- Senhor Marcos tem um homem a sua espera na sala. – Clara avisou o homem que comia silenciosamente sozinho na mesa, a mulher, por outro lado, notou que Ricardo já não se encontrava mais na mesa e olhou para ambos os lados.Marcos que observava a mulher viu que ela estava à procura de outra pessoa e se levantou e saiu do cômodo indo direto para a sala principal onde viu quem era o homem no qual sua empregada avisou da sua chegada.- Bom dia, Antônio, a que devo a honra de sua visita em tal horário? – Marcos perguntou enquanto se aproximou do homem com sua cadeira de rodas e com um gesto ele pediu para que o homem de idade se sentasse no sofá a frente de onde ele estava.- Bom dia, como eu havia dito a seu pai, eu vim fazer um acordo com um de vocês para comprar a liberdade da jovem Clara e fazê-la ser uma dama de classe. – Antônio falou confiante, sim, ele possuía uma confiança invejável que dificilmente era igualada com os demais.Marcos ficou pensativo, havia muitas coisas que ele n
Homem vendo haver se exaltado olhou para a jovem que demonstrava medo em seus olhos de cor caramelo. – Desculpa, mas preciso ir encontrá-lo e ensinar uma lição para aquele moleque. Clara vendo que o homem iria sair decidiu que também iria e foi a procura de Júlia que ainda estava este edifício, já que ele estava localizado como uma extensão de um hotel que ficava em uma das laterais, ela foi até a entrada e perguntou a um dos seguranças.- Senhor, você viu esta jovem? - Ela mostrou a foto que havia tirado quando saiu com a classe para uma atividade, nesta foto estava Clara e o namorado e Júlia. - Desculpe eu não a vi saindo, não. - O segurança falou, o que fez clara se sentir mais preocupada.- Ok, Obrigada. – Ela agradeceu e começou a andar olhando para as mesas uma por uma mesmo que passando longe e às vezes perto demais ela não conseguiu encontrá-la em lugar algum. Quando estava decidida a ligar para a irmã ela viu a porta do elevador se abrir e de lá saiu seu namorado acompanha
Vendo que a mulher apenas o observava em silêncio ele se sentiu feliz, pois, ela parecia ser uma pessoa que o ouviria após o casamento. – Quero me casar com você e então você ganhará uma posição e uma vida tranquila sem preocupações, apenas tem que fazer como eu digo. – Ele olhou para Chara que estava olhando para os olhos daquele homem e sua memória vagou para o passado que ela tentou não relembrar nunca mais. - Senhorita você aceita? Se sim, posso marcar a data de registro do casamento para a próxima semana. - Voltando a si Clara apenas balançou a cabeça antes de rejeitar.- Desculpe, mas não pretendo me casar com um homem como o senhor, sem confiança e mais eu já tenho um noivo. – Apesar de ter mentido, a jovem mulher apenas queria ficar o mais longe possível deste homem que a fez sofre. Ele, por outro lado começou a rir como se o que ela tivesse dito fosse uma grande piada.- Você é hilaria. – Ele falou.- Como? - Você realmente não me conhece, eu já pesquisei sobre seus relacio
— Você realmente é tão cruel. – A jovem mulher estava decidida a não ouvir os planos de seu pai e queria sair do automóvel, mas este estava em movimento agora, como se fosse intencional, tal partida.- Sabe como foi difícil para aquele homem vim a este encontro e você estragou tudo. - Antônio estava chateado, mas tentava não deixar transparecer.- Eu não dou a mínima para isso, apenas vim pôr respeito ao senhor e mais eu já estou casada então não arranje encontros para mim futuramente. – Clara falou na intenção de pôr um fim naquele assunto, mas seu pai não estava sendo razoável quanto a isso.Ele iria fazer de tudo para descobrir quem era este homem e se não fosse do seu agrado iria fazê-lo se divorcia de sua filha, para que ele pudesse arranjar outro casamento para beneficiá-lo.- Casada? Você só pode esta louca eu nunca a permitirei manter este casamento com um estranho sem nenhuma condição. – Para Antônio sua filha mais nova nunca conseguiria encontrar alguém tão bom como os que e
Ao saírem do cartório Clara estava segurando uma cópia da certidão de casamento e mal podia acreditar que agora em diante seria uma mulher casada. O que ela não sabia era que este casamento passaria por grandes provações e o percurso para um final feliz seria difícil.- Agora precisamos fazer uma transformação em você para que eu possa apresentá-la a sociedade. – Ricardo abriu a porta do carro e ajudou Marcos a entrar no carro e logo após a mulher entra, ele deu a volta e entrou no carro partindo quase que instantaneamente para o centro.Vendo tudo aquilo a jovem mulher ficou com um pouco de receio, mesmo assim seguiu o homem quando ele adentrou no shopping indo para as lojas no primeiro andar.- Seja bem-vindo senhor Lins. – Uma vendedora falou educadamente, mas seus olhos demonstravam o contraio por conta que o homem estava em uma cadeira de rodas. Ela olhou para os três que estavam na loja e parou seus olhos sobre a jovem Clara, que estava parada ao lado dos dois homens e olhando d
Ao se aproximar ele olhou para Clara, que estava parada em frente ao carro olhando para o céu e por um momento ele quis apenas olhar para o céu também.A jovem mulher olhou para trás e viu Marcos parado a observando e ao lado dele estava Ricardo apena esperando seu chefe dizer se podia continuar empurrando a cadeira.Clara no que lhe concerne, se sentiu envergonhada, e após reuniu coragem o suficiente para falar ela perguntou.- Senhor Marcos, o que faz parado aí? Desde quando chegou? – Perguntou, mas isso não necessariamente fez o homem lhe dar uma resposta, mas para sua surpresa ele vinha em sua direção com a ajuda de Ricardo que os observava. Ao parar em frente ao carro e abrir a porta o assistente ajudou Marcos a entrar no carro e liberou a entrada para clara poder entrar e acompanhar seu marido. - Senhorita. – Ricardo a chamou fazendo ela olhar para os dois homens que estava ali.- Senhor, não precisa abrir a porta para mim, eu mesma posso realizar esta simples coisa. - O homem
- Não. – Ao parar ele se sentou em um banco que estava embaixo de uma árvore, aquela área parecia um pequeno lugar escondido onde podiam fazer piqueniques. – Quando eu era apenas um pequeno minha mãe morreu, ela me deixou esta vila de herança, quando vim para cá a primeira vez me apaixonei por este lugar, mas meu pai nuca aprovou que eu reformasse a mansão e cuidasse desta propriedade com seu dinheiro então tive que criar o meu próprio negócio sem o consentimento de meu pai ou da esposa dele. Este lugar que estamos foi o único lugar que eu me sentir em paz, porque ele é puro como você. – Olhando para as árvores que desciam a pequena ladeira ele começou a falar.A jovem mulher olhou na mesma direção que ele, para ela o lugar era lindo e encantador, um lugar calmo, onde podia ouvir os cantos dos pássaros, a barulho do vento tocando a folhagem das árvores. – Eu te amo, por ser meu porto seguro e me trazer paz nos momentos mais tristes que passei, mãe sinto saudades. - A jovem mulher riu
- Senhora Clara, apenas diga que eu mesma irei preparar. – A mulher insistiu. Vendo aquilo Clara acabou desistindo momentaneamente de qualquer forma ela sairia após ela fazer sua refeição noturna.- Apenas eu irei jantar hoje, o Senhor Marcos está doente e estar de repouso. – Clara falou e saiu indo para o quarto que ela dormiria a partir de hoje e foi tomar um banho e vestir algo confortável.Ao terminar ela desceu para jantar, no entanto, a mesa parecia muito grande e vazia, era estranho está na mesa sem a presença de outro alguém.- Por que meu destino é tão solitário e difícil? – Questionou a si mesma após se levantar da mesa e ir para a cozinha. Ao entrar na cozinha Clara notou que a cozinheira não estava mais, no entanto, o horário dela era um pouco mais tarde.Sem se importa ela começou a preparar a sopa. Após descascar e corta os legumes ela colocou para cozinha e os temperaram com alho, azeite e um pouco de sal deixou cozinhando por alguns minutos antes de desligar e escorrer