No dia seguinte, após uma revigorante noite de sono, da qual eu agradeço muito a Deus para me proporcionar, eu finalmente cheguei a ilha que tanto me chamou a atenção. Estava muito feliz por poder ser capaz de explorá-la. Conhecer os seus recantos mais pitorescos, seus mistérios e encantos. À medida que eu me aventurava mais e mais naquela ilha que, ao meu ver, era uma das obras mais perfeita feita por Deus, não podia deixar de me surpreender e encantar, pois, diante dos meus olhos se desdobrava um paraíso terreno, uma obra-prima da natureza que era abençoada por Deus. As águas cristalinas acariciavam suavemente a areia dourada da praia, enquanto palmeiras oscilavam delicadamente com a leve brisa, aquela era uma paisagem de tirar o fôlego. — Com licença, moça. — Sorri suavemente para uma mulher que passava por mim, acompanhada por um lindo menininho segurando sua mão. Eles irradiavam alegria, e era evidente que eram mãe e filho, desfrutando de um momento especial em suas férias na
Dois dias depois da inscrição para a trilhaMais um dia havia amanhecido, eu acordava com a cabeça latejando, e suspirei ao lembrar que durante esses meus dois últimos dias não sai do meu quarto, devido a minha decaída. De toda forma, sai da cama resmungando e fui ao banheiro onde fiz todas as minhas higienes pessoais. E de forma contínua, troquei de roupa assim vestido uma camisa polo e bermuda devido ao calor que fazia no local, por ser uma região de clima tropical. Distraído em meus pensamentos enquanto ia até a geladeira, fui interrompido pela campainha que tocou e ao atender me deparo com Francisco a qual não via desde nossa última conversa. Neste momento respirei fundo e disse: — Como estás? Você sumiu desde o nosso reencontro— Estou bem...— Tem certeza? Sabe David, por mais que eu seja, bem você sabe, ainda assim não sou burro— Comentou meu amigo — Percebi que ficou desconfortável, no dia que falamos de Renata... Se eu tive falado alguma besteira, me desculpe — Falou Franc
Depôs que o David viajou para a Grécia, foi um momento difícil pois no fundo eu tinha medo dele acabar conhecendo uma mulher e obviamente esquecendo da minha existência. Levanto me sentindo um pouco tonta, deve ser porque eu estava em um jejum intermitente a doze horas, apenas com água e café no estômago. Mesmo eu já sendo magra por vida, mas eu não queria ser uma magrinha barriguda, eu quero ser uma super modelo jamais esquecida na América do norte. E assim vou em direção ao espelho enorme que tenho no banheiro e percebo que estou um pouco pálida, pego um remédio e encho o copo de água e bebo. Saio do banheiro em busca do celular, e vejo que eu fiquei no vácuo, o David não tinha dado mínima em me responder, Balanço a cabeça e jogo o celular no sofá, indo pegar uma roupa para mim trocar, pois já que o David estava me tratando igual um objeto eu iria sair para curtir uma noite na boate. E com esse pensamento eu saio e vou ao meu closed e pego um vestido curto brilhoso dourado, um sa
Meu Deus por favor manda um anjo para mim resgatar desse buraco. Quando percebo vejo aquele homem alto, forte e moreno com aqueles olhos verdes que estavam supresos e logo vejo mudar para um semblante preocupado. Ele corre em minha direção, e se abaixa dando o ombro para eu segurar, e assim eu faço segurando em seu ombro forte. — Vou te suspender. — Ele pega em minha cintura me tirando do buraco. — Ai! — Dou um grito, a dor no tornozelo estava muito grande.— Se acalma, eu já irei te colocar na grama para a gente dá uma olhada onde está doendo. — Cuprindo sua palavra ele me coloca em um pedaço de tronco.— Nossa você tá com o tornozelo muito inchado. — Ele olha. — Eu torci meu tornozelo na hora da queda... —Digo— Posso? — Ele aponta para a minha perna. — Sim. — Falo baixo.Ele se encurva já que ele era bem alto, e pega de vagar minha perna e passar as mãos grandes e grossas em meu pé. E não consigo segurar o grito.— Ai! — Está bem sério esse seu tornozelo. — Ele olha para mim
Quando cheguei na parte principal da ilha com a garota do aeroporto em meu colo, eu fiquei muito irritado, mas que porra, o Francisco sumiu. Olho para aquela garota que também estava preocupada, com os olhos arregalados e eu senti ela um pouco trêmula em meus braços. Sinto gotas de água cair, quando olho para cima o céu já estava todo armado, e para piorar a porra do meu azar começa a chover. Corro e encontro uma gruta de pedras e entro com a garota que não sei o nome em meu colo. Coloco ela sentada em um canto e olho para fora. Pego em minha cabeça com um desespero já imaginando o que eu iria fazer da li para frente, como eu ia sair daquela ilha se a gente chegou alí através de uma embarcação, e Santorini para piorar era muito longe. Eu estava com raiva, estava arrependido, estava muito puto com o Francisco por ele ter ido embora sem ao menos avisar ao grupo que tinha pessoas faltando. — O que iremos fazer senhor?— A garota me olha com um olhar preocupado.— Eu não sei. — Respiro
Passar a noite naquela gruta com um homem desconhecido poderia me despertar medo ou insegurança, mas algo dentro de mim não sentia nada disso, ele era como alguém que eu o conhecia a muito tempo, o que não era o caso. E hoje completa quatro dias que estamos perdidos nessa ilha. Olho para o lado vejo ele dormindo encostado na parede, ele tinha rasgado a camisa para colocar em meu pé que já estava quase cicatrizado e a dor já não sentia mas como antes, com a luz da lanterna dele ainda reveberava pelo aquele curto espaço que tínhamos, eu estava com muito frio, mesmo com o capote alí, e percebo que o David estava murmurando algo enquanto dormia, vejo que ele estava se mexendo muito até ouvir um rungido, o medo tinha atravessado a expressão que antes era serena, agora transmitia medo e tristeza. — NÃO! — Ele grita em seu sonho. Me levanto e chego perto dele, e pego em seu ombro devagar tentando fazer com ele acordasse. — RENATA NÃO! Dessa vez escuto o nome de uma mulher, será s
No caminho para a casa só Richard eu começo a pensar no David, nos lábios que tocaram o meu com tanta pressão, tanto fogo e favor. Então um pensamento vem em minha mente e me viro para a direção do Richard. — Me leve para o meu apartamento. — Falo olhando para ele séria. — Tá bom querida irei levar você, aproveitamos e tomamos um vinho em seu palácio. — Ele pisca com um olhar malicioso. Prefiro não falar a real intenção, e espero chegar em frente ao meu apartamento. Quando chegamos, desço antes dele abrir a porta do carro para mim. Ele abre a porta dele e vem andando em passos largos. — Ei gatinha porque tá tão apressada? — Ele pergunta com uma expressão de confuso, então respondo: — Eu não estou mas afim de ficar com você, foi um erro, eu não irei para cama com o irmão do homem que eu amo, não sou esse tipo de mulher. — Falo já dando as costas para subir os degraus da escada. — Você não sabe ser feliz Duda. — Ele fala e se vira indo para o carro. Até penso em retrucar
Àqueles dias preso naquela ilha com a àquela menina, tem sido algo fora da minha total realidade, no começo era estranho, e até aterrorizante imaginar está preso em uma ilha sem nada para sobreviver, apenas com o básico e ainda com uma garota com o tornozelo torcido. Mas eu tive a brilhante ideia de botar em prática os acampamentos que seguir com o meu pai quando ele era vivo, e olha só que engraçado deu super certo, e ainda por cima os treinos de socorros deu certo também, o pé da menina ficou bom logo, e assim sairmos juntos para poder fazer a nossa "Moradia", é engraçado pensar que eu conseguir sobreviver dormindo no chão de uma gruta apenas com folhas de palmeiras, longe do conforto dos meus apartamentos, e por sorte achamos coco e um pé de banana. Como eu tinha levado um capote na mochila já serviu para a garota, aliás o nome dela era Júlia, esse nome era... Não, não posso, eu sou muito mas velho que ela, e obviamente ela era uma garota de família e eu sou um homem viúvo, ainda