Maria Elisa ParkerO tempo não tem dó, ele passa tão rápido que sinto que a qualquer momento poderá me levar com ele, para seja lá qual for o seu destino. Cá estou eu, em uma cama de hospital gritando horrores, pois finalmente chegou o grande dia, o dia que vou conhecer o meu filho, o meu Max. Liara esta aqui, como sempre, ao meu lado segurando minha mão, não me deixando desamparada e cuidando de mim, com cada detalhe que mereço.— Força minha amiga, você é forte e conseguirá passar por tudo isso, nossa família esta muito ansiosa a espera do nosso pequeno.— AAAAAAHHHHH! — Grito com toda a força que existe dentro de mim. — Só mais um pouco, querida. Ele esta vindo. — O doutor Guimarães responsável por toda a minha gestação diz me incentivando.— AAAAHHHHHH! — Grito como se minha vida dependesse disso, e em instantes sinto um vazio dentro de mim, e logo após ouço o choro do meu pequeno. — Um lindo menino, forte e saudável. — O doutor diz e eu deixo que escape um sorriso de ali
Maria Elisa ParkerEstava saindo da empresa e voltando para a fazenda, mas o GPS acabou me mandando para o lugar mais pobre da cidade, com isso, estradas esburacadas acabaram por furar meu pneu, parei drasticamente, olhando para trás, para ver se meu Max estava bem.— Tudo bem , meu amor? Desculpa por isso carinho.Se passaram cinco meses, e há exatos três meses atrás eu voltei para assumir os negócios da Editora, e todas as sextas eu levo Max comigo para que os padrinhos possam matar a saudade e que possamos ficar mais tempo juntos. E agora isso me acontece, não sei o que faria se Max tivesse se machucado. Percebi que estava de frente a uma mercearia, sai do carro, peguei Max, e pedi ajuda para o moço muito simpático.— A senhorita não deveria esta por essas bandas, dá para ver que a senhora é de boa família, aqui tem muitos vândalos. — O senhor Hugo diz me levando para dentro da mercearia. — O GPS acabou me enviando para o lado oposto, e acabei vindo parar aqui, pneu furou e o re
Maria Elisa ParkerAcordei com os raios solares entrando no meu quarto, olhei para o berço e não vi meu filho, levantei em um sobressalto, escutei risadas vindas do lado de fora, olhei pela janela e vi todos aos risos com Max na grama. Respirei aliviada, ele estava bem.Corri para o banheiro, tomei uma ducha gelada, vesti um vestido solto, e desci as escadas indo para o exterior encontrando o pessoal.— Bom dia bela adormecida. — Jhonatas diz sorrindo com Max no colo.— Bom dia pessoal! — Digo. — Esses padrinhos estão me saindo muito caro.— Não importa, o que importa é que Max nos adora. — Denise diz tirando Max do colo de Jhonatas.— Ela não me deixar ficar com ele nem um pouquinho. — Jhonatas diz cruzando os braços.— Não vejo a hora de chegar a segunda novamente, para esses urubus saírem daqui e deixar meu afilhado somente pra mim. — Liara diz revirando os olhos.— Não posso dizer o mesmo, pois Liara não me deixa ficar um segundo com o meu neto. — Dionísio diz emburrado.— Vocês s
Maria Elisa ParkerEstava há semanas ocupada com as novas contratações da Editora, então era só de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Estava tão exausta e agradecia por meu sogro e minha amiga ficarem com o Max para eu poder descansar, tomei um banho rápido para pegar meu filho para que Dionísio e Liara pudessem sair para o seu encontro romântico.— Divirtam-se!— Pode apostar que vamos, os seguranças estão ai fora não se preocupe, mas qualquer coisa é só nos ligar. — Dionísio diz.— Não se preocupe conosco iremos ficar bem. — Digo lançando um sorriso para eles.Em seguida eles saíram de casa, tranquei a porta e coloquei Max no bebê conforto para que eu pudesse fazer algo para comer. Fiz apenas um sanduiche e comi rapidamente e voltei para perto do meu filho, em instantes escutei um barulho vindo do lado de fora, fui até a porta para tentar ver alguma coisa, mas foi em vão. Nisso escutei um pedido de socorros, era voz de mulher, então abri a porta e uma mulher toda mac
Maria Elisa Parker O dia já amanheceu e ainda nada dos policiais localizarem o meu filho. Eu estava a ponto de ter um colapso de nervos se continuasse aqui sem fazer nada e sem ao menos receber notícias.— Elisa, precisa comer um pouco. —Jhonatas diz.— Eu não quero comer, a única coisa que eu quero é meu filho aqui comigo, isso não é pedir muito. — O que adianta não comer e quando o Max estiver aqui conosco você estiver desmaiando de tão fraca que vai estar? — Denise pergunta furiosa.— Eu não tô com fome. — Repito mais uma vez.— Elisa...— Será que dá para vocês pararem um minuto? Meu filho está desaparecido, eu não preciso comer, eu preciso do meu filho. — Digo caindo em lágrimas novamente....Wesley Makaroto Não consegui pregar o olho, pensei que as pessoas no carro poderiam ser bandidos, então fiquei de prontidão para alguma eventualidade. Quando o sol apareceu resolvi sair para fazer minha caminhada matinal, algumas crianças já brincavam na rua, e os pais saiam para traba
Dias atrás...Jorge MakarotoTudo que eu havia planejado por anos foi por água a baixo, e ainda sofri um maldito acidente fugindo desses vermes. Fui encontrado por freiras e muito bem cuidado, até que infelizmente um dos guardas descobriu quem eu realmente era e tive que dar um fim nele. A jovem que cuidou dos meus machucados durante aqueles dias se abriu comigo sobre sua vida, e eu vi a chance perfeita de ter uma aliada na minha vingança. Ela seria a minha chave, e eu iria me vingar de todos, de todos aqueles malditos....Dias atuais...Maria Elisa Parker Acordei em uma cama, com Liara me olhando preocupada. Minha cabeça doía e meu corpo tremia, eu só poderia ter tido um sonho no qual Wesley estava vivo.— Liara...— Não fala nada, só me escuta. As informações que tivemos foram muito fortes, e você está sem comer só ajudou ainda mais para que estivesse tão fraca para desmaiar assim. E sim, Wesley está vivo.— Como? Minha cabeça estava girando eu mal podia acreditar que o meu am
Jorge Makaroto Eu ainda não estava acreditando que esses malditos conseguiram recuperar o bastardo, e que aquele maldito está vivo. — Que ódio!— Calma!— Como você me pede calma? Wesley estava vivo esse tempo todo, na casa do teu avô.— Não sabíamos quem ele era, nós chamávamos ele de Pedro.— Mas ele é o maldito do meu sobrinho, por causa dele que estou na merda.— Não é isso que o jornal diz.— Eles são uns mentirosos.— O melhor seria se entregar.— Cale a maldita boca, você não sabe o que diz. Eu não vou me entregar porra nenhuma, eu vou fazer esse malditos sofrerem, só vou parar se eu morrer.— Jorge, você está muito desequilibrado, isso mão da para mim. — Donna diz pegando suas coisas.— Não posso deixar que você vá, você pode muito bem me entregar. — Digo e antes que ela chegue na porta eu atiro nela.— Você é um maldito! — Suas últimas palavras antes de morrer deitada no chão da sala dessa casa imunda.Tudo começou com meus pais, eles tinham o filho preferido e não escondia
Deixe Ao acasoEsta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são de imaginação do autor. Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência.1º Edição digital – Criado no BrasilTodos os direitos reservados. São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios – tangível ou intangível – sem o consentimento escrito da autora. A violação de direitos autorais é crime estabelecido pela lei nº 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal....*Aviso!*Este livro é um romance erótico e pode conter gatilhos e assuntos delicados como álcool, abuso verbal, físico, violência, linguagem imprópria e conteúdo sexual. Esta é uma obra de conteúdo sexual destinada a maiores de 18 anos.O texto segue as normas vigentes da Língua Portuguesa, contudo, características do vocabulário informal estão presentes para deixar a leitura mais leve.Ps: Haverá alguns erros, por mais que seja revisado, sempre que pu