David, aos meus dezeseis anos, a primeira vez que eu o vi, o meu coração disparou com tanta rapidez que achei que eu iria desmaiar. Ele tinha vinte e seis anos estava fazendo faculdade na época e eu era apenas uma adolescente sonhadora, até a Renata aparecer e roubar ele de mim. Na época fiquei com raiva, pois eu já tinha mim declarado para ele através de cartas, e mesmo assim ele resolveu arranjar uma pessoa. Lembro-me que chorei a noite inteira até acabar o rolo de papel. Eu era burra, como um homem que nem o David iria se apaixonar por uma garota magricela e sem graça? Era exatamente essas perguntas que eu me fazia todos os dias, até o momento de ir embora para a Alemanha viver um sonho de modelo, e óbvio que eu tive ajuda de uma amiga que já morava lá a um bom tempo e me ajudou a mim inscrever em um teste e passei. Depois disso resolvi mudar totalmente minha aparência, botei silicone nos seios que antes parecia peito de passarinho, entrei numa academia malhei até criar bunda e pernas. O tempo todo eu pensava em como fica bonita para o David, até que recebi uma ligação da minha mãe, e na ligação ela falou que o David ia ser papai.Eu fiquei tão triste por isso, eu estava mim mantendo virgem para entregar o meu corpo para ele, e enquanto ele já se casou e ainda por cima vai ser pai? Eu não mereço isso, não mesmo. Depôs daquele dia, resolvo seguir minha vida. Em uma noite resolvo sair com uma amiga para uma boate na Alemanha.Era um lugar estilo rústico só ia gente rica e da mídia. Enquanto eu bebia afogando minha mágoa, eu sentir mãos em meu ombro e quando mim virei vi um homem alto, olhos azuis e era de estatura nem tão forte nem tão magro, ele era normal obviamente Londrino.— Posso? — Ele pergunta, apontando para a cadeira o banco ao lado.— É público. — Falo com desdém.Ele rir, e balança a cabeça.— Quero duas bebidas a que a garota está bebendo e uma pils. — Ele faz sinal para o barman.— Não precisa pagar bebida para mim. — Naquele momento minha amiga mim dá um aperto no braço e um olhar de furiosa.— Então a senhorita é orgulhosa e brava? — Ele rir do meu desdém e isso acaba mim irritando ainda mais.— Eu tenho dinheiro para bancar a minha bebida. — Falo de forma direta.— Ok. Você venceu, então mim diz de onde vem essa dama independente? — Ele sorri e se vira totalmente para a minha direção. Noto que até que ele era arrumado, mas não chegava aos pés do David.— Ela se chama Eduarda. Mas pode chamar ela de Duda. — A minha amiga acaba falando sem a minha permissão, e eu dou um olhar mortal na direção dela, mostrando que não gostei dessa atitude.— Ah é o que Duda, ele é gatinho e você tá precisando esquecer daquele velho que nunca te deu bola e piorou agora. — Ela murmura perto do meu ouvido.— Não chame ele de velho, e eu amo o David, sempre vou amar apenas ele. — Com isso levanto do balcão pegando minhas coisas para ir embora.Quando estou indo, escuto a voz da minha amiga mas não dou a mínima. Quando estou em frente a boate para pegar um táxi sinto mãos em meu braço mim puxando para trás. Quando vejo arregalo os olhos, era o cara chato da boate.— Não mim diga que você já ia embora assim, sem ao menos se despedi de mim, e pelo o que eu escutei você é afim de um homem que não é afim de você. Vale a pena esperar? — Ele me pergunta de maneira que seus olhos já estavam querendo responder por mim. Mas naquele momento eu joguei tudo que eu sentia por David para o alto. Estou exausta de amar e não ser amada, David tem a vida dele, futuramente uma família. Enquanto eu estou aqui virgem aos vinte e três anos sonhando em um dia eu e ele sermos marido e mulher, e feliz para sempre.— Não quero sabe quem é você, só mim leve daqui. — Digo entrando no táxi, e logo ele entra junta a mim.— Oi amigão, por favor vamos ficar no hotel Ostel Hostel. — O taxista balança a cabeça.E seguimos pelas aquelas ruas frias de Berlim. Quando chegamos no tal hotel descemos e quando prosseguimos para a porta principal eu sinto a mão do homem misterioso em minhas costas mim acompanhando, até chegarmos no quarto dele. Assim que entramos mim surpreendo com o estilo hostil daquele lugar, luzes alaranjadas, sofá e bancada uma cozinha pequena, e um pequeno corredor que deveria ser o aposento e banheiro dele.— Fica a vontade. — Ele vem em minha direção pegando o meu capote e pendurando atrás da porta em uma espécie de cabide próprio para isso. E vejo fazer o mesmo com o dele.—Aceita whisky? Vinho? — Ele pergunta indo para uma bancada e pegando um copo de dose.— Vinho por favor. — Digo um pouco nervosa, já que eu era virgem e nunca estive em um apartamento de um estranho ou de qualquer o
Era incrível, e para algumas pessoas, era até mesmo inacreditável, mas eu conseguia sentir a presença de Deus em cada canto daquela deslumbrante cidade. Cada ruazinha estreita e cada brisa que acariciava meu rosto parecia carregada com a energia divina. Era como se cada detalhe tivesse sido cuidadosamente moldado pela mão de Deus, e eu era abençoada por testemunhar aquela manifestação de beleza e serenidade.Santorini era de tirar o fôlego: as flores coloridas que adornavam os becos estreitos, o brilho do sol refletido no mar cristalino, as igrejas antigas com suas portas abertas convidando à contemplação. Tudo isso me deixava fascinada e ávida por mais.Queria conhecer mais essa cidade incrível e também, os mistérios que ela escondia... perdida em pensamentos não pude deixar de recordar novamente do homem que conheci mais cedo, sequer sabia o seu nome, mas por algum motivo, ele não saia da minha cabeça.Oh, Deus! Por que me tentas assim? Um leve sorriso se desenhou em meus lábios e
O dia acabava de amanhecer quando acordei no quarto onde estava me hospedando, e com uma enorme dor de cabeça pelo fato de ter chorado na noite anterior, acabei por me e levantar e ir até o banheiro, onde fiz as minhas higienes pessoais.Antes de sair, olhei-me no espelho notando meus cabelos bagunçados, olheiras profundas a quais destacavam de tanto eu chorar na noite anterior, suspirei fundo e resolvi lavar o meu rosto, após isso me dirigir até o andar de baixo e procurei a praça de alimentação do hotel.Assim que cheguei no local, me preparei para ir até alguma mesa, entretanto fui interrompido por uma voz familiar, e ao me virar acabo me deparar com Francisco, meu velho amigo de faculdade. Na época que estudávamos juntos ele era uma intercambista da Espanha, um jovem extrovertido considerado bonito por muitas garotas, por fim olhei para o mesmo e disse:— Oh? Francisco… Quanto tempo, meu amigo — Comentei surpreso.— David, meu camarada, faz tempo que não lhe vejo, como você está
Admirei aquele cenário por alguns segundos, até voltar à realidade e perceber que eu estava sendo chamado por Francisco, que disse:— Acabei de falar com Heitor, ele é o guia daqui e fica responsável por organizar os grupos de trilha e bem, tem uma vaga sobrando, vai querer se inscrever?— Claro, vou ir lá.Continuamente, me aproximei do local onde se fazia as fichas de inscrição e me dirigir até a fila, onde esperei alguns minutos até chegar a minha vez. Assim que terminei de me inscrever, fui até onde Francisco se encontrava e disse:— Já terminei, e obrigado por falar desse local, agora tenho algo para fazer aqui.— De nada, cara, preciso ir agora, porém nos veremos por aí no dia da caminhada.Balancei a cabeça afirmativamente, após isso me despedir dele e assim que fiquei sozinho, suspirei, logo comecei a caminhar em direção à descida da montanha. Naquele momento, eu estava perdido em pensamentos, e ao olhar para o lado avisto ela novamente, a garota da qual nem sabia o nome, entr
Ser modelo realmente é uma tarefa que eu amo, pousar para câmeras, mostrar o que eu tenho de bonito e vestir e calçar as melhores marcas de grife. E agora que estou de novo em Nova York isso enche meu peito de felicidade, depois de tudo que passei na Alemanha tá sendo um paraíso eu está aqui.Estou em minha sala, pois sim eu tinho um escritório, onde eu organizo tudo que tinha que organizar e ainda por cima tenho uma empresa de grifes com o meu nome e sobrenome. " Eduarda Stewayrt". Cada vez mais a minha marca ia subindo de nível, já tinha se espalhado por Nova York inteiro, Espanha , Portugal e até Japão. Eu estava cada vez mais famosa. E pensar nisso mim faz lembrar do quanto eu suei para está nesse lugar, nessa bela empresa com o meu nome, não com o nome do meu pai. Àquele alí nem ao menos mim deu um "parabéns ". Começo a lembrar como foi difícil, toda a perseguição que sofri com o idiota que conheci e mim entreguei, o britânico, eu tive que sair da Alemanha fugida. E quando s
“ Certo querida! O David já está indo, ele só está se despedindo da filha, os dois são um grude 😁!” De vez em quando esqueço desse detalhe. Mas então respondo e saio para a área de baixo do meu apartamento e espero o David. Quando olho para frente vejo o carro dele aparecer, um Sedan da Kia, vidros escuros, carro preto. E quando ele estaciona eu vou mim aproximando ansiosa igual uma adolescente. E o vejo abrir a porta e sair do carro e mim surpreendo com o David que vejo na minha frente, um homem forte, barbas cortadas e cheias no rosto, cabelos cortados e bem cuidado penteado para trás, calça, terno preto e camisa social branco, e por fim uma gravata azul marinho todos aliados e estava calçado no seu sapato social italiano. Ele estava lindo, ainda mais. do que antes. — Oi boa noite... Você é a Duda mesmo? Ou errei de pessoa. — Ele fala com seu jeito humorado de antes, mas só um pouco contido, ele sempre foi mas tímido que o seu irmão, mas ele sempre foi humorado da maneira del
— Hum esta uma delícia esse macarrão. — Falo tentando afastar os pensamentos.— Verdade, mas o da dona Selina ainda ganha. — Ele fala e sorri. — Nossa, desculpa! Eu tinha mim esquecido o quanto a comida de sua mãe é saborosa. — sorriu, passando o paninho de guardanapo nos meus lábios. Depôs que comemos e bebemos o vinho, o David paga a conta e saímos do restaurante indo para o carro dele. Quando chegamos no carro, nós estávamos mas tranquilos, aquela densidade já tinha ido embora, e quem estava ali era o David e a Duda que se conhecia há muito tempo.°°° A viajem foi tranquila, ficamos calados até o resto da trajetória. Chegamos na frente do prédio aonde eu morava.— Pensei em você entrar e tomar a última taça de vinho comigo. — Digo tirando o cinto e olhando para ele. Torcendo para ele dizer sim.— Acho melhor não... É muito recente. — Ele abaixa a cabeça e coloca a mão no rosto. — É só uma taça David. — insisto, eu não ia aguentar ver ele mim dispensar de novo. Ele se vira,
Depois do café da manhã, passo no meu quarto e pego minha câmera fotográfica, para tirar belas fotos das paisagens. Saio apenas com a câmera e uma bolsinha no lado. Da cintura. Vou para os lugares históricos tiro foto, algumas lojas artesanais, igrejas e o mar Egeu. Fico alí parada observando o mar as pessoas embaixo, casais, famílias, crianças correndo. Aproveito e me sento respirando o ar puro daquele lugar. Tudo aquilo era tão lindo, fico imaginando como Deus é maravilhoso, ele fez tudo isso para nós, e infelizmente tem pessoas que não conhece a verdade. Lembro de quando eu era mas nova, quando a minha avó estava no leito do hospital ela pegou em minha mão apertou e falou para mim não perder a minha fé por nada. Eu chorei de medo, porque eu não queria perder minha avó. Então eu mim ajoelhei no quarto dela enquanto ela dormia, e pedi a Deus para ele d,á mas uma chance a minha querida avó. Eu queria perder ela. E lembro que passei a noite toda orando e pedindo a Deus. No outro di