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De Encontro com o Amor
De Encontro com o Amor
Por: Sia Paiomas
Prólogo - Melanie Johnson

Véspera da mudança para São Francisco

Não dava para acreditar no que estava acontecendo, Theo e minha mãe simplesmente decidiram que sair do Alasca era o melhor para o desenvolvimento do Liam, mas meu irmãozinho já tinha 5 anos, era lindo, saudável e estava habituado ao clima frio. E devido isso, ele se candidatou em para uma vaga na empresa onde trabalha, que exigia a mudança para São Francisco. Não aceito isso. 

Odiava a ideia de sair do lugar onde nasci, cresci e aprendi a amar com tudo o que há em mim. Não existe lugar mais lindo do que o Alasca, onde podemos ver a magnifica da aurora boreal. Detesto calor e decidiram mudar logo para a Califórnia.

Estou me remoendo em agonia porque não quero abandonar tudo o que tenho, quando meu celular apita com uma mensagem. É Ava, minha melhor amiga.

Ava: Melanie... Soube que vai se mudar.

Eu: Sim, meus pais decidiram ir para a Califórnia.

Ava: Uau, que sortuda.

Eu: Não concordo, eu amo o Alasca, sou feliz aqui... e ainda tem o Paul.

Ava: Sobre isso...

Eu: O que?

Ava: Você precisa terminar logo com o Paul.

Eu: Por quê?

Ava: Por que nós estamos juntos já faz 6 meses.

Eu: Como assim você está com o meu namorado?

Ava: Achou mesmo que ele ia aguentar ficar esse tempo todo sem sexo?

Eu: Paul sabe que ainda sou virgem e que não estava pronta.

Ava: Claro, a virgenzinha do Alasca. Eu que esquento a cama dele desde que começaram a namorar. Por isso ele nunca te pressionou.

Eu: Ava, você é minha melhor amiga... Crescemos juntas.

Ava: Mas sempre fui apaixonada pelo Paul... Enfim, boa viagem queridinha.

Que grandessíssima filha da puta, fura olho infeliz.

Não posso acreditar que ela teve coragem de falar toda essa merda para mim por mensagem, como se fosse uma conversa corriqueira. Estou tremendo de ódio. Bem dizia minha mãe, que Ava sempre teve inveja de tudo o que eu tinha, principalmente a atenção de todos, inclusive Paul. Sobre ele, minha mãe sempre foi contra nosso namoro, toda vez que ele aparecia, ela fechava a cara e falava que erámos jovens demais para isso.

Por que não dei atenção a ela?

Merda de adolescência que faz a gente ficar rebelde, sem noção alguma do que é certo ou errado.

Saio do quarto igual um furacão e desço as escadas de três em três, encontrando minha mãe, meu padrasto e meu irmãozinho na sala, empacotando algumas coisas. Minha mãe me encara, como se estivesse se preparando para mais uma briga em que praticamente imploro que me deixem ficar.

— O que houve Mel? — Pergunta baixinho.

— Não vou mais pedir para ficar, quero ir embora daqui o quanto antes.

Arregalando os olhos, minha mãe larga tudo o que tinha na mão e se aproxima de mim, apalpando meu rosto procurando alguma coisa que não entendo.

— O que aconteceu? O que a Ava te fez? — Pergunta em um rosnado.

— Não quero mais ouvir falar dessa traidora.

Minha mãe arfa surpresa.

— Uau... bem, é ... Que bom que decidiu ir sem fazer guerra, sua adaptação será bem melhor assim.

Eu duvido muito, odeio calor.

— Sim. — Concordo sem muita empolgação.

— Vai me contar o que houve?

— Depois.

Me dando um aceno sutil, retoma sua tarefa de empacotamento e dou meia volta, retornando para o meu quarto cheia de caixas na mão.

Quero que aqueles dois se explodam juntos, eles se merecem.

Vou ficar longe de todos os meninos de São Francisco, não quero me decepcionar de novo.

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