Mente blindada

Renata

Ao sentarmos em uma mesa ao ar livre, minha mente não raciocina, me droguei com a fumaça do churrasco e eu só consigo imaginar pedaços de carne, coração, linguiça, asinha... Hummmm... chego até a salivar de tanta vontade de comer.

— Confesso que tenho inveja do que está desejando tanto. — Bruno diz divertido

Dou-lhe um sorriso sincero, hoje ele ganhou dez pontos comigo, então terá tudo de mim, inclusive o meu bom humor.

— No caso você está com inveja de um espeto de coração de galinha que foi o que acabei de devorar mentalmente.

Ele não faz uma cara muito boa, então resolvo defender minha gordice.

— Não julgue algo sem nunca ter provado.

O garçom vem nos receber e então eu digo:

— Boa Noite! Pode começar nos servindo uma porção de coração de galinha, o resto esse rapaz a minha frente decide. — falo pro garçom, mas olhando pro Bruno que está com um sorriso nos lábios, ao final do pedido dou-lhe uma piscadela.

— Qual é o nível da sua fome? — Bruno me pergunta

— Exageradamente
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