Depois de ter voltado para morar de novo em Nova York, eu tive que começar novos planos, e um deles foi comprar um apartamento em frente a praia, para eu poder passar um tempo lá nos fins de semana, descansando. E foi uma ótima ideia, pois era exatamente como eu queria: pequeno e bem arrumadinho com varanda com rede que dava para ver o mar. E meu banheiro tinha uma banheira grande com a parede toda transparente que dava para o mar. Era tudo muito lindo. É claro que eu pensei em chama o David para vim conhecer o meu novo lugar favorito. E depois da noite que quase passamos juntos, se não fosse por ele ter sumido na madrugada. Hoje faz uma semana desde então. Só não posso ir muito com sede ao pote, para ele não escapuli. Resolvo arrumar minha nova casa, desempacotar algumas coisas que comprei. Aproveito para botar no corredor da minha casa fotos minhas, nós desfiles e também uma que estou sentada virada para as costas da cadeira com as pernas abertas, e nua. Era minha foto favorita da Pl
No dia seguinte, após uma revigorante noite de sono, da qual eu agradeço muito a Deus para me proporcionar, eu finalmente cheguei a ilha que tanto me chamou a atenção. Estava muito feliz por poder ser capaz de explorá-la. Conhecer os seus recantos mais pitorescos, seus mistérios e encantos. À medida que eu me aventurava mais e mais naquela ilha que, ao meu ver, era uma das obras mais perfeita feita por Deus, não podia deixar de me surpreender e encantar, pois, diante dos meus olhos se desdobrava um paraíso terreno, uma obra-prima da natureza que era abençoada por Deus. As águas cristalinas acariciavam suavemente a areia dourada da praia, enquanto palmeiras oscilavam delicadamente com a leve brisa, aquela era uma paisagem de tirar o fôlego. — Com licença, moça. — Sorri suavemente para uma mulher que passava por mim, acompanhada por um lindo menininho segurando sua mão. Eles irradiavam alegria, e era evidente que eram mãe e filho, desfrutando de um momento especial em suas férias na
Dois dias depois da inscrição para a trilhaMais um dia havia amanhecido, eu acordava com a cabeça latejando, e suspirei ao lembrar que durante esses meus dois últimos dias não sai do meu quarto, devido a minha decaída. De toda forma, sai da cama resmungando e fui ao banheiro onde fiz todas as minhas higienes pessoais. E de forma contínua, troquei de roupa assim vestido uma camisa polo e bermuda devido ao calor que fazia no local, por ser uma região de clima tropical. Distraído em meus pensamentos enquanto ia até a geladeira, fui interrompido pela campainha que tocou e ao atender me deparo com Francisco a qual não via desde nossa última conversa. Neste momento respirei fundo e disse: — Como estás? Você sumiu desde o nosso reencontro— Estou bem...— Tem certeza? Sabe David, por mais que eu seja, bem você sabe, ainda assim não sou burro— Comentou meu amigo — Percebi que ficou desconfortável, no dia que falamos de Renata... Se eu tive falado alguma besteira, me desculpe — Falou Franc
Depôs que o David viajou para a Grécia, foi um momento difícil pois no fundo eu tinha medo dele acabar conhecendo uma mulher e obviamente esquecendo da minha existência. Levanto me sentindo um pouco tonta, deve ser porque eu estava em um jejum intermitente a doze horas, apenas com água e café no estômago. Mesmo eu já sendo magra por vida, mas eu não queria ser uma magrinha barriguda, eu quero ser uma super modelo jamais esquecida na América do norte. E assim vou em direção ao espelho enorme que tenho no banheiro e percebo que estou um pouco pálida, pego um remédio e encho o copo de água e bebo. Saio do banheiro em busca do celular, e vejo que eu fiquei no vácuo, o David não tinha dado mínima em me responder, Balanço a cabeça e jogo o celular no sofá, indo pegar uma roupa para mim trocar, pois já que o David estava me tratando igual um objeto eu iria sair para curtir uma noite na boate. E com esse pensamento eu saio e vou ao meu closed e pego um vestido curto brilhoso dourado, um sa
Meu Deus por favor manda um anjo para mim resgatar desse buraco. Quando percebo vejo aquele homem alto, forte e moreno com aqueles olhos verdes que estavam supresos e logo vejo mudar para um semblante preocupado. Ele corre em minha direção, e se abaixa dando o ombro para eu segurar, e assim eu faço segurando em seu ombro forte. — Vou te suspender. — Ele pega em minha cintura me tirando do buraco. — Ai! — Dou um grito, a dor no tornozelo estava muito grande.— Se acalma, eu já irei te colocar na grama para a gente dá uma olhada onde está doendo. — Cuprindo sua palavra ele me coloca em um pedaço de tronco.— Nossa você tá com o tornozelo muito inchado. — Ele olha. — Eu torci meu tornozelo na hora da queda... —Digo— Posso? — Ele aponta para a minha perna. — Sim. — Falo baixo.Ele se encurva já que ele era bem alto, e pega de vagar minha perna e passar as mãos grandes e grossas em meu pé. E não consigo segurar o grito.— Ai! — Está bem sério esse seu tornozelo. — Ele olha para mim
Quando cheguei na parte principal da ilha com a garota do aeroporto em meu colo, eu fiquei muito irritado, mas que porra, o Francisco sumiu. Olho para aquela garota que também estava preocupada, com os olhos arregalados e eu senti ela um pouco trêmula em meus braços. Sinto gotas de água cair, quando olho para cima o céu já estava todo armado, e para piorar a porra do meu azar começa a chover. Corro e encontro uma gruta de pedras e entro com a garota que não sei o nome em meu colo. Coloco ela sentada em um canto e olho para fora. Pego em minha cabeça com um desespero já imaginando o que eu iria fazer da li para frente, como eu ia sair daquela ilha se a gente chegou alí através de uma embarcação, e Santorini para piorar era muito longe. Eu estava com raiva, estava arrependido, estava muito puto com o Francisco por ele ter ido embora sem ao menos avisar ao grupo que tinha pessoas faltando. — O que iremos fazer senhor?— A garota me olha com um olhar preocupado.— Eu não sei. — Respiro
Passar a noite naquela gruta com um homem desconhecido poderia me despertar medo ou insegurança, mas algo dentro de mim não sentia nada disso, ele era como alguém que eu o conhecia a muito tempo, o que não era o caso. E hoje completa quatro dias que estamos perdidos nessa ilha. Olho para o lado vejo ele dormindo encostado na parede, ele tinha rasgado a camisa para colocar em meu pé que já estava quase cicatrizado e a dor já não sentia mas como antes, com a luz da lanterna dele ainda reveberava pelo aquele curto espaço que tínhamos, eu estava com muito frio, mesmo com o capote alí, e percebo que o David estava murmurando algo enquanto dormia, vejo que ele estava se mexendo muito até ouvir um rungido, o medo tinha atravessado a expressão que antes era serena, agora transmitia medo e tristeza. — NÃO! — Ele grita em seu sonho. Me levanto e chego perto dele, e pego em seu ombro devagar tentando fazer com ele acordasse. — RENATA NÃO! Dessa vez escuto o nome de uma mulher, será s
No caminho para a casa só Richard eu começo a pensar no David, nos lábios que tocaram o meu com tanta pressão, tanto fogo e favor. Então um pensamento vem em minha mente e me viro para a direção do Richard. — Me leve para o meu apartamento. — Falo olhando para ele séria. — Tá bom querida irei levar você, aproveitamos e tomamos um vinho em seu palácio. — Ele pisca com um olhar malicioso. Prefiro não falar a real intenção, e espero chegar em frente ao meu apartamento. Quando chegamos, desço antes dele abrir a porta do carro para mim. Ele abre a porta dele e vem andando em passos largos. — Ei gatinha porque tá tão apressada? — Ele pergunta com uma expressão de confuso, então respondo: — Eu não estou mas afim de ficar com você, foi um erro, eu não irei para cama com o irmão do homem que eu amo, não sou esse tipo de mulher. — Falo já dando as costas para subir os degraus da escada. — Você não sabe ser feliz Duda. — Ele fala e se vira indo para o carro. Até penso em retrucar