Capítulo 26

Caminhei perdida em pensamentos e observando os prédios altos daquelas ruas que eu nunca tinha percebido antes pois só passava as pressas, acabei passando em frente ao prédio que eu trabalhava, espelhado e gigante se destacava na avenida. Minha raiva aumentou e acelerei os passos.

Entrei em um beco qualquer e vi que tinha um bar na esquina com poucas pessoas, ou melhor, dois caras com semblantes caídos e olhar de pinguço. Eu não tive medo, sentei na banqueta alta e pedi uma bebida que Bárbara tinha me apresentado.

— Por favor, me serve uma margarita mexicana? — Falei séria observando o balconista acima do peso e com idade avançada.

Percebi que todos me encararam, mas não sabia por que. O senhor me deu um leve sorriso e se virou para pegar a bebida. Ainda de costas com um pano jogado no ombro eu senti um arrepio, comecei a pensar na bobagem que eu poderia estar fazendo em um boteco

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