" Não, o senhor é um homem que dá o melhor para sua filha e sua esposa, então acho que não seja de todo ruim. " - Clara falou voltando a olha para o copo com água.
" Sim, mas acho que ninguém verá o quão difícil é, eu preciso de investidores para manter a empresa em funcionamento, sabe como eles são tão arrogantes e se acham superiores é realmente difícil agradar cada um deles." - Clara olhou para Antônio pensou que ele estava muito bêbado por está falando com ela ainda mais sobre sua vida, acabou rindo e afastando isso de sua mente. " Desculpa por ter lhe batido tão forte eu não sei o que deu em mim." - Com grande surpresa Clara olhou para o homem e ficou em silêncio, já que ele estava bêbado não valia a pena dizer muito, principalmente coisas que ele não se lembraria na manhã seguinte. " O que você faz aqui a essa hora Antônio? E você Clara amanhã iremos lhe levar em um lugar então vá dormir pois iremos sair às sete horas em ponto. - Clara apenas terminou sua água e deu boa noite a eles e retornou a seu quarto voltando a dormir. " Olha seu estado, e ainda fica bebendo?" Rosana falou com o marido e pegou em seu braço o ajudando a subir para o quarto do casal. " Rosana, não acho certo fazer isso com Clara, ela também é jovem e é minha filha. " - O homem não aceitava ter que sacrificar sua filha mesmo que ele não a tratasse bem ela não deveria se casar com um homem inválido e viver cuidando dele e nunca ser mãe. " Ela é apenas uma bastarda, você sabe que ela só está aqui por que eu implorei a meus pais para deixar você criar a criança, mas ela ainda deve ser filial e ajudar o pai quando o mesmo precisar. " - A mulher disse isso antes de se deitar na cama e adormecer. Na manhã seguinte Antônio acordou cedo e foi até a cozinha onde encontrou Clara e rosa preparando o café da manhã, ele apenas ficou olhando a filha que se parecia muito com a falecida mãe. " Bom dia, desculpe não vir o senhora chegar." Clara falou fazendo Antônio se endireitar e voltar a se novamente. " Bom dia, Clara va arrumar suas coisas estou te levando para um lugar." Antônio ordenou a jovem mulher. Clara obediente foi até seu quarto e pegou a seus pertences os colocando a maioria das coisas que tinha deixando apenas uma ou duas coisas, ela olhou para trás vendo as duas camas divididas por um criado mudo no qual ela dividia com Rosa e uma luminária velhinhas que ficava em cima, o tapete comprido ficava no meio das camas e o guarda roupa pequeno que cabia suas roupas e as de Rosa sem faltar ou sobrar espaço para ser preenchido, ao lado havia uma portinha que dava acesso ao banheiro pequenininho. Apesar de tudo aquele foi seu único lugar no qual ela se sentia em casa, era simples, acolhedor e muito quente no inverno, ela definitivamente sentiria falta de tudo ali, principalmente de sua amada Rosa, que a ajudou quando ela mais precisou. Fechou a porta e foi para a cozinha vendo rosa chorando, assim que a viu com uma mala. " Senhor Antônio, não leve minha menina para longe, por favor." A mulher implorou, ela não seria capaz de viver naquela casa sem Clara seria um inferno no qual ela não queria viver. " Não se preocupae Rosa, Clara não ficará muito longe, ela apenas está indo a trabalho com minha empresa." Antônio falou fazendo as duas mulheres ficarem confusas. " Eu não vou mais, quem deveria está indo era Júlia ela que deve trabalhar com sua empresa." Clara falou largando a mala e abraçando Rosa. " Clara se Rosana acorda você não será capaz de sair desta casa, sem arrependimento, então ande logo." Antônio falou com medo da própria esposa, isso era algo novo no qual ela não está acostumada. "Então está bem. " Ela pegou novamente a mala e deu um beijo de despedida na senhora e saiu pela porta dos fundos com o pai. Ela fez o trajeto em silêncio, entrou no carro e ficou olhando a janela enquanto segurava firmemente sua mala. " Clara porque está em silêncio, não precisa ter medo você só está indo a trabalho." Antônio tentou tranquilizar a filha. " Está bem." Estás foram suas únicas palavras durante toda a viagem. Quanto mais eles se aproximava de uma vila estremamente luxuosa seu medo estava aumentando drasticamente. " Porque me trouxe para este lugar, o senhora não tem condição de viver em uma vila assim?" Ela perguntou ao homem após reunir toda sua coragem. " Você vai apenas ajudar a família Sue, eu vou fazer um acordo e você fique em silêncio nada de falar o que pensa em muito menos fazer o que você costuma fazer em casa." Ela olhou para ele e confirmou. " Além disso você ficará sozinha não se envolva com os jovens mestre ou qualquer outro homem enquanto tiver na mansão Lins." " Porque? Você acha que eu sou uma mulher capaz de fazer qualquer coisa apenas porque você pensa o pior de mim?" Clara perguntou decepcionada. " Não se envolva, em breve você vai saber." Clara assentiu e ficou em silêncio, quando viu que o carro parou ela respirou fundo e abriu a porta do carro saindo. Antônio que viu isso reprovou com um balanço de cabeça mas Clara estava muito encantada com o jardim desta mansão que não percebeu seu pai. Antônio caminhou até a porta e quando ia tocar a campainha a porta se abriu revelando um mulher de pele branca e com muitas sardas. " Você deve ser o senhor Antônio Sue e está deve ser a nova lavadeira que a família Lins contratou." " Como assim uma lavadeira?" Clara bufou de raiva. " Desculpe essa veio comigo. " Antônio falou A empregada ficou em silêncio e após pensar um pouco resolveu liberar a entrada dos dois. " Uau! " A jovem Clara exclamou de surpresa com o que viu, ela tentou ir a outras lados da casa mas uma mão lhe puxou em direção as escadas, não valia a pena olhar pois ela sabia quem era.A cada degrau que subia Clara olhava atentamente ela sabia que isso não era algo simples, ainda mais porque seu pai lhe trouxe escondido de sua madastra.Toc toc" Entre." Uma voz grave veio de dentro da sala, antes de entra a jovem mulher viu seu pai respirando como se estivesse criando coragem e pensei em como seu pai estava diferente hoje em relação aos outros dias." Bom dia senhor Acácio Lins." Antônio falou com o homem que estava sentado no sofá com um livro e estendeu a mão para comprimentar- lo." Bom dia Antônio! Espero que não tenha vindo aqui para cancelar o casamento dos nossos filhos." O homem olhou para Antônio e seus olhos notaram que havia mais alguém na sala além deles." Quem é essa? Não acho que essa seja Júlia?" Acácio falou com o homem que se apressou a explicar." Essa é Clara uma empregada da minha mansão,eu a trouxe hoje para ajudar aqui na mansão ela é boa em trabalhos domesticos." Clara olhou desacreditada para o homem a sua frente, nem mesmo era capaz de diz
" Atrapalho?" A mulher falou dando um olhar nada agradável a empregada que falava com entusiasmos dos patrões." Madame Iolanda, desculpe estávamos falando com a nova empregada para a casa do jovem mestre Marcos." Carla não entendia muito bem o motivo daquela conversa, o que ela realmente faria nesta casa lavar as roupas ou ser uma empregada, isso estava muito confuso." Desculpe mas eu ainda não entendi qual é a minha função, o senhor Acácio disse que eu iria ser uma lavadeira mas agora sou a empregada, por favor alguém me diga o que eu vou ser realmente." Ela falou fazendo todos que estavam ali ficar em silêncio." Venha comigo minha querida. " Iolanda a chamou. " Meu marido não sabe de nada eu apenas disse que queria uma lavadeira mas como o jovem Marcos sofreu um acidente muita coisa mudou e eu preciso de alguém para cuidar da vila dele." Clara escutou com atenção." Então serei sua empregada? Porque estou aqui ao invés de está na mansão dele? " A jovem perguntou. Vendo que não r
Nos duas seguintes Clara apenas fez seu trabalho ela também descobriu um teste de gravidez no lixo do banheiro, mas ela não deu importância poderia ser de qualquer um, resolveu apenas juntar tudo e jogar fora deixou apenas o que estava em bom estado, pois a maiorias dos objetos de decoração foram destruídos." Ufa, terminei este último andar." Ela se espreguiçou e mexeu o pescoço tentando aliviar a dor que sentiu de ter ficado muito tempo em uma única posição.Olhando para a casa limpa ela se sentiu satisfeita agora só restava a coxinha e seu quarto, além da biblioteca que ela havia deixado para depois.Ding DongDoou a campainha da casa, a jovem correu para a porta logo abrindo e vendo um mulher nada agradável, ela parecia zangada." Você deve ser a nova empregada, certo? Pegue minhas malas e leve para o meu quarto ao lado do de Marcos Lins." Vendo que aquela mulher apenas ordenava, Clara olhou para ela e falou." Desculpe senhora mas não sei onde fica o quarto de cada um dos senhor
Alana chegou até o homem e o acompanhou andando de lado elegantemente, apesar do homem está em uma cadeira ele tinha uma perfil elegante e a mulher ao seu lado estava ao seu nível. " Eles são um belo casal." Clara falou olhando para o casal que acabará de entrar no elevador, ela se virou e olhou para os degraus a sua frente, suspirando. Ao chegar em seu destino, Clara já estava um pouco ofegante, a subida demorou mais que o previsto pois ela ajudou uma senhora a carregar uma caixa para o quarto andar, mas agora no quinto andar ela pode ver que tinha várias fotos espalhadas de Júlia e Gabriel, um pensamento passou brevemente, será que ela deveria falar com os noivos antes ou apenas ficar no final e na primeira oportunidade ir embora? Antes mesmo que ela podesse se decidi Gabriel apareceu a sua frente e deu- lhe um sorriso. " Clara, o que faz aqui?" Ele perguntou, já que não sabia que sua noiva era irmã de Clara. " O que eu faço aqui? Eu... eu...bem... eu sou fui convidada por ter
" Quem é você e o que faz aqui escutando a conversa alheia?" Marcos perguntou a mulher que havia acabado de se espriguiça após ter ficado muito tempo sentada." Quem é você? " A mulher perguntou confusa por te alguém sentado em sua mesa, pelo que ela sabia apenas ela ficaria naquela mesa. " Pensei que ficaria sozinha nesta mesa, acho que ela me enganou novamente." Enquanto falava o homem olhava para ela com interesse." Saia." Ele ordenou, mas ela não saiu e fingiu não escutar. " Você não me ouviu eu disse para você sair e se você escutou alguma coisa do que eu falei então esqueça e não conte a ninguém." Marcos avisou a ela." Não se preocupe eu não vou contar nada sobre seu plano, pelo menos vai ter algo interessante neste casamento." Ela foi sincera. Um casamento deveria ser alegre mas este estava muito sério não tinha nada de especial, e se este homem tinha algo planeja ela ficaria feliz em sabe o que era e assim ao menos não ficaria interditada sozinha." De que família você vem?
Clara se levantou e correu para o elevado indo embora." Você não quer ir atrás dela?" Ricardo perguntou." Não, ela ficará bem?" Marcos ficou olhando pela janela ele viu que Clara não foi no carro da família Lins mas em um táxi. " Ricardo, investigue Júlia, não deixe passar nada." Marcos ordenou o homem que assentiu.Marcos retornou para a festa e viu que Alana não estava mais lá então ele decidiu ir embora." Marcos venha quero te apresentar um amigo." Yolanda chamou o homem antes que ele saísse do salão." Desculpa Yolanda, mas no estou me sentindo bem, aproveite a festa." Marcos inventou uma desculpa.Yolanda não impediu o homem de ir, ela acreditava que Marcos se sentisse deslocado naquele estado." Espere! Alana não vai com você?" Ela perguntou vendo que apenas Marcos e o assistente ia embora." Eu vou primeiro, vou ter que lhe pedir que dê uma carona a ela." Marcos disse e saiu antes que Yolanda perguntasse mais alguma coisa.Ele saiu do prédio e e entrou no carro com a ajudar
" Então você deixou de me amar ou apenas queria a fama que eu tinha para alanvacaria sua carreira de modelo?" Ele estava curioso." Voce foi alguém que eu amei mas também usei você para minha carreira, no entanto você está aleijado não pode ser meu marido, eu tentei mas não sou capaz de viver assim, eu preciso de um homem completo, coisa que você não será." Ela falou o que pensava, fazendo Yolanda por a mão na boca e ficar sem reação, aquela jovem na qual ela sempre protegeu era tão cruel." Alana, você não tem o direito de fala isso ao meu menino, você acha que Marcos ficará sozinho por está assim, pois bem você vai se arrepender ele será mais feliz com outra mulher uma bem melhor que você." Yolanda saiu em defesa de Marcos, mas o homem não queria mais saber de uma mulher tão frívola e sem coração, para ele mais uma vez o mundo acabou." Alana felicidades para você e Paulo." Marcos falou e voltou a pegar seu livro e fingir está lendo." Não preciso disso eu série muito feliz, além di
Clara viu um vestido vermelho em meio as outras, só de pegar no tecido ele sabia que era de boa qualidade iguais os de Júlia. Corte em v e as costas nua dava um ar sensual no vestido e algumas pedrarias na barra deixava ele elegante." Este vestido é muito lindo. " Ela achou muito lindo, mas não era seu por isso ela colocou tudo na sacola de doação.Clara pegou as sacolas e saiu do quarto, agora começava seu maior desafio descer as escadas sem tropeça com as sacolas pesadas." Clara?" Alguém chamou ela fazendo- a desequilibrar. Como se fosse tudo em câmera lenta ela pode ver as sacolas descendo escada abaixo e ela caindo, fechou os olhos esperando o impacto e gritou.Clara sentiu que estava envolvida em algo macio enquanto seu corpo estava envolto nos braços de alguém no qual ela não teve coragem de abrir os olhos.Talvez fosse somente sua imaginação lhe pregando uma peça, mas ela podia sentir seu coração em um ritmo acelerado e em sincronia com o do estranho." Você vai se levantar o