Terminando de lavar toda a louça e comer, a jovem mulher retornou para seu quarto após desligar as luzes da casa.Ela entrou no banheiro, tomou um banho bem demorado, hidratou a pele e lavou os cabelos, depois se secou. Enrolada em uma toalha saiu do banheiro e vestiu seu conjunto íntimo que ela achava confortável. Ela olhou para o vestido e quis experimentar, tirou a toalha deixando-a cai na cama e pegou o vestido, mas foi surpreendida com Marcos que entrou em seu quarto sem aviso.- Aaa! - Ela gritou enquanto tentava se cobrir, mas não adiantou muito, já que provavelmente ele teria visto ela quase nua.Marcos, por outro lado, ficou sem reação, ele não conseguia desviar seus olhos observando o corpo de Clara, as curvas. Ela vê tal reação pega o travesseiro e joga nele trazendo o homem de volta a realidade. - Vire e pare de me olhar. - Marcos pigarreou e virou de costas.- Eu não sabia que você estava sem roupa. - Ele tentou se explicar.- O que você viu? - Ela perguntou chateada.-
- Senhor Marcos tem um homem a sua espera na sala. – Clara avisou o homem que comia silenciosamente sozinho na mesa, a mulher, por outro lado, notou que Ricardo já não se encontrava mais na mesa e olhou para ambos os lados.Marcos que observava a mulher viu que ela estava à procura de outra pessoa e se levantou e saiu do cômodo indo direto para a sala principal onde viu quem era o homem no qual sua empregada avisou da sua chegada.- Bom dia, Antônio, a que devo a honra de sua visita em tal horário? – Marcos perguntou enquanto se aproximou do homem com sua cadeira de rodas e com um gesto ele pediu para que o homem de idade se sentasse no sofá a frente de onde ele estava.- Bom dia, como eu havia dito a seu pai, eu vim fazer um acordo com um de vocês para comprar a liberdade da jovem Clara e fazê-la ser uma dama de classe. – Antônio falou confiante, sim, ele possuía uma confiança invejável que dificilmente era igualada com os demais.Marcos ficou pensativo, havia muitas coisas que ele n
Homem vendo haver se exaltado olhou para a jovem que demonstrava medo em seus olhos de cor caramelo. – Desculpa, mas preciso ir encontrá-lo e ensinar uma lição para aquele moleque. Clara vendo que o homem iria sair decidiu que também iria e foi a procura de Júlia que ainda estava este edifício, já que ele estava localizado como uma extensão de um hotel que ficava em uma das laterais, ela foi até a entrada e perguntou a um dos seguranças.- Senhor, você viu esta jovem? - Ela mostrou a foto que havia tirado quando saiu com a classe para uma atividade, nesta foto estava Clara e o namorado e Júlia. - Desculpe eu não a vi saindo, não. - O segurança falou, o que fez clara se sentir mais preocupada.- Ok, Obrigada. – Ela agradeceu e começou a andar olhando para as mesas uma por uma mesmo que passando longe e às vezes perto demais ela não conseguiu encontrá-la em lugar algum. Quando estava decidida a ligar para a irmã ela viu a porta do elevador se abrir e de lá saiu seu namorado acompanha
Vendo que a mulher apenas o observava em silêncio ele se sentiu feliz, pois, ela parecia ser uma pessoa que o ouviria após o casamento. – Quero me casar com você e então você ganhará uma posição e uma vida tranquila sem preocupações, apenas tem que fazer como eu digo. – Ele olhou para Chara que estava olhando para os olhos daquele homem e sua memória vagou para o passado que ela tentou não relembrar nunca mais. - Senhorita você aceita? Se sim, posso marcar a data de registro do casamento para a próxima semana. - Voltando a si Clara apenas balançou a cabeça antes de rejeitar.- Desculpe, mas não pretendo me casar com um homem como o senhor, sem confiança e mais eu já tenho um noivo. – Apesar de ter mentido, a jovem mulher apenas queria ficar o mais longe possível deste homem que a fez sofre. Ele, por outro lado começou a rir como se o que ela tivesse dito fosse uma grande piada.- Você é hilaria. – Ele falou.- Como? - Você realmente não me conhece, eu já pesquisei sobre seus relacio
— Você realmente é tão cruel. – A jovem mulher estava decidida a não ouvir os planos de seu pai e queria sair do automóvel, mas este estava em movimento agora, como se fosse intencional, tal partida.- Sabe como foi difícil para aquele homem vim a este encontro e você estragou tudo. - Antônio estava chateado, mas tentava não deixar transparecer.- Eu não dou a mínima para isso, apenas vim pôr respeito ao senhor e mais eu já estou casada então não arranje encontros para mim futuramente. – Clara falou na intenção de pôr um fim naquele assunto, mas seu pai não estava sendo razoável quanto a isso.Ele iria fazer de tudo para descobrir quem era este homem e se não fosse do seu agrado iria fazê-lo se divorcia de sua filha, para que ele pudesse arranjar outro casamento para beneficiá-lo.- Casada? Você só pode esta louca eu nunca a permitirei manter este casamento com um estranho sem nenhuma condição. – Para Antônio sua filha mais nova nunca conseguiria encontrar alguém tão bom como os que e
Ao saírem do cartório Clara estava segurando uma cópia da certidão de casamento e mal podia acreditar que agora em diante seria uma mulher casada. O que ela não sabia era que este casamento passaria por grandes provações e o percurso para um final feliz seria difícil.- Agora precisamos fazer uma transformação em você para que eu possa apresentá-la a sociedade. – Ricardo abriu a porta do carro e ajudou Marcos a entrar no carro e logo após a mulher entra, ele deu a volta e entrou no carro partindo quase que instantaneamente para o centro.Vendo tudo aquilo a jovem mulher ficou com um pouco de receio, mesmo assim seguiu o homem quando ele adentrou no shopping indo para as lojas no primeiro andar.- Seja bem-vindo senhor Lins. – Uma vendedora falou educadamente, mas seus olhos demonstravam o contraio por conta que o homem estava em uma cadeira de rodas. Ela olhou para os três que estavam na loja e parou seus olhos sobre a jovem Clara, que estava parada ao lado dos dois homens e olhando d
Ao se aproximar ele olhou para Clara, que estava parada em frente ao carro olhando para o céu e por um momento ele quis apenas olhar para o céu também.A jovem mulher olhou para trás e viu Marcos parado a observando e ao lado dele estava Ricardo apena esperando seu chefe dizer se podia continuar empurrando a cadeira.Clara no que lhe concerne, se sentiu envergonhada, e após reuniu coragem o suficiente para falar ela perguntou.- Senhor Marcos, o que faz parado aí? Desde quando chegou? – Perguntou, mas isso não necessariamente fez o homem lhe dar uma resposta, mas para sua surpresa ele vinha em sua direção com a ajuda de Ricardo que os observava. Ao parar em frente ao carro e abrir a porta o assistente ajudou Marcos a entrar no carro e liberou a entrada para clara poder entrar e acompanhar seu marido. - Senhorita. – Ricardo a chamou fazendo ela olhar para os dois homens que estava ali.- Senhor, não precisa abrir a porta para mim, eu mesma posso realizar esta simples coisa. - O homem
- Não. – Ao parar ele se sentou em um banco que estava embaixo de uma árvore, aquela área parecia um pequeno lugar escondido onde podiam fazer piqueniques. – Quando eu era apenas um pequeno minha mãe morreu, ela me deixou esta vila de herança, quando vim para cá a primeira vez me apaixonei por este lugar, mas meu pai nuca aprovou que eu reformasse a mansão e cuidasse desta propriedade com seu dinheiro então tive que criar o meu próprio negócio sem o consentimento de meu pai ou da esposa dele. Este lugar que estamos foi o único lugar que eu me sentir em paz, porque ele é puro como você. – Olhando para as árvores que desciam a pequena ladeira ele começou a falar.A jovem mulher olhou na mesma direção que ele, para ela o lugar era lindo e encantador, um lugar calmo, onde podia ouvir os cantos dos pássaros, a barulho do vento tocando a folhagem das árvores. – Eu te amo, por ser meu porto seguro e me trazer paz nos momentos mais tristes que passei, mãe sinto saudades. - A jovem mulher riu