221. Partida

Ragnar

Lutar contra aquela separação era como tentar segurar uma onda prestes a quebrar. Cada fibra do meu ser se rebelava contra o que estava prestes a acontecer. A marca em meu pulso ardia como um lembrete constante de que minha Luna estava se afastando de mim. A ideia de vê-la partir, mesmo que por poucos dias, era insuportável.

Segurei seu rosto com ambas as mãos, a necessidade de mantê-la ali, comigo, quase esmagadora. "Por favor, Cam," minha voz saiu rouca, mais como um apelo do que um pedido. "Ligue para mim se qualquer coisa acontecer, se algo estiver estranho, qualquer coisa."

Ela assentiu, encostando a testa na minha. O toque era um consolo temporário, mas ainda assim, nos conectava em um momento de silêncio, onde podíamos apenas absorver a presença um do outro, como se isso pudesse preencher o vazio que estava por vir. Por um momento, o tempo parou, e tudo que importav

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