Vendo que a mulher apenas o observava em silêncio ele se sentiu feliz, pois, ela parecia ser uma pessoa que o ouviria após o casamento. – Quero me casar com você e então você ganhará uma posição e uma vida tranquila sem preocupações, apenas tem que fazer como eu digo. – Ele olhou para Chara que estava olhando para os olhos daquele homem e sua memória vagou para o passado que ela tentou não relembrar nunca mais. - Senhorita você aceita? Se sim, posso marcar a data de registro do casamento para a próxima semana. - Voltando a si Clara apenas balançou a cabeça antes de rejeitar.- Desculpe, mas não pretendo me casar com um homem como o senhor, sem confiança e mais eu já tenho um noivo. – Apesar de ter mentido, a jovem mulher apenas queria ficar o mais longe possível deste homem que a fez sofre. Ele, por outro lado começou a rir como se o que ela tivesse dito fosse uma grande piada.- Você é hilaria. – Ele falou.- Como? - Você realmente não me conhece, eu já pesquisei sobre seus relacio
— Você realmente é tão cruel. – A jovem mulher estava decidida a não ouvir os planos de seu pai e queria sair do automóvel, mas este estava em movimento agora, como se fosse intencional, tal partida.- Sabe como foi difícil para aquele homem vim a este encontro e você estragou tudo. - Antônio estava chateado, mas tentava não deixar transparecer.- Eu não dou a mínima para isso, apenas vim pôr respeito ao senhor e mais eu já estou casada então não arranje encontros para mim futuramente. – Clara falou na intenção de pôr um fim naquele assunto, mas seu pai não estava sendo razoável quanto a isso.Ele iria fazer de tudo para descobrir quem era este homem e se não fosse do seu agrado iria fazê-lo se divorcia de sua filha, para que ele pudesse arranjar outro casamento para beneficiá-lo.- Casada? Você só pode esta louca eu nunca a permitirei manter este casamento com um estranho sem nenhuma condição. – Para Antônio sua filha mais nova nunca conseguiria encontrar alguém tão bom como os que e
Ao saírem do cartório Clara estava segurando uma cópia da certidão de casamento e mal podia acreditar que agora em diante seria uma mulher casada. O que ela não sabia era que este casamento passaria por grandes provações e o percurso para um final feliz seria difícil.- Agora precisamos fazer uma transformação em você para que eu possa apresentá-la a sociedade. – Ricardo abriu a porta do carro e ajudou Marcos a entrar no carro e logo após a mulher entra, ele deu a volta e entrou no carro partindo quase que instantaneamente para o centro.Vendo tudo aquilo a jovem mulher ficou com um pouco de receio, mesmo assim seguiu o homem quando ele adentrou no shopping indo para as lojas no primeiro andar.- Seja bem-vindo senhor Lins. – Uma vendedora falou educadamente, mas seus olhos demonstravam o contraio por conta que o homem estava em uma cadeira de rodas. Ela olhou para os três que estavam na loja e parou seus olhos sobre a jovem Clara, que estava parada ao lado dos dois homens e olhando d
Ao se aproximar ele olhou para Clara, que estava parada em frente ao carro olhando para o céu e por um momento ele quis apenas olhar para o céu também.A jovem mulher olhou para trás e viu Marcos parado a observando e ao lado dele estava Ricardo apena esperando seu chefe dizer se podia continuar empurrando a cadeira.Clara no que lhe concerne, se sentiu envergonhada, e após reuniu coragem o suficiente para falar ela perguntou.- Senhor Marcos, o que faz parado aí? Desde quando chegou? – Perguntou, mas isso não necessariamente fez o homem lhe dar uma resposta, mas para sua surpresa ele vinha em sua direção com a ajuda de Ricardo que os observava. Ao parar em frente ao carro e abrir a porta o assistente ajudou Marcos a entrar no carro e liberou a entrada para clara poder entrar e acompanhar seu marido. - Senhorita. – Ricardo a chamou fazendo ela olhar para os dois homens que estava ali.- Senhor, não precisa abrir a porta para mim, eu mesma posso realizar esta simples coisa. - O homem
- Não. – Ao parar ele se sentou em um banco que estava embaixo de uma árvore, aquela área parecia um pequeno lugar escondido onde podiam fazer piqueniques. – Quando eu era apenas um pequeno minha mãe morreu, ela me deixou esta vila de herança, quando vim para cá a primeira vez me apaixonei por este lugar, mas meu pai nuca aprovou que eu reformasse a mansão e cuidasse desta propriedade com seu dinheiro então tive que criar o meu próprio negócio sem o consentimento de meu pai ou da esposa dele. Este lugar que estamos foi o único lugar que eu me sentir em paz, porque ele é puro como você. – Olhando para as árvores que desciam a pequena ladeira ele começou a falar.A jovem mulher olhou na mesma direção que ele, para ela o lugar era lindo e encantador, um lugar calmo, onde podia ouvir os cantos dos pássaros, a barulho do vento tocando a folhagem das árvores. – Eu te amo, por ser meu porto seguro e me trazer paz nos momentos mais tristes que passei, mãe sinto saudades. - A jovem mulher riu
- Senhora Clara, apenas diga que eu mesma irei preparar. – A mulher insistiu. Vendo aquilo Clara acabou desistindo momentaneamente de qualquer forma ela sairia após ela fazer sua refeição noturna.- Apenas eu irei jantar hoje, o Senhor Marcos está doente e estar de repouso. – Clara falou e saiu indo para o quarto que ela dormiria a partir de hoje e foi tomar um banho e vestir algo confortável.Ao terminar ela desceu para jantar, no entanto, a mesa parecia muito grande e vazia, era estranho está na mesa sem a presença de outro alguém.- Por que meu destino é tão solitário e difícil? – Questionou a si mesma após se levantar da mesa e ir para a cozinha. Ao entrar na cozinha Clara notou que a cozinheira não estava mais, no entanto, o horário dela era um pouco mais tarde.Sem se importa ela começou a preparar a sopa. Após descascar e corta os legumes ela colocou para cozinha e os temperaram com alho, azeite e um pouco de sal deixou cozinhando por alguns minutos antes de desligar e escorrer
- Nada, eu acho que ainda estou dormindo. - Clara usou uma desculpa para que o homem não lhe perguntasse o que ela falou ou fez.Marcos viu que Clara estava com pressa para sair do quarto por isso não insistiu, ele esteve doente mais porque não se recordava do que aconteceu após o médico ter ido embora.Se levantou e foi para o banheiro, tomou um banho bem demorado e depois vestiu sua roupa formal de trabalho, ao descer para tomar seu pequeno café da manhã ele passou pelo quarto de Clara que era ao lado dos seu e por um instante parado em frente a porta ele se recordou do que havia acontecido ontem à noite e principalmente do que ela havia falado com ele.Com uma cara de pouco amigos ele desceu e mandou servir o café da manhã apenas para ele sem se importar em esperar sua esposa.- Bom dia senhor Marcos! - Uma das empregadas falou, mas ele apenas a ignorou enquanto comia. A jovem mulher descia quando Marcos se levantava da essa e lhe lançou um olhar nada amigável, fazendo seu corpo
- Não acho que devo avisar quando resolvo visitar qualquer seção da empresa, além disto quero saber o porquê eles marcaram uma reunião de emergência? – Perguntou Marcos ao homem, que estava em pé ao lado da mesa deixando seu lugar vago para que Marcos fizesse como de costume, mas ao se lembrar que agora ele era um deficiente voltou para seu assento e olhou como se ele fosse menos importante agora que estava naquele estado.- Eu não sei muito, pois nem mesmo fui convidado para esta reunião. - O homem tentou não se envolver e não tinha o interesse em contar a verdade, pois seu plano era que qualquer um dos outros irmãos pudesse ser o presidente exceto Marcos devido a sua atitude e personalidade.- Já que não irá me dizer o real motivo desta reunião então espero que não se arrependa quando eu descobrir a verdade. - Marcos falou com um tom ameaçador, que fez o homem sentir medo.Todos na empresa conheciam perfeitamente como era Marcos, que agia de maneira profissional e bem rígido e sem n