Capítulo 4

" Secretário Jhonatan descubra quem fez isso com meu filho. " - Acácio ordenou o secretário, o homem arrancou a agulha do soro do braço e foi para a sala de espera ficar esperando alguma notícia de seu filho.

Enquanto andava pelos corredores silenciosos que levavam para a ala cirugia, o coração doshomem se sentia mais apertado, aquele sentimento era sufocante.

Lágrimas que insistia em surgir era quase impossível controlar- las, e a voz que veio após segurar em suas mãos lhe dava um pouco de conforto.

" Tudo ficará bem, Marido!" Iolanda estava triste mas não tanto quanto seu marido.

"Pai." Pedro foi de encontro aí pai e o abraçou.

" Já obteve alguma notícia do seu irmão? " Acácio perguntou ao filhos após desfazer o breve abraço.

" Ele ainda está lá dentro as enfermeiras que saem não dar nenhuma notícia, e isso já está me deixando aflito." Pedro explicou ao pai.

" Mãe, Alana já sabe do ocorrido?" Dado um certo tempo Gabriel perguntou a mãe, mas era óbvio que ela nem se lembrou de avisa a jovem mulher.

" Todos já devem saber sobre o acidente, então em breve ela estará aqui." Acácio falou e voltou a ficarem silêncio.

As horas foram passando e mais apreensivo estava a família, Alana ainda não tinha aparecido no hospital e o que eles poderiam fazer, a mulher era uma estrela e apesar de ser  noiva de Marcos eles raramente eram vistos juntos em público.

" Estou indo a cafeteria vocês querem alguma coisa?" Pedro se levantou e falou com as pessoas presente.

" Eu vou querer um, e traz para seu pai também." Iolanda falou vendo que o marido parecia perdido em seus pensamentos, ela queria dizer que tudo ficaria bem no entanto já havia falado isso desde a hora que estavam esperando alguma notícia de Marcos.

" Tia Iolanda, desculpa não ter vindo antes, eu só fiquei sabendo agora." Alana havia chegado com seu assistente e já foi se explicando para Iolanda.

" Tudo bem, minha querida. Marcos ficará feliz em saber que você estará aqui usando ele sair da cirugia." Pegou na mão da jovem mulher e disse calmamente. " Alana, prometa nunca deixar nosso menino, independente do que venha a acontecer após a cirugia."

" Eu prometo tia, Marcos é o meu noivo e meu futuro marido eu sempre estarei ao lado dele." Alana dizia com sinceridade fazendo Iolanda sentir que ela era a mulher perfeita para Marcos.

" Olá, Alana! Não sabia que você estava aqui por isso não trouxe um café para você." Pedro falou com a futura cunhada que estava ao lado de Iolanda.

" Não se preocupe eu fiz um tratamento dentário e não posso beber café por um tempo." Ela explicou.

" Que pena!" Gabriel falou deixando a mulher furiosa.

" Gabriel, não lhe vi aí." Alana falou.

" Você geralmente não ver ninguém além de você mesma, aposto que só está aqui por causa da mídia." Gabriel falou duramente com Alana, ela sabia que se revisasse provavelmente os mais velhos poderia não lhe ajudar futuramente.

" Gabriel, veja como fala com sua cunhada, ela está sofrendo pelo noivo." Acácio falou fazendo o homem ficar em silêncio.

" Tio, esse é o jeito de meu cunhado Gabriel, depois de tantos anos não me importo mais com isso." Ela foi bondosa.

" Alana, você não pode ficar quieta quando Gabriel lhe fala esses absurdos." Iolanda falou.

" Espero que vocês não se arrependa de ficar do lado de Alana, ela vai lhes decepcionar." Gabriel se afastou deixando eles sozinhos.

Cinco horas depois Marcos saiu da sala de cirurgia e foi levado direto para um quarto de vidro onde ficaria em observação antes de acordar.

" Doutor, a cirurgia ocorreu bem? Quando ele vai acordar?" - Acácio perguntou ao médico cirurgião que ficou para falar com os familiares enquanto as enfermeiras levaram Marcos para a UTI.

" A cirurgia foi bastante complicada, principalmente por que o ferro atravessou, o fígado, e por mais que tentamos o nosso melhor não fomos capaz de recuperar uma grande parte, se vocês souberem de algum doador compatível basta nos informar. " - Pedro se voluntário de imediato assim como Acácio, Gabriel ficou em silêncio ele era apenas um irmão postiço nao era compatível.

" Doutor ele vai acordar quando?" Perguntou Gabriel.

" Isso vai depender dele e de Deus. Além disso o paciente pode ter alguma sequela devido o trauma que sofreu na coluna, mas nada que não seja tratavel." - O médico saiu indo em outra direção deixando os familiares irem ver Marcos mais uma vez com a enfermeira.

Ao ver seu filho deitado naquela cama cheio de aparelhos, Acácio apenas queria trocar de lugar, seu filho amado não deveria passar por isso, se sua falecida esposa estivesse viva, nunca iria perdoá- lo por não ter cuidado bem do filho.

***

Em todos canais de televisão passavam a notícia que Marcos Lin tinha sofrido um acidente grave de carro e estava entre a vida e a morte. Antônio ao ver a notícia caiu sentado no sofá lamentando seu negócio que havia chegado ao fim antes mesmo de começar.

" Querido o que está acontecendo?" - Rosana perguntou vendo seu marido encarando a televisão.

" Este não é o jovem que ia se casar com Júlia?" - A mulher que descia a escada correu até seu marido e atrás dela estava Júlia que correu para ver a notícia, mas ao ver que aquele não era Gabriel Lin e sim Marcos o filho sem nenhuma responsabilidade e mal falado em todos os lugares iria se casar com ela, era impossível e jamais aconteceria.

" Esse é o futuro noivo de Júlia, mas agora ela pode não querer se casar com ele. " - Clara que servia o chá apenas escutava em silêncio ela teve um sonho ruim novamente, e isso estáva lhe fazendo ficar imersa em seus pensamentos.

" Pai, eu não vou me casar com um homem aleijado, eu não irei sacrificar minha vida com um homem assim." - Júlia falou de forma rude e decidida, Antônio não gostou da atitude da filha.

" Então dê adeus a sua vida de luxo, acha mesmo que seu casamento será com quem você quer, nem mesmo sua irmã Clara pode escolher com quem se casar, não seja mimada e pense, em como será nossa vida sem a empresa. " - Antônio estava com raiva ele havia feito ontem o acordo e hoje veio essa notícia e a sua filha ainda vem dizer que não vai ser casar por que ele ficou incapacitado.

" Mãe, eu não quero me casar com um homem assim. " - A jovem mulher começou a chorar como sempre fazia quando não conseguia o que queria, ela sabia que sua mãe sempre ajudava- a e Antônio acabava cedendo aos caprichos da filha mais velha.

" Querido, a Júlia tem razão ela é minha única filha não quero que ela estrague seu futuro com um homem incapaz de se movimentar e dar filhos, se esse for o caso apenas apresente outra pessoa para se casar com ele e então não perderemos a colaboração com eles. " - Rosana era muito falsa como sua filha apenas falava de forma doce e calma como se compreendesse e fosse a mulher mais bondosa do mundo, sim, Antônio era um homem iludido e todos que não a conheciam, facilmente acreditava nesta farsa assim como a da sua boa filha.

Clara que não estava prestando atenção não notou que Júlia estava bem na sua frente atrapalhando a passagem o que resultou em um desastre.

" Sua...sua... Mamãe ela me queimou com este chá quente." Clara estava apavorada, ela não sabia o que falar  e sua reação foi tentar limpar com o guardanapo.

" Pare com isso Clara, não toque em minha filha com essas mãos úmidas." Rosana bateu violentamente na mão de clara a fazendo se desequilibrar e derrubar a bandeja em cima da mesa onde estava as outras xícara.

" Clara, saia daqui não ver que você está piorando as coisas. " Antônio falou com a jovem de forma rude fazendo Clara sair rapidamente da sala.

" Rosa. "  Rosana chamou a mulher em voz alta.

" Sim senhora. " Assim que entrou viu a bagunça e já presumiu o que possivelmente aconteça ali.

" Limpe está bagunça e não deixe eu ver aquela sonsa da clara hoje." Rosana falou levando a filha com Antônio para o hospital.

Rosa após limpar toda a bagunça com a ajuda de Clara, foi preparar o almoço.

" Clara o que aconteceu lá na sala?" A mulher estava curiosa.

" Bem, eu acidentalmente esbarrei em Júlia e derramei o chá quente nela, mas não foi querendo." Ela explicou o ocorrido a senhora que olhava calmamente para ela.

" Ela bem que mereceu." Rosa disse e voltou a cortar os legumes.

" Rosa, se eles te ouviremfalndo assim..." Rosa a interrompeu batendo na mesa de madeira.

" Não diga isso menina pode acabar atraindo aquelas cobras de volta para casa " A mulher odiava tanto está família por tratar Clara de forma rude e sofrida. Ela olhou para a jovem mulher que estava concentrada fazendo as sobremesa, que nem parecia que estava com feridas nas costas.

" Clara, você está melhor? " Rosa perguntou.

" Hoje está melhor apesar de não ter descansado ontem de qualquer forma. " - Clara sentou- se na cadeira da cozinha e pegou um copo de leite para beber e alguns biscoitos de maizena com goiabada para comer, esse era seu preferido.

" Você teve aquele mesmo pesadelo novamente? " - Desde que Clara chegou à mansão ela tinha pesadelos com a mesma pessoa e neste sonho ela dizia que ele sempre precisava da ajuda dela, mas como isso era possível, será que eles eram destinados nesta vida a se encontrarem? Rosa pensava nisso no primeiro ano, agora ela basicamente tem certeza que sim eles são amantes de outras vidas e nesta devem ficarem juntos.

" Sim, não sei porque ainda sonho com ele, antes era uma criança a mesma da foto que minha mãe deixou. Rosa eu tenho medo desde que tive esse sonho, será que essa pessoa realmente precisa da minha ajuda e vem em meus sonhos me avisar?" - Clara acreditava em sonhos e que todos eles tinham um significado muito importante, uma mensagem secreta, o único problema era que ela não se recordava de está com aquele menino da foto e muito menos que o conheceu em sua infância mas ele sempre apareceu em seus sonhos desde o acidente de carro.

" Não tenha medo, se o destino acha que é a hora vocês se encontraram e você vai salvá- lo, então não sofra antes da hora. " - Rosa sentou ao lado de Clara depois que terminou de fazer o almoço e colocar a mesa para os patrões.

Dois dias seguidos e Clara continuou a acordar no meio da noite com o mesmo pesadelo, ela suava frio e seu coração estava muito angustiado e seus olhos tinham lágrimas. " Quem é você? " Perguntou a si mesma, levantou e foi até a cozinha beber água, seu pai estava na mesa da cozinha bebendo uma bebida alcoólica coisa que era bem difícil de acontecer, ele deveria está em um grande problema com sua empresa e sua família.

" Clara, você acha que eu sou um pai ruim? " - Sim ele é um pai ruim por negligência uma de suas filhas devido a esposa atual, mas ele tinha seus motivos assim eu pensava antes.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo