Capítulo 30

Eu já estava ficando angustiada. Muito tempo em uma casa que eu não conhecia, eu não via minha mãe e ninguém que estava ali era meu parente sequer.

Uma semana se passou e eu já me sentia muito melhor. Tony sempre estava ao meu lado o tempo todo, não forçava nada, não gritava comigo, sempre tinha paciência quando eu o xingava e até o agredia com palavras. A calma dele estava me deixando encantada, eu me sentia segura ao lado dele, eu já estava até cogitando a possibilidade de ele ser meu namorado de verdade.

— Suzan, bom dia. — A enfermeira Flor entrou sem bater trazendo meu café da manhã e meus remédios como todos os dias.

— Bom dia, Flor. — Olhei-a nos olhos fixamente e ela correspondeu meu olhar. — Você pode conversar comigo hoje? Eu me sinto muito sozinha. Sem saber quem sou ou onde estou, isso está me deixando angustiada.

— Claro, minha querida. Faz o seguinte, hoje é dia de terapia cognitiva. Vamos fazer diferente, ao invés de uma sala fechada, vamos par

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