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Helena Blavatsky e o poder feminino

Três anos mais tarde a Lwkwakwa era uma moça alta. Os seios dela tinham-se alongado, o seu ulórico cabelo também. As pernas estavam mais nutridas e as suas ancas pareciam um paraíso em deambulações. Tinha o corpo flexível como uma víbora, fazendo dos movimentos do seu andar passos de uma bela e perfeita coreografia sensual. O seu alvo olhar, meio inocente, coruscava como uma estrela cadente que atraia todos os corpos celestes no abismo do paraíso. Era preciso vê-la para crer nas maravilhas que a natureza opera.

Diante dela o corpo de um homem viril gerava todo tipo de secreções e ficava incitado para feitos heroicos; ou lindas melopeias. Ela estudava agora no Liceu de Benguela, uma “histórica escola” que se encontra bem próximo da cidade e do bairro. A tonalidade da sua pele estava mais intensa, tão escura e luzidia que parecia captar e refletir o perdido brilho da natureza; os seus lábios vultuosos escondiam dentes brancos que faziam homens delirarem quando lhes fossem revela

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