Cap.03

Maria Elisa Parker

Mal chegamos nessa cidade e já querem me arrastar para baladas, eu sou da paz, de ficar em casa escrevendo minhas histórias e agora tenho que acompanhar esses dois malucos em festas, baladas e eventos, vê se eu posso com isso. Graças ao pai que ainda é cedo e eu ainda tenho tempo de tentar convencer Liara de não ir, se ela não for ninguém vai e tá tudo certo.

Sub: Acho bem difícil de alguém conseguir convencer a lindona a desistir de algo que ela quer muito.

Estava sentada em uma espreguiçadeira na beira da piscina tentando pensar em algo, Liara estava à horas no celular falando com essa tal de Denise, me deixando totalmente abandonada.

— Ela esta te deixando de lado né?

— Aí Wesley já vem você de novo.

— Calma aí marrenta, não precisa me atacar não, eu só vim aqui falar com você não precisa vir com sete pedras na mão. Você é linda, mas é de um gênio forte viu.

— E você é um tremendo de um gostoso, mas chega a ser insuportável com esse seu ar de ogro.

— Eu acho que você me ama isso sim.

— Não tem nem um dia que eu te conheço, não tem condições de eu te amar.

— Mas querer provar do meu corpinho, eu tenho certeza que você tem. — Ele diz rindo. — E me amar é só questão de tempo.

— Não seja convencido garoto. — Dou risada. - Idiota!

— Que guria mais marrenta.

— Se você me chamar de marrenta mais uma vez você vai levar.

— Então me chama de ogro novamente pra ver se você também não leva, um apertão nessa bunda grande e um beijo de língua nessa boca gostosa.

Confesso que esse insuportável me deixou sem palavras e de calcinha molhada. Como ele pode jogar na roda assim, que me quer? Que maluco!

Sub: Maluco não, um ser de atitude.

Depois de um tempo ele saiu de perto de mim, entrando na casa, fiquei mais um pouco tomando sol, e depois entrei, subindo para o quarto. Como não consegui fazer Liara mudar de ideia e não ir para a balada, teria que ir junto.

Quando entrei no quarto avistei uma sacola em cima da cama, peguei a mesma e abri o embrulho, era um celular com um bilhete.

"Desculpe por ter quebrado seu celular. — Wesley M."

Não sei porque, mas sorrir igual uma boba, só por causa de um presente que ele tinha a obrigação de comprar, e por causa do bilhete. Em que mundo eu estou?

.

.

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Wesley Makaroto

Só posso ter ficado maluco por ter dito todas essas coisas para essa marrenta, mas o que eu posso fazer se a menina é uma tremenda gostosa, e além do mais esta me tirando do sério de um jeito que nenhuma mulher me tirou antes.

Sub: Só era o que me faltava, você apaixonado por ela.

Sai da área da piscina deixando ela sozinha, pensando em tudo que me ouviu falar e subi para o meu quarto, precisava descansar pois com a baladinha de hoje iria chegar tarde, precisava estar bem descansado. Graças a Deus hoje é sexta, amanhã não trabalho.

Deitei na cama, mas quem disse que eu consegui dormir?

Apenas fiquei bolando de um lado para o outro, pensando naquela diaba, por que eu não consigo entender o que essa mulher fez, como ela disse não tem nenhum dia que nos conhecemos, nos tratamos igual cão e gato, e eu não consigo tirar ela da cabeça, eu só posso está ficando maluco, só pode.

Peguei meu celular olhando a hora e vendo que estava quase na hora que Denise marcou conosco, então fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido sai e me vesti casualmente, com calça jeans, tênis e uma camiseta. Peguei as chaves, carteira e celular e sai do quarto, descendo as escadas encontrando duas belas mulheres na sala sendo elogiadas por meu pai.

— Seu Dionísio, desse jeito fico sem jeito. — Maria Elisa diz com as bochechas vermelhas. Que linda!

— Só estou falando verdades, meu filho sempre teve belas amigas. — Meu pai diz sentando no sofá.

— Não sou amiga do seu filho.

— Então o que você é dele?

— Melhor amiga, da melhor amiga dele. — Ela diz o óbvio e ele dá risada.

— Isso pra mim, em um futuro bem próximo, tem cara de outra coisa.

— O que seria essa outra coisa, pai?

— Não é óbvio?

— Não, pai. — Digo revirando os olhos.

— Tem cara de namoro, Wesley. — Ele diz levantando do sofá e vindo até mim. — E se você revirar os olhos novamente para mim, eu vou fazer questão de arranca-los e fazer você come-los.

— Okay, coroa. — Digo e as meninas dão risada. E que puta sorriso bonito o de Elisa.

Sub: Agora é Elisa?

Maria Elisa!

— Vamos logo para essa boate. — Liara diz puxando Maria Elisa para fora e eu sigo logo atrás.

Entramos no carro e seguimos para o centro da cidade, na boate de sempre, Denise praticamente é dona dessa boate, porque sempre estamos aqui. Boate Luz.

— Faz tanto tempo que não vejo Denise, estou louca para colocar o papo em dia.

—Ela está diferente. — Digo.

— Diferente como?

— Você vai ver.

— Ah para, Wesley. Você tem mania de começar a falar as coisas e nunca terminar, você sabe como eu sinto ódio desse tipo de coisa.

— Ela cortou os cabelos, Liara. Está curtinho, estilo o do Justin Bieber.

— O que? Não acredito!

— Pois pode acreditar.

— Ela sempre foi maluca mesmo, nunca foi apegada a nada.

— Dava para escrever um livro, dá personagem que se sente excluída do assunto. — Maria Elisa diz.

— Aí amiga, desculpa. Já estamos chegando, você vai conhecer Denise já já, e aí vai entender dos assuntos, eu juro.

— Não jure, Liara. Você sabe muito bem o que eu acho...

— Sei sim, que quem jura mente. - Liara diz revirando os olhos. —  Nunca jure, pois quem jura mente, juramentos são iguais a promessas, podem ser quebradas. Como eu posso esquecer se você repete essa frase para mim, sempre.

— Bonita frase. — Murmuro mais para mim, mas elas escutaram.

— Elisa que escreveu, ela sempre usa, praticamente com todos que conhecemos, especificamente comigo.

— Também não é para tanto, Liara. —  Maria Elisa diz. Estaciono o carro em seguida.

— Chegamos! — Digo descendo do carro e elas descem logo em seguida.

— Aqui está lotado. — Maria Elisa diz receosa, e é aí que eu percebo que fui um completo idiota em aceitar essa saída, percebi agora que ela não curte esse tipo de saída.

Idiota!

.

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Maria Elisa Parker

Só de estar naquele lugar super cheio, meu coração acelerou e os pelos do meu corpo arrepiaram, confesso que estar em lugares assim, me lembra do trauma de infância, mas isso é assunto para outra hora.

— Não se preocupe, Elisa. Estamos aqui com você. — Liara diz segurando minha mão.

— Vamos nos divertir, não vou deixar nenhum imbecil tocar em vocês. —  Wesley diz olhando diretamente para os meus olhos.

—Okay. — Concorda e entramos, os três.

{...}

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