Meu Deus por favor manda um anjo para mim resgatar desse buraco. Quando percebo vejo aquele homem alto, forte e moreno com aqueles olhos verdes que estavam supresos e logo vejo mudar para um semblante preocupado. Ele corre em minha direção, e se abaixa dando o ombro para eu segurar, e assim eu faço segurando em seu ombro forte. — Vou te suspender. — Ele pega em minha cintura me tirando do buraco. — Ai! — Dou um grito, a dor no tornozelo estava muito grande.— Se acalma, eu já irei te colocar na grama para a gente dá uma olhada onde está doendo. — Cuprindo sua palavra ele me coloca em um pedaço de tronco.— Nossa você tá com o tornozelo muito inchado. — Ele olha. — Eu torci meu tornozelo na hora da queda... —Digo— Posso? — Ele aponta para a minha perna. — Sim. — Falo baixo.Ele se encurva já que ele era bem alto, e pega de vagar minha perna e passar as mãos grandes e grossas em meu pé. E não consigo segurar o grito.— Ai! — Está bem sério esse seu tornozelo. — Ele olha para mim
Quando cheguei na parte principal da ilha com a garota do aeroporto em meu colo, eu fiquei muito irritado, mas que porra, o Francisco sumiu. Olho para aquela garota que também estava preocupada, com os olhos arregalados e eu senti ela um pouco trêmula em meus braços. Sinto gotas de água cair, quando olho para cima o céu já estava todo armado, e para piorar a porra do meu azar começa a chover. Corro e encontro uma gruta de pedras e entro com a garota que não sei o nome em meu colo. Coloco ela sentada em um canto e olho para fora. Pego em minha cabeça com um desespero já imaginando o que eu iria fazer da li para frente, como eu ia sair daquela ilha se a gente chegou alí através de uma embarcação, e Santorini para piorar era muito longe. Eu estava com raiva, estava arrependido, estava muito puto com o Francisco por ele ter ido embora sem ao menos avisar ao grupo que tinha pessoas faltando. — O que iremos fazer senhor?— A garota me olha com um olhar preocupado.— Eu não sei. — Respiro
Passar a noite naquela gruta com um homem desconhecido poderia me despertar medo ou insegurança, mas algo dentro de mim não sentia nada disso, ele era como alguém que eu o conhecia a muito tempo, o que não era o caso. E hoje completa quatro dias que estamos perdidos nessa ilha. Olho para o lado vejo ele dormindo encostado na parede, ele tinha rasgado a camisa para colocar em meu pé que já estava quase cicatrizado e a dor já não sentia mas como antes, com a luz da lanterna dele ainda reveberava pelo aquele curto espaço que tínhamos, eu estava com muito frio, mesmo com o capote alí, e percebo que o David estava murmurando algo enquanto dormia, vejo que ele estava se mexendo muito até ouvir um rungido, o medo tinha atravessado a expressão que antes era serena, agora transmitia medo e tristeza. — NÃO! — Ele grita em seu sonho. Me levanto e chego perto dele, e pego em seu ombro devagar tentando fazer com ele acordasse. — RENATA NÃO! Dessa vez escuto o nome de uma mulher, será s
No caminho para a casa só Richard eu começo a pensar no David, nos lábios que tocaram o meu com tanta pressão, tanto fogo e favor. Então um pensamento vem em minha mente e me viro para a direção do Richard. — Me leve para o meu apartamento. — Falo olhando para ele séria. — Tá bom querida irei levar você, aproveitamos e tomamos um vinho em seu palácio. — Ele pisca com um olhar malicioso. Prefiro não falar a real intenção, e espero chegar em frente ao meu apartamento. Quando chegamos, desço antes dele abrir a porta do carro para mim. Ele abre a porta dele e vem andando em passos largos. — Ei gatinha porque tá tão apressada? — Ele pergunta com uma expressão de confuso, então respondo: — Eu não estou mas afim de ficar com você, foi um erro, eu não irei para cama com o irmão do homem que eu amo, não sou esse tipo de mulher. — Falo já dando as costas para subir os degraus da escada. — Você não sabe ser feliz Duda. — Ele fala e se vira indo para o carro. Até penso em retrucar
Àqueles dias preso naquela ilha com a àquela menina, tem sido algo fora da minha total realidade, no começo era estranho, e até aterrorizante imaginar está preso em uma ilha sem nada para sobreviver, apenas com o básico e ainda com uma garota com o tornozelo torcido. Mas eu tive a brilhante ideia de botar em prática os acampamentos que seguir com o meu pai quando ele era vivo, e olha só que engraçado deu super certo, e ainda por cima os treinos de socorros deu certo também, o pé da menina ficou bom logo, e assim sairmos juntos para poder fazer a nossa "Moradia", é engraçado pensar que eu conseguir sobreviver dormindo no chão de uma gruta apenas com folhas de palmeiras, longe do conforto dos meus apartamentos, e por sorte achamos coco e um pé de banana. Como eu tinha levado um capote na mochila já serviu para a garota, aliás o nome dela era Júlia, esse nome era... Não, não posso, eu sou muito mas velho que ela, e obviamente ela era uma garota de família e eu sou um homem viúvo, ainda
Ver um homem que nem o David chorar daquela maneira foi algo que eu nunca imaginei, principalmente por passar essa semana ao lado dele, vendo o quanto ele me ensinou ser mas corajosa, não ter medo de animais que antes eu tinha pavor só de imaginar em está na minha frente, mas agora ver ele alí vulnerável, em meus braços me fez pensar que o David ele tinha muita coisa guardado no meu peito dele, que só Deus e ele sabia o que ele estava passando. Naquele momento que ele estava chorando eu o consolei falando de Deus sobre o amor de Deus com ele, e ele parece ter escutado,pois agora ele já estava um pouco mas calmo e um amigo se estala em meu peito. Depôs do David se acalmar, ele para e olha para mim, dessa vez com um olhar profundo, parecia que os nossos olhos já sabiam de tudo que a nossa boca não dizia. Passou-se alguns minutos parecia horas, até ele acaba como silêncio. — Eu ainda sinto a dor de perder o grande amor de minha vida. — Ele diz àquelas palavras e no olhar dele vejo um
Depois que sair do meu apartamento fui rumo ao aeroporto, decidir ir em um avião normal só que na parte viper afinal eu sou uma mulher com cacife e muito dinheiro. Ao passar da viajem eu aproveitei para planejar como seria esse fim de semana, afinal hoje é sábado e quero aproveitar ainda um pouco da ilha com o David. Sempre quis fazer uma viajem com ele, e naquelas prais lindas, vai ser muito bom, iremos sair para uma das boates incríveis que tem lá! Beber aqueles drinks deliciosos, e comer aqueles pratos típicos de lá que é um maior sucesso nas redes. Checo mas uma vez o celular para ver se não tem mensagem dele, e novamente me deparo com a caixa vazia sem alguma mensagem. Balanço a cabeça e suspiro profundamente, pensando no que o irmão do David me disse ontem. Será se eu quero ser feliz? Ou meu ego é maior que a minha felicidade? Seja lá o que for eu quero o David, sempre foi ele. Com esses pensamentos aproveito para dormi um pouco. **** Já era dezoito horas da noite, acordo com
Pode parecer loucura, mas foi a única coisa que eu quis naquele momento. Sentir àqueles lábios macios e carnudos foi a coisa mas deliciosa que experimentei dentro desses cinco anos, e ver aquele olhos assustados foi como um balde de água fria, parece ser engraçado mas sentir aquelas pequenas mãozinhas me dando um belo tapa na cara, sinceramente não senti dor, nem frustração, afinal um lado meu racional já me dizia que isto iria acontecer. Resolvo ficar mas um tempinho alí na beira da fogueira pensando, e dando o tempo que precisarmos para não ser tão constrangedor. Depois de passar bastante tempo, resolvo me levantar e ir para a gruta na esperança de achar a Júlia dormindo ou mas calma. Balanço a cabeça em negação, por ter sido tão louco. Quando estou entrando vejo que ela já estava dormindo, aproveito para respirar fundo inalando todo o ar e puxando para o pulmão, amanhã mesmo irei me desculpar com ela pelo beijo, por ter roubado o beijo dela. Até agora eu não entendo essa minha ati