224. Cartas

Ragnar

Eu estava à beira de um colapso. Desde que Cameron partira para Seattle, a raiva e a ansiedade me consumiam de dentro para fora. Era como se eu estivesse em uma batalha constante contra mim mesmo. Ninguém ousava se aproximar, ninguém tinha coragem de me enfrentar nesse estado. Liguei para Gabriel de minuto em minuto, mas a resposta era sempre a mesma: elas não tinham saído do prédio.

Mas isso não fazia sentido. Algo estava errado, muito errado. E essa incerteza me estava levando à loucura.

"Elas estão bem?" eu rugi ao telefone, minha voz saindo mais como um grito abafado.

"Sim, Alfa," respondeu Gabriel, do outro lado da linha. "Não vimos nenhuma movimentação suspeita."

Desliguei o telefone com um rosnado furioso, atirando-o contra a parede com tanta força que o aparelho se estilhaçou. O som ecoou pelo quarto vazio. Minha mente estava tomada por uma única certeza: eu tinh
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