Maria Elisa Parker
Confesso que eu iria me arrepender se não tivesse vindo pra essa cidade linda com Liara. Ela sabe o que faz, e suas viagens são sempre bem planejadas e festivas, só de ver a agenda dela fiquei cansada, é muito evento no qual o amigo dela organiza, e que ela vai em todos, pois o amigo não aceita não como resposta.
Tenho que deixar dito nos autos, que a cidade é mais linda pessoalmente, e que eu estou louca para conhecer mais desse lugar, já fiz uma pequena pesquisa no tio G****e e descobri que a Editora que eu sou completamente apaixonada e quero um dia poder publicar meus livros nela, abriu um evento no qual está contratando novos escritores.
Eu preciso me inscrever!Serão apenas dez escritores selecionados, e seria o máximo se eu fosse uma das selecionadas.— Em que você pensa tanto? — Liara interrompe meus devaneios.
— No concurso que a Editora Makaroto divulgou.
— É sua chance!
— Eu sei!
— O que está esperando?
— Vou me inscrever agora mesmo, e vou mandar um dos meus roteiros. — Digo animada pegando o celular.
— Enquanto você está fazendo aí, vou ver se consigo um táxi. — Liara diz e vai até a parte externa do aeroporto.
Finalizei a inscrição e estava na hora de escolher um dos meus livros, mas alguém trombou em mim, e simplesmente eu e o celular voamos para o chão.
— Que grande merda! — Esbravejo pegando meu celular com a tela totalmente quebrada. — Você não anda por onde olha?
Olho para a cara do idiota na minha frente, um gostoso, mas ainda sim um idiota. Ele estava rindo da minha cara, certamente porque eu disse tudo errado.
— Tá rindo do que idiota?
— Não seria, "você não olha por onde anda?" — Ele pergunta sarcástico dando risada.
— Idiota!
— Para de me xingar, moça. Você nem me conhece.
— E nem quero te conhecer, você simplesmente me jogou no chão. — Finalmente me levanto. — E ainda me deixou nervosa por isso errei o que falei.
— Você que estava parada onde as pessoas estão passando.
— Exatamente, eu estava parada, quem tinha que ter o discernimento de ter olhado para a frente era você.
— Americana?
— Não te interessa. — Pego o celular do chão, forisferando vários xingamentos. — Pego as malas e vou andando para fora, a procura da minha amiga.
Já estou me arrependendo de ter vindo para essa cidade, se eu soubesse que teria pessoas tão mal educadas não teria saído do meu quarto, da minha sacada onde poderia está terminado o meu novo roteiro.
Sub: Não generalize, não vai ser todos que serão assim.
— O que foi garota?
— Aí que raiva. — Entrego o celular para ela.
— Um troglodita me jogou para o chão e o celular virou pedacinho, bem na hora que estava fazendo a inscrição. — Digo entrando no táxi, após o motorista colocar as malas no porta-malas.
— Ele não pediu desculpas?
— Não!
— Nossa!
— Me empresta seu celular para eu ver o que aconteceu com a inscrição.
— Toma!
Pego o celular da mão dela, entrando no site e tomando o maior susto, por causa daquele idiota, enviei o arquivo do livro errado.
— Merda!
— O que foi agora?
— Por causa daquele ser desprezível, que só de lembrar dele meu corpo ferve de ódio, enviei o arquivo do livro errado.
— Uai, mas foi um livro que foi enviado?
— Sim, mas não era essa história.
— Qual história foi?
— Luzes.
— Mas a história desse livro é incrível, Elisa.
— Eu sei, mas eu ainda não estava preparada, eu sinto que ainda falta algo nesse livro. — Digo entregando o celular para ela.
— Quando você for classificada, é só dar alguns ajustes no livro. — Liara sempre com uma resolução na ponta da língua.
— Se eu for classificada.
— Você vai ser classificada, eu tenho certeza. — Ela diz sorrindo, e com uma certeza absolutamente estranha.
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..Wesley Makaroto
Sai do avião, estava com pressa, minha grande amiga Liara estava vindo me visitar, e eu precisava chegar em casa antes dela. Como eu tinha ido a Acapulco resolver algumas coisas da empresas, e o jatinho da família estava sendo usado por meus pais, tive que pegar um voo comercial, e isso demorou mais do que o previsto, acabei tombando em uma moça, muito linda por sinal, mas uma verdadeira boca suja e mal educada.
Eu ia pedir desculpas, mas ela foi tão grossa, que eu resolvi irritá-la mais um pouco, mas ela simplesmente sumiu da minha frente antes que eu pudesse pedir o endereço dela para que pudesse mandar um celular novo, afinal foi erro meu ter feito o mesmo em pedaços.
Sai o aeroporto olhando ao redor para ver se encontrava a moça, mas foi em vão, Dimas colocou minhas malas no porta-malas e seguimos para a mansão.
— Tudo bem senhor? — Dimas pergunta.
— Não, mas vai ficar.
— Seus pais chegaram essa madrugada em casa.
— Só espero que Liara não chegue em casa antes de mim, sabe como minha mãe ama ela. — Digo com sarcasmo.
— Dona Victória é mesmo uma fera.
— Fera é pouco, Dimas.
— Mas vamos combinar, que tudo de mais absurdo, o senhor e a senhorita Liara fizeram. Como diz meu filho Jhonatas, tocaram o terror nas boates do México.
— Também não é para tanto. — Dou risada. — Me diz, Jhonatas volta quando do Canadá?
— Em breve, o estágio dele finaliza por esses dias.
— Diga a ele que tem um lugar garantido na empresa para ele.
— Sério senhor Wesley?
— Dimas, por favor, não me chame de senhor, eu já te disse isso, você me viu crescer. E claro que o Jhonatas tem um serviço na empresa, ele é meu amigo de anos, não poderia esquecer das vezes que ele me acobertou, me ajudou e dos nossos anos na infância.
— Fico muito agradecido.
— Não tem o que agradecer.
— Chegamos. — Dimas diz estacionando o carro.
— Eu vou entrar correndo, espero que Liara ainda não tenha chegado. — Digo saindo do carro e vendo um táxi entrando na propriedade. Só pode ser ela.
— Senhor, vou ir levando suas malas. — Dimas diz e eu balanço a cabeça em concordância.
— Aí Wesley. — Liara fala descendo do táxi. — Bom dia amigo. — Nos abraçamos.
— Bom dia, Lady. — Digo lembrando do apelido da época em que andávamos em baladas, e ela rir.
— Como eu havia te dito antes, eu trouxe minha amiga barra irmã, Maria Elisa. — Ela diz saindo da frente e eu vejo a moça do aeroporto descendo do táxi.
— Você? — Ela indaga com uma cara nada boa. Tô ferrado!
{...}
Deixe
Ao acasoMaria Elisa Parker Sem condições de acreditar que o ogro do aeroporto é o melhor amigo da Liara, eu não posso acreditar.— Vocês já se conhecem? — Liara pergunta surpresa.— Ele é o ogro do aeroporto. — Digo cruzando os braços.— O que deixou seu celular em pedacinho? — Liara pergunta pasma.— Olha como fala comigo mocinha, primeiro me chama de idiota e agora de ogro? — Deve ser porque você é um idiota e um ogro, todo xingamento para você é pouco.— Mas Wesley, você nem para pedir desculpas. — Liara diz cruzando os braços.— Confesso que quis irritar a moça, por ela ser muito cabeça quente, uma verdadeira esquentadinha, mas quando eu ia pedir para ela me entregar o endereço para que eu pudesse entregar outro celular, ela simplesmente sumiu.— Esquentadinha é a madrinha. — Fica quieta, Elisa. — Liara diz irritada.— Hoje mesmo vou pedir para minha assistente comprar um celular e mandar entregar aqui em casa.— Não precisa. — Claro que precisa, eu quebrei e faço questão de te dar ou
Maria Elisa Parker Mal chegamos nessa cidade e já querem me arrastar para baladas, eu sou da paz, de ficar em casa escrevendo minhas histórias e agora tenho que acompanhar esses dois malucos em festas, baladas e eventos, vê se eu posso com isso. Graças ao pai que ainda é cedo e eu ainda tenho tempo de tentar convencer Liara de não ir, se ela não for ninguém vai e tá tudo certo.Sub: Acho bem difícil de alguém conseguir convencer a lindona a desistir de algo que ela quer muito.Estava sentada em uma espreguiçadeira na beira da piscina tentando pensar em algo, Liara estava à horas no celular falando com essa tal de Denise, me deixando totalmente abandonada.— Ela esta te deixando de lado né?— Aí Wesley já vem você de novo.— Calma aí marrenta, não precisa me atacar não, eu só vim aqui falar com você não precisa vir com sete pedras na mão. Você é linda, mas é de um gênio forte viu.— E você é um tremendo de um gostoso, mas chega a ser insuportável com esse seu ar de ogro.— Eu acho que
Maria Elisa Parker Entramos naquela boate e depois de uma eternidade tentando passar em meio à corpos suados, conseguimos chegar a parte privativa da boate onde a amiga deles estava nos esperando.- Então você é a famosa, Elisa. - Denise diz vindo me abraçar. - Prazer, Denise.- Igualmente. - Digo.- Você disse que ela era linda, Wesley. - Ela diz olhando para o amigo. - Mas ela pessoalmente é deslumbrante. Depois dessa, minhas bochechas estavam vermelhas de vergonha, primeiro que Wesley falou que eu sou bonita para ela, e agora que ela me acha deslumbrante, deu para perceber que ela está dando em cima de mim, não tenho certeza que ela seja lésbica, mas quando chegar em casa pergunto para Liara.-Amiga, Elisa não curte mulheres. - Liara diz. Agora eu tenho certeza e não preciso mais perguntar nada....Wesley Makaroto Estava adorando ver Denise dar em cima de Elisa, e adorando ainda mais ver ela vermelha de vergonha. E com isso minha cabeça já imaginou loucuras, como ela vermelha
Wesley Makaroto Que mulher bandida, desse jeito ela vai acabar me enlouquecendo de várias formas diferentes. Eu não pretendia, foder a melhor amiga, da minha melhor amiga, não ainda, e muito mesmo no carro. Essa garota me tira do sério em vários sentidos, mas agora que sei meu poder sobre ela, prometo com todas as minhas forças fazê-la implorar para ser minha. Chegamos na porta de casa, e eu esperei ela descer, apenas para ir atrás e dar uma olhada em sua bunda, mas ela não se mexeu. — Oque foi Maria Elisa? Não consegue mexer as pernas? — Minha voz continha sarcasmo, a olhei e ela me olhou de volta revirando aqueles belos olhos. — Você já viu oque acontece quando revira os olhos para mim. — Falei em sinal de alerta. — Não vi muita coisa. — Sua voz continha desdém, mas ao mesmo tempo luxúria. Ela desceu do carro em seguida, andando rápido até a porta. Ah Mali você esta brincando com fogo, e eu sinto muito, mas você vai se queimar, e vamos incendiar juntos. Segui a mesma para que n
Liara Martins Cheguei no outro dia em casa avistando todos na piscina, então subi rapidamente para o quarto, tomei uma ducha rápida e coloquei um biquíni.Estava saindo do meu quarto quando trombei em alguém, ou melhor em Dionísio. Ele se desequilibrou indo parar no chão e eu fui junto, caindo em cima dele, confesso que isso me deixou muito sem jeito, podia jurar que estava mais vermelha que um pimentão por essa cena embaraçosa.— Me desculpe, querida. — Ele diz.— Eu que não olhei por onde estava indo. — Digo tentando me levantar e ele sorrir, me tirando a concentração.— Que palhaçada é essa aqui? — Ouço a voz da bruaca. Me levanto rapidamente com a ajuda de Dionísio.— Não venha armar escândalos, Victória. — Dionísio diz. — Eu e Liara tombamos um no outro e acabamos caindo, só isso.— Eu acho bom mesmo. Essa menina é uma interesseira, não conseguiu nada com o Wesley além de amizade e agora quer dar o golpe no pai. — Não pensei duas vezes e esbofeteei ela.— Lave sua boca antes de
Wesley Makaroto Não tá escrito o quanto eu odeio essa proteção que minha mãe tem com essa menina, certo que ela perdeu os pais muito cedo, e que minha mãe como amiga de longa data descidiu cuidar e proteger essa menina como sua filha, mas isso não lhe dá o direito de me incomodar, ou de me empurrar ela, para que eu me case com a mesma. Quando éramos crianças ela era uma boa pessoa, mas depois que começou a escutar as maluquices de minha mãe, ela ficou igualzinha a ela, maluca."Toc-toc"— Quem é? — Pergunto não escondendo o quanto eu estava bravo.— Sou eu, Liara. — Ela diz com seu ar de deboche e posso vê-la de braços cruzados pronta para me eschulachar, só porque falei de mal jeito com ela. Vou até a porta destrancando-a.— Antes que me escomungue, eu não sabia que era você. E eu estou fulo da vida.— Dessa vez passa. — Ela diz entrando no quarto e se jogando na cama. — O que temos para hoje?— Uma festa, apresentação de um livro de um de meus escritores. — Digo me deitando ao lad
Maria Elisa Parker Só para constar que esse homem vai acabar me enlouquecendo, mais cedo ou mais tarde. Quando o salão inteiro viu nos dois entrando de braços dados, eu podia ouvir o zum zum zum, de quem é a moça, se Wesley finalmente tinha arranjado alguém, e quando vi a cara das duas cobras me fuzilando tive a certeza de que minhas férias seriam as mais longas da face da terra.— Sua mãe não se agradou muito.— Ela não tem que se agradar com nada, a vida é minha.— Mas ela é sua mãe.— Foda-se! — Ele diz me surpreendendo. — Vou te deixar com Liara e Denise para cumprimentar algumas pessoas e volto já para que possamos dançar.Ele me deixou com as meninas e saiu, e eu simplesmente estava em choque, ele iria voltar para que dançar comigo?— Já vi que o circo tá armado. — Denise diz.— Pois é. — Liara concorda olhando para um determinado lugar que eu já sabia qual era.— Como diz, Wesley. Foda-se!— Olha só, será que temos um novo casal? — Denise faz piada.— Será que posso falar com
Maria Elisa Parker Eu e Wesley estávamos dançando uma música lenta, ele estava cheirando meus cabelos, dava para sentir, e posso até arriscar em dizer que isso estava acalmando ele.— Seu cheiro. — Ele diz próximo ao meu ouvido com a voz rouca me fazendo arrepiar até o último cabelo do meu corpo.— O que tem?— Me acalma.— Que bom.— Me desculpe, Elisa.— Por?— Por minha mãe.— Você não tem culpa dela querer que você fique com a Ashley.— Ela tem essa fissura na cabeça desde que ficamos adolescentes.— São coisas de mãe.— Ela vai acabar perdendo todos, papai uma hora vai cansar também.— Seu pai é outra história, você é filho, não pode deixá-la, nunca.— Por que você é tão boa?— Eu não sou tão boa assim, Wesley.— Claro, você também é a maluca do aeroporto. — Ele diz dando risada.— E você é o ogro do aeroporto.— Ogro? Assim você machuca.— Quem vê, pensa que machuca mesmo.— Já dançamos quantas músicas? — Ele pergunta olhando ao redor.— Não sei. — Vamos embora?— Vamos! A ond