RenataExatamente no horário combinado Bruno brota na porta de minha casa, muito pontual, preciso me lembrar disso na próxima vez, pois ainda estou terminando de me maquiar. Pego meu celular e respondi sua mensagem."Ainda estou me maquiado, quer entrar e me esperar?"Logo sua mensagem de resposta chega me dizendo que ele prefere me aguardar ali fora, e pensando bem, é muito melhor que seja assim, caso ele entre nós não sairemos de casa, o que não seria uma má ideia, mas deixa para outro dia.Visto uma calça jeans, calço um scarpin preto, uso uma blusa branca de tecido fininho e um blazer preto. Antes de sair eu não pego minha bolsa, mas sim meus óculos de grau, e acho que estou pronta. Quando estou saindo pela porta da sala ele desce do carro e fica me esperando próximo ao portão. Seu cheiro de homem parece que toma conta de todo lugar. Assim que me viro para ele parece que saio de uma realidade e entro em outra. Ontem quando o vi eu já havia bebido, mas percebi o quão ele era bonit
RenataIgnorando a presença de Bruno e tentando esquecer esse destino que colocou ele no mesmo lugar que eu, me viro chamo o garçom e peço uma dose de vodka.— Ué, mas não era você que disse que não queria beber hoje? — Bruno diz pra mim — Não queria beber no restaurante, Bruno. Aqui eu quero e muito. — digo revirando os olhos— Então deixe-me pagar essa bebida como forma de desculpa pela merda que eu disse. — ele fala baixo perto do meu ouvido"Ai, essa voz! Esse cheiro, essa aproximação, dai-me força Pai."Como eu não nego nem injeção na testa, eu aceito. — Pode pagar, sim, mas isso não significa que passarei a noite em sua cama. — falo pegando a bebida que a garçom trás, me viro para o lado e digo: — Passe a bebida no cartão desse senhor, porque é ele quem vai pagar.Dou as costas e saio linda e plena, e com a Renatita piscando mais que as luzes dessa boate.Ao me aproximar de Pietro, ele já fala:— Aquele ali é o...Não o deixo terminar.— Sim, o próprio. — Hum, trouxe o bolo p
RenataDepois do que Bruno fez dentro do carro, minha mente começou a imaginar mil coisas, o anseio por esta logo em um quarto com ele fazia meu corpo se arrepiar todo de prazer, e sei que ele sente o mesmo, pois acelera o carro e ainda ultrapassa sinais vermelhos. É... pelo visto ele não é tão certinho e perfeito como eu imaginava. Isso é bom, assim tenho a certeza de que ele é humano e não apenas uma mera máquina de prazer. Eu gostaria muito de poder ler seus pensamentos e adivinhar o que esta passando nessa mente pecaminosa.Não conheço ainda muito bem o Rio de Janeiro, mas vejo que Bruno pega um caminho diferente do lugar onde está hospedado. — Pará onde você está indo? — pergunto— Está com medo? — ele pergunta ironicamente — Medo? Não, claro não. Apenas curiosa.— Mas deveria ter medo. — ele diz sério E um pequeno frio na barriga aparece misturado com o tesão que sentia. Gostaria muito de saber com o que esta relacionado esse medo que ele disse, afinal eu mal o conheço, apesa
RenataApós o sexo maravigold que esse deus grego me proporcionou, como sempre, nós não conversamos, apenas descansamos um pouco e em seguida ele me trouxe em casa. Afinal não havia muito o que ser dito, até porque nossos corpos falavam por si só. Assim que chego na porta da minha casa, eu agradeço pela carona, desço do carro e entro. Sem palavras emocionadas, sem demonstrar afeto, sem toca, sem nada. Apenas saio e sigo meu caminho. Mas confesso que estou um pouco abalada, na verdade mexida com tudo o que tem acontecido nesses últimos dias. Bruno é um cara diferente de todos os que já conheci, ele consegue algo que nenhum homem nunca conseguiu, que é me deixar sem palavras após o sexo. Eu geralmente acabo de transar e ajo como se nada tivesse acontecido. Sempre converso, falo sobre assuntos aleatórios, mas não consigo ser assim com o Bruno. Com ele acontece totalmente o oposto, é algo estranho, como se tivesse alguma coisa que me silencia e que me deixa sempre na defensiva. Eu posso
Renata Bem vinda terça-feira, só espero que hoje seja um dia incrível, e que em minha vida só aconteçam coisas boas. Como Pietro estava eufórico e muito satisfeito com o sucesso do evento, meu chefinho lindo me deu o dia de ontem de folga. Sendo assim, a minha semana acaba de ser iniciada. Um pouco mais animada, me arrumo para ir trabalhar. Tomo um café bem reforçado e mando uma mensagem para minha prima Analu. *Saudades de você. Tenho tanta coisa para te contar que nem imagina.*Ela não responde na hora, está vivendo enfim seu amor com Santiago, e isso é bem legal, espero que tudo dê certo dessa vez.Chego na BellaRosa e Pietro já me ronda feito um louco. — E aí, está melhor, safada? — ele diz— Melhor é impossível. Já te disse que coleciono rolas e não sentimentos.— Ontem você não parecia pensar assim. O que houve? — Pietro diz — Devo ter tido um surto por conta de tanta bebida e rola. Mas hoje já voltei ao meu estado normal. — Hum sei... Então, viva as rolas grossas e grande
Bruno Essa semana está sendo corrida, preciso ficar mais tempo do que necessário na empresa, trabalhar com o meu irmão não é tão bom e fácil quanto parece, ainda mais quando você é um arquiteto exigente e seu irmão é um engenheiro acomodado e tarado. Recentemente chegou uma técnica de segurança do trabalho aqui, ela é bem mais velha, mas pensem em uma mulher bonita, porém ela é um sargento e adivinhem? Henrique está pagando de Don Juan, mas só leva patada, a moça parece não está afim, mas ele não desiste.No meu horário de almoço pensei em ligar para a Renata, mas desisti, afinal eu a vi domingo e hoje ainda é quarta-feira, não quero ser precipitado. Mas um jantar em um bom restaurante, uma taça de vinho e depois uma foda bem dada seria muito bom para o início da semana. Abro o aplicativo de conversa e vou direto na sua janela de bate papo, e ao ver que ela estava on-line resolvo arriscar.>>Boa Tarde! Pensei em um jantar, um bom vinho e uma boa companhia. Topa?<
BrunoNormalmente eu não fico ansioso para poder encontrar uma mulher, até porque todos os meus encontros tem a mesma finalidade, e a maioria deles são em um quarto de motel. Mas Renata é uma caixinha de surpresas, ela é imprevisível. Nosso último encontro começou em um restaurante e terminou por lá mesmo. Depois recomeçou em uma boate e terminou em um motel. Sendo assim não é possível prever o que irá acontecer, por isso essa ansiedade.No meu guarda roupa escolho uma roupa mais casual, normalmente eu sairia de terno, mas com ela não acho que combine, então pego uma blusa preta, uma calça jeans clara e touche. Estou pronto. Abusando um pouco do perfume, pego a chave do carro e vou de encontro a Renata, a mulher caixinha de segredos.Em vinte minutos estou parado na porta de sua casa, pego meu celular e ligo para ela.— Cheguei. — digo— Estou indo. — sua voz sensual responde do outro lado da linhaAnsioso aguardo pro lado de fora, em cinco minutos ela aparece na porta de sua casa. "
RenataAo sentarmos em uma mesa ao ar livre, minha mente não raciocina, me droguei com a fumaça do churrasco e eu só consigo imaginar pedaços de carne, coração, linguiça, asinha... Hummmm... chego até a salivar de tanta vontade de comer.— Confesso que tenho inveja do que está desejando tanto. — Bruno diz divertidoDou-lhe um sorriso sincero, hoje ele ganhou dez pontos comigo, então terá tudo de mim, inclusive o meu bom humor.— No caso você está com inveja de um espeto de coração de galinha que foi o que acabei de devorar mentalmente. Ele não faz uma cara muito boa, então resolvo defender minha gordice.— Não julgue algo sem nunca ter provado. O garçom vem nos receber e então eu digo:— Boa Noite! Pode começar nos servindo uma porção de coração de galinha, o resto esse rapaz a minha frente decide. — falo pro garçom, mas olhando pro Bruno que está com um sorriso nos lábios, ao final do pedido dou-lhe uma piscadela. — Qual é o nível da sua fome? — Bruno me pergunta— Exageradamente